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Resumo – Esquerdas, Juventude E Radicalidade Na América Latina Nos Anos 1960 e 1970

Por:   •  21/8/2023  •  Trabalho acadêmico  •  1.660 Palavras (7 Páginas)  •  79 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA – UEPB

CENTRO DE HUMANIDADES – CAMPUS III

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA

COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA DA AMÉRICA

DOCENTE: DMITRI DA SILVA BICHARA SOBREIRA

DISCENTE: EVA VILMA BEZERRA ALVES

PERÍODO: 2023.1

RESUMO – ESQUERDAS, JUVENTUDE E RADICALIDADE NA AMÉRICA LATINA NOS ANOS 1960 e 1970

O texto de Araújo (2008) aborda uma reflexão sobre as ideologias e os fenômenos políticos que integraram diversos países da América Latina e também da Europa nas décadas de 1960-1970, especificamente a relação entre os movimentos políticos relacionados à violência enquanto forma de reivindicação de suas pautas e lutas.

A segunda metade do século XX foi marcada pelo surgimento e crescimento de grupos políticos de esquerda, motivados principalmente pela imposição de governos ditatoriais de direita, como no caso da ditadura militar do Brasil que mesmo diante de forte repressão, consolidou a organização de centenas de militantes de esquerda que buscavam resistir as exigências e ideologias postas pelos militares.

O texto destaca que esses grupos foram crescendo cotidianamente em número e expressão em países da América do Sul, Central e na Europa. Diante da queda da União Soviética e de diversos movimentos políticos de esquerda em todo o mundo, esses grupos, formados em sua maioria por jovens, lutavam para que suas pautas não fossem apagadas e negligenciadas, configurando-se enquanto espaços e discursos de resistência ao sistema capitalista, as ideologias de direita e ao conservadorismo cultural, político e econômico.

Todavia, para além das discussões no cenário político, esses movimentos tornaram-se radicais ao adotar a violência social enquanto uma das formas de resistir e politizar. Conforme a autora, guerras como a do Vietnã, onde os vietnamitas conseguiram resistir ao confronto armado com os americanos, expressando vitórias de movimentos de esquerda no Mundo impulsionaram a construção dessa concepção para os grupos residentes da América Latina.

Além disso, outras revoluções socialistas em locais da Alemanha, Itália e outros países europeus também foram exemplos interpretados por esses radicais que compreenderam ser esse o modelo necessário de reivindicação social: confronto armado, violência e resistência pela força para além do discurso. As revoluções em Cuba, China e Venezuela demonstram um pouco dessa realidade, porém, diversos autores, pesquisas e outros militantes destacam que adoção dessas manifestações violentas não representam a luta marxistas e os ideais de esquerda, sendo necessário repensar as consequências práticas dessas ações para aquele período e para os dias atuais.

 

RESUMO – A EMERGÊNCIA DO TEMA DOS DIREITOS HUMANOS NA AMÉRICA LATINA

O texto de Quadrat (2008) aborda características históricas e sociais dos direitos humanos no Mundo, desde sua fundamentação até sua atual configuração. Conforme a autora a discussão sobre os direitos humanos não é recente, estando presente em diálogos, pesquisas e pautas políticas e sociais desde o século XVII, todavia, a emergente necessidade de consolidar um documento e diretrizes essenciais para a vida humana foi impulsionada mediante as guerras mundiais.

Diante das graves consequências deixadas pelas guerras em todo o mundo, surgiu a Organização das Nações Unidas (ONU) e por meio dela, a elaboração conjunta de um documento internacional que assegurasse o respeito à vida humana e, por conseguinte, à paz mundial. Em 1948, foi criada a Declaração Universal dos Direitos Humanos, assinada por 48 países que concordaram com as diretrizes elaboradas no documento que buscava assegurar princípios elementares para o respeito a vida humana, buscando combater cenários de violência, injustiça e barbárie social.

Contudo, nem todos os países assinaram esse pacto, diante de concepções políticas particulares, o que também foi motivo de descumprimento desses ideais anos depois por parte de países que também assinaram o documento. A imposição de ditaduras militares e governos ditatórias são exemplos de articulações políticas que na prática, promoveram ações contra a vida humana e a dignidade, rompendo com princípios essenciais de respeito a vida humana.

A ideia de que “os direitos humanos defendem os bandidos” não é um discurso recente, pelo contrário, grupos conservadores abordam essa tese de forma contínua e contundente por entenderem que os direitos humanos básicos (saúde, educação, segurança, defesa, justiça, lazer, entre outros) só devem ser garantidos para uma parte da sociedade, especialmente para as classes e pessoas que reproduzem espectros similares de sua concepção política e econômica.

Diante da “ameaça comunista”, nas décadas de 1960, 1970 e 1980, diversas ditaduras (inclusive no Brasil) assassinaram milhares de pessoas, violentaram e romperam com o direito humano, justificando serem atos necessários para evitar a construção de uma sociedade “sem lei”. Contraditoriamente, esses movimentos extremistas, tanto da direta quanto da esquerda, por parte dos grupos de resistência que também adotaram a violência e o confronto enquanto suas formas de ação promoveram ações que negaram e ainda negam o direito a vida para todas as pessoas em prol de suas ideologias políticas.

Na atualidade, a luta pelos direitos humanos permanece enquanto uma pauta necessária, principalmente nos países da América Latina diante de tantas revoluções políticas e sociais, confrontos entre grupos políticos e outros fenômenos que ameaçam o respeito a vida.

RESUMO - A POLÍTICA EXTERNA DOS EUA, OS GOLPES NO BRASIL, NO CHILE E NA ARGENTINA E OS DIREITOS HUMANOS

O texto de Joffily (2018) promove uma discussão crítica acerca da política externa norte-americana, especialmente no que se refere a influência do país na imposição de ditaduras militares em diversos países, além de confrontos armados em nações da América do Sul, Central, Europa e do Oriente Médio.

Segundo a autora, para compreender essas relações americanas com esses conflitos faz-se necessário estudar a História e a forma como os governos estadunidenses posicionaram-se acerca de diversos conflitos e ideologias ao redor do mundo. Depois das guerras mundiais, o aprofundamento da guerra fria, o desenvolvimento tecnológico e econômico do país, os Estados Unidos tornaram-se uma das principais nações do mundo, criando relações comerciais, econômicas e políticas com diversos outros países diante dos seus interesses.

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