Resumo German Industrialization por Richard Tilly
Por: henriquena • 29/5/2018 • Resenha • 385 Palavras (2 Páginas) • 593 Visualizações
Relatório de Leitura “German Industrialization” por Richard Tilly[pic 1]
Nome: Henrique Nogueira de Avila Sala: 3ºC Economia
Richard Tilly descreve o processo de industrialização da Alemanha por meio de mudanças institucionais e explica como a história da Prússia moldou o formato industrial alemão, assim como sua matriz institucional.
No processo de industrialização alemã, houveram melhorias indubitáveis no bem-estar de sua população, assim como um aumento exponencial da renda per capita de seu povo, além do aumento de sua expectativa de vida, durante o século 19, principalmente no final.
No estudo desses processos, Tilly periodiza-os em três estágios: preparação das pré-condições para o crescimento moderno; uma fase de crescimento acelerado (Take-Off) a partir de 1970, caracterizada pelo aumento na produtividade e maiores salários reais per capita; uma fase de crescimento industrial (“Drive to Maturity”).
Para que esse desenvolvimento industrial pudesse acontecer, são necessárias algumas pré-condições para que servissem de base, focando principalmente no papel da tecnologia estrangeira e a imitação alemã, a reforma agrária prussiana e a criação dos Zollverein.
A reforma agrária e institucional prussiana foi fundamental para a Industrialização Alemã, já que quebrava com a ordem feudal anterior, e garantia direitos de propriedade individuais e trabalho assalariado na agricultura, assim como os direitos de liberdade dos camponeses. Essa liberdade veio da necessidade de os lordes se livrarem da obrigação de garantir ajuda aos camponeses em tempos de necessidade.
Ou seja, uma relação de mercado passou a substituir a hierarquia feudal, além da possibilidade de os camponeses poderem comprar a terra em que se utilizaram previamente. Essas reformas encorajaram o aumento de produtividade na agricultura, além de grandes efeitos na distribuição de riqueza e na estrutura social prussiana.
Como não haviam terras para todos, houveram alguns camponeses que acabaram “sem-terra” e tiveram que se adaptar para sobreviver, ou seja, passaram a migrar para outros países, ou procuraram trabalhos não relacionados à agricultura Alemanha a dentro. Os beneficiários dessa terra e das novas reformas sobre os direitos de propriedade, acabavam por apoiar esse sistema e, por conseguinte, apoiavam a existência dos burgueses, aqueles que trabalhavam com atividades não relacionadas à agricultura.
Na fase de industrialização Alemã, a maior força por trás desse crescimento econômico acelerado era a construção de vias férreas para os trens, pois além de melhor a infraestrutura e logística de transporte pro país, alimentava a indústria pesada.
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