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Resumo do texto de José Augusto Drummond, Patrimônios Natural e Cultural

Por:   •  19/10/2018  •  Resenha  •  995 Palavras (4 Páginas)  •  711 Visualizações

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        O texto “patrimônios natural e cultural: endereços distintos nos espaços urbanos, rurais e selvagens” do autor José Augusto Drummond, argumenta sobre as definições do que se trata a natureza e a cultura de forma conceitual, e por ser um tema complexo ele o aborda no angulo “das marcas que a cultura humana deixa nas paisagens naturais” onde a cultura se apropria da natureza e a modifica, e a natureza condiciona e altera a cultura.  Para refletir melhor sobre os conceitos de natureza e cultura ele cita outros conceitos de classificações de espaços, sendo eles Cidade/Urbano, Campo/Rural, Terras incultas ou selvagens.

O autor confirma que a uma distinção entre natureza e cultura e a mesma precisa ser reconhecida para entender corretamente a capacidade de que a cultura pode afetar e até modificar a natureza. O texto usa a definição de natureza como um conjunto de componentes abióticos e bióticos, existente mesmo antes e sem presença da cultura humana, tendo sua própria historia natural construída recorrente a comportamentos e mudanças dos fenômenos naturais deste da formação do planeta, independentes da cultura humana, sendo a cultura recém-surgida no relógio geológico (Escala de tempo geológico representando a linha do tempo desde a formação da Terra até o presente).

E interessante que o autor em seu texto sustenta três fatos sobre á historia da natureza sendo o primeiro “A historia natural tem uma existência objetiva indelével” segundo “Essa historia continua a evoluir mesmo quando há olhos humanos para contemplar a natureza nas suas continuidades e transformações” e por ultimo “O advento da cultura não faz com que os humanos controlem ou comandem essas continuidades e transformações”, com isso podemos observar a ideia que o autor tem sobre esse tema e que a historias da natureza continua mesmo sem a relevância de nos seres humanos.  A cultura é citada “Como um conjunto comunicáveis, não necessariamente coerente entre si, construído pelos seres humanos, onde se expressa também nos objetos materiais construídas (ferramentas artesanatos etc) com um valor simbólico aos seres humanos, onde a natureza pode criar condicionamentos caminhos preferencial a cultura”.

 A cidade/urbano e local onde a cultura predomina sobre a natureza, tipicamente esses locais são ricos de patrimônio cultural/histórico como, por exemplo: a arquitetura, urbanismo, monumentos, templos, artesanatos, artes, museus, bibliotecas e etc. São locais onde humanos controlam a natureza de forma mais clara, mudando dramaticamente suas paisagens, não imune aos fenômenos naturais, à cidade/urbano também chamado de segunda natureza ou natureza construída, leva o titulo do “O urbano é a Capital do Patrimônio”.

 O campo/rural e o local onde a cultura humana se encontra com a natureza, sendo que a natureza e afetada muito menos que na cidade/urbano, enquanto na cidade/urbano temos indústrias animais domésticos concentrações de massas de pessoas no campo rural temos a agricultura, a da pecuária, do cultivo de plantas domesticadas e criação de animais de grande porte, frutos acumulados de diversas culturas passadas de geração em geração. Mais a maioria dessas atividades modificam a natureza um exemplo e a agricultura, uma atividade passada por inumaras gerações pela cultura do ser humano, no espaço campo/ rural essa atividade pode afetar a natureza causando à eliminação da fauna nativa na região, flora irrigação, queimadas, fertilização dos solos. “O campo rural e visto como um lugar de um patrimônio misto-cultural e natural”. ,

Terras incultas ou selvagens: É o local onde a “presença da cultura humana e invisível ou leve ou rarefeita” tem a percepção de que neste local a natureza e intocável onde se modifica apenas pelos vetores de fenômenos naturais, onde há apenas historia natural. Essas áreas normalmente são locais de difícil acesso aos seres humanos, raramente fazem divisa com o a cidade/urbano, porem muitas vezes com o campo/rural. São locais escolhidos para guarnições militares, missões religiosas, expedição cientifica entre outros, “quando essa terra inculta abriga algum grupo ou sociedade humana estão em processo de incorporação aos espações urbanos e do campo/ rural, essa sociedade são classificados pelos rurais de pelos urbanos de selvagens” esse povos denominados selvagens sofrem um alto grau de discriminação por aqueles que moram em área cidade/urbano e campo/rural, são denominados os selvagens como sem cultura, sem família, sem religião e sem moral. Porem em terras incultas onde estão habitadas se torna um local por excelência de atividade humanas chamadas de extrativistas (caça, coleta vegetal e pesca), e por mais que pareçam leves essas atividades, modificam a natureza de alguma forma, porem essas intervenções em pequenas escalas deixam marcas quase imperceptíveis aos olhos do “citadino (aquele que nasceu na cidade)” e do “rurícola (aquele que vive no campo)”, as terras incultas desabitadas ou habitadas são o lugar predominante do patrimônio natural.

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