Revolução Verde

Revolução verde

Em contexto de “Guerra Fria”, dec. de 50, havia uma tensão dos EUA liderando o bloco capitalista e de outro lado a União Soviética liderando o bloco socialista. A partir dessa premissa temos a ONU (Organização das Nações Unidas que é uma organização intergovernamental criada para promover a cooperação internacional) que era praticamente financiado pelos EUA, então tinha o dever de atender os interesses Norte-americanos, e os Estados Unidos. Juntos começam a promover uma política de ampliação da produção agrícola em países subdesenvolvidos. E muitos desses países a pouco haviam se tornado independentes, ou seja, eram politicamente frágeis, expostos a influências internacionais.

Com a finalidade de aumentar a produção de alimentos, a ONU e os EUA ganharam confiança desses países. Pois muitos dos países com maior população, como na Ásia, estavam passando fome e acreditavam que através da melhoria na produção agrícola, essa escassez de alimentos acabaria. Porém a ideia dessas duas grandes potencia não era somente acabar com a fome, mas sim evitar focos de insatisfação nesses países subdesenvolvidos. Evitar que os países ainda não aliados aos norte-americanos se aliassem a União Soviética.

Os EUA, apoiados na ideia malthusiana de que quanto maior população, maior a fome, ofereceram a modernização das práticas agrícolas para aumentar a produção de alimentos. Através do uso de adubos químicos, sementes selecionadas, inseticidas, irrigação artificial e mecanização.  A partir de então a agricultura passou a depender cada vez menos dos recursos locais, e cada vez mais dos tratores, colheitadeiras, arados, agrotóxicos e ração animal produzidos pela indústria. Como consequência positiva acontece um forte aumento na produção agrícola, principalmente na produção de trigo, milho e arroz que se tornam sementes melhoradas. Essas melhorias, em um futuro, gerarão consequências negativas no que chamamos de “transgênicos”.

Porém o problema da fome não acabou, pois essas produções foram destinadas a praticas de exportação, consequentemente, exportando para países mais ricos. Ou seja, a produtividade realmente aumentou, mas a disponibilidade de alimentos continuou a mesma.

É importante que se registre que a Revolução Verde foi introduzida no Brasil no período da ditadura militar, como parte da estratégia de modernização do país. O processo de modernização incluiu ainda a rápida industrialização, principalmente do Sudeste do país, a construção da infraestrutura necessária (estradas, centrais elétricas, portos, sistemas de comunicação, etc.), e a liberação de parte da mão-de-obra rural para mover as indústrias da área urbana. O regime militar foi capaz de “modernizar” o campo brasileiro, sem alterar o elevado grau de concentração de terras que caracterizava (e caracteriza) a estrutura agrária nacional (MOREIRA, 2000).

Os pacotes tecnológicos patrocinados pela modernização da agricultura e impactos socioambientais

A modernização da agricultura além de trazer um aumento na produção de alimentos, trouxe também diversos impactos para a natureza. Com todo seu maquinário, seleção de sementes, agrotóxicos e aumento do uso químico o solo e todos os recursos naturais foram se degradando.

Os impactos positivos gerados por esse processo de modernização foi o aumento da produtividade agrícola em países não industrializados, proposto pela “Revolução Verde”. O desenvolvimento agrícola, vindo de todo o maquinário utilizado para uma produção mais rápida. Expansão da fronteira agrícola e desenvolvimento tecnológico.