TRABALHO DE SABERES E METODOLOG IA DO ENSINO DA HISTÓRIA 1

[pic 1]UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

CURSO DE PEDAGOGIA

SABERES E METODOLOGIAS DA HISTÓRIA 1

Palmeira dos Índios

2017

MIRELY ALVES CARDOSO DE LIMA

TRABALHO DE SABERES  E METODOLOG IA DO ENSINO DA HISTÓRIA 1

        

        Trabalho apresentado no curso de Pedagogia da Universidade Federal de Alagoas como requisito parcial para aprovação na disciplina de Saberes Metodologias do Ensino da História1

Orientador: Prof. Lídia

Palmeira dos Índios

2016

Fichamento- O que é História? Vavy Pacheco

BORGES, Vavy Pacheco. O que é História.e.ed.rev.São Paulo:Brasiliense

Vavy Pacheco Borges,aborda nos capítulos em seu livro dos aspectos: primeiramente, a história da História e em seguida a História “hoje em dia”. Ela faz todo um histórico de qual caminho essa disciplina percorreu até adquirir um caráter científico e, após isso, aborda como a mesma vem sendo trabalhada “hoje em dia”, considerando o contexto no qual o livro foi escrito.

 A autora começa apontando como teria se iniciado a história, abordando a principio a mitologia, que segundo ela seria a primeira maneira de fazer hitória, onde os mitos referem-se a uma história sagrada, ocorrida sempre de um tempo primordial, como a presença de entes sobrenaturais e que contam a origem de um determinado povo. Apoia sua ideia com diversos exemplos, como a mitologia egípcia, mesopotâmia e grega.

Em seguida fala do tão chamado “Pai da História”, Heródoto, historiador grego que escreveu principalmente sobre as Guerras Médicas, travadas entre Gregos e persas, logo comenta também acerca de outro historiador grego, Tucídides, que trabalhou com a história da Guerra do Peloponeso.

Abordando, por conseguinte sobre a história teológica e como a mesma foi trabalhada durante a idade média e o começo da Idade Moderna, bem como o começo do humanismo vemos o fim de uma explicação teológica acerca do mundo e uma e uma busca por uma explicação racional, no período que vai do século XVI até o século XIX, também como o iluminismo, ocorre a ascensão dos Estados Nacionais e uma teoria que ficará conhecida como Positivismo. Este será a primeira tentativa de dar a História um caráter científico, nele a história a ter um método específico e um objeto claro de estudo. Os historiadores dessa corrente trabalham sobre tudo a História Política, utilizam uma narrativa de acontecimentos, fazem a história com uma visão de cima, que deve ser objetiva e baseada, em documentos oficiais. Nesta mesma época surge outra corrente historiográfica com uma visão diferente da abordada pelos positivistas o marxismo. Essa trabalhava juntamente com o dualismo e com uma história econômica e social. Para o marxismo em toda sociedade e durante too o processo histórico sempre houve uma luta entre os mais abastados e menos fortunados. “Aos poucos, porém, vão aparecendo influencias dessa teoria da história; até o século XX, a chamada história positivista é uma história escrita sempre sobre o viés nacional, orientada por preocupação essencialmente política” pág. 39.

Aponta ainda que “ao terminar o século XX, cada vez mais a perspectiva de que uma obra de história é uma construção de próprio historiador se impõe: è ele quem escolhe seu objeto, escolhe como vai trabalhar”.  pág. 45

A história não é neutra, ela não é apenas o passado, mas um olhar dirigido ao passado, ou seja, a história não é só reprodução, mais é tida como forma de conhecimento. A história do homem, e todos desempenha nela um papel, ou seja, uma ação concreta a desempenhar na história. “ A função da história, desde seu inicio foi a de formar a sociedade  uma explicação sobre ela mesma. A história se coloca hoje em dia mais próxima as outras áreas do conhecimento”.

O livre fala da interdisciplinaridade, cada área tem seu enfoque específico, ou seja, exige a cooperação entre diversas áreas, é um trabalho interdisciplinar. A história procura entender as transformações e acontecem várias mudanças, crises e rupturas. “ O tempo é a dimensão de análise da história”. Analisamos o tempo e a história, percebemos mudanças e transformações lentas. Hoje em dia, ainda temos sociedade com formas de vidas primitivas, que pode ser considerada como um período pré-histórico. Então não se percebe ainda, como exemplo, uma linha constante e progressiva da passagem, a partir da antiguidade do trabalho escravo ao trabalho assalariado.

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