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A Ditadura do proletariado

Por:   •  29/10/2018  •  Seminário  •  1.254 Palavras (6 Páginas)  •  160 Visualizações

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A ditadura do proletariado

A vitória da revolução social na Rússia representou uma alternativa. Configuraram-se, assim um intenso embate entre capitalismo e comunismo. O processo de consolidação da Revolução Russa foi longo. As primeiras medidas do novo governo estava a reforma agrária. Previa a abolição da propriedade privada. Além dessa coletivização, os camponeses passaram a ter o controle da produção e da distribuição dos bens agrícolas. A rápida industrialização do país foi postergado, impuseram o regime de partido único, a chamada ditadura do proletariado. Levando o rompimento com aliados, mas a posição bolchevique fortalecida pela vitória nas eleições para o Parlamento e pela saída da Rússia da guerra. O país perdia vários dos territórios anexados. O regime teria de enfrentar a oposição, com o objetivo de neutralizar a revolução, impuseram bloqueios econômicos e isolamento diplomático aos russos, incentivaram a formação de grupos contrarrevolucionários o Exército Branco, incentivou-se assim a guerra civil. A produção era inferior á existente antes da revolução na agricultura, o governo adotou a nova política econômica, permitindo o retorno da iniciativa privada. Buscava-se o capital estrangeiro, a formação de novas empresas. Em 1922, a guerra civil chegou ao fim, surgia a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Naquele ano Lênin adoeceu e se afastou, falecendo dois anos depois. O poder seria disputado por Josef Stalin e Leon Trotsky.

Sob o poder de Stalin

Coube a Stalin a consolidação do regime soviético, foram instituídos os panos Quinquenais, o estado assumido o planejamento econômico. As terras coletivizadas, os recursos arrecadados destinados ao desenvolvimento industrial. A ideia era construir o comunismo na Rússia, antes de expandi-lo para o mundo. Leon Trotsky foi expulso e acabou se exilando no México, onde foi assassinado por Stalin. Para os opositores seriam instituídos campos de concentração. O governo institucionalizou o terror e o medo, dando origem a uma sociedade totalitária e dominada por um restrito grupo organizado em torno de um partido único.

REVOLUÇÕES SOCIAIS: RÚSSIA E ESPANHA. O primeiro grande ensaio de uma revolução social aconteceu em Paris, no ano de 1871. Naquela época, os franceses estavam envolvidos na guerra Franco-Prussina, que, por um lado, resultou na unificação alemã e, por outro, no fim da monarquia francesa, com a derrubada do rei e a instituição de um governo republicano. No entanto, descontente com as primeiras medidas do novo governo, a população parisiense expulsou os governantes e decretou a autonomia na cidade, nascia a Comuna de Paris. (Parágrafo) Na Comuna, o poder era exercido por um conselho formado por representantes de bairro: trabalhadores braçais, artistas, intelectuais e representantes das diversas correntes políticas, como marxistas e anarquistas. Os funcionários públicos eram escolhidos por eleições, e várias iniciativas tinham por objetivo eliminar a escravidão do salário.

DOMINGO DE SANGUE. No início do século XX, era praticamente impensável a possibilidade de uma revolução social na Rússia, pois a sociedade era dividida em burguesia e proletariado. (Parágrafo) A sociedade era controlada por uma aristocracia de base rural, que dividia seus privilégios com militares, responsáveis pela lógica repressiva do czarismo. Na base, estavam os camponeses.(parágrafo) Na virada do século XIX para o XX o clima era de insatisfação generalizada, com o predomínio da pobreza no campo e de relações de trabalho nas cidades. Em 1904 a situação foi agravada em razão de o governo sustentar um guerra contra o Japão. À época, as relações com os povos vizinhos caracterizavam-se por uma política imperialista, com intervenções constantes, principalmente contra os japoneses, outra sociedade de forte traço expansionista. A população russa reagia a essa situação com greves e manifestações, sempre reprimidas com violência pelo governo. (Parágrafo) No domingo de 22 de janeiro de 1905, uma multidão ocupou a frente do palácio de inverno e Czar, exigindo audiência. O governo respondeu com tiros, dispersando o grupo e provocando centenas de mortes. Para amenizar as pressões internas, adotaram-se ainda medidas que permitiram uma abertura política, com a criação de um Parlamento, a Duma, que funcionaria plenamente nos anos seguintes.

Revolução na Espanha

Entre ideologias que impulsionaram as revoluções sociais dos séculos XIX e XX, o anarquismo foi uma das que obteve maior destaque, servindo até mesmo de contraponto aos projetos baseados nas teorias de Karl Marx (1814-1876) e Friedrich Engels (1820-1895). Foi o que ocorreu, por exemplo, na Revolução Espanhola, que se estendeu entre 1931 e 1939, às vésperas da Segunda Guerra Mundial. Esse conflito configurou-se como um embate entre grupos de ideologias fascistas e comunistas.

Havia décadas que a influência anarquista era forte na Espanha. Para os anarco-sindicalistas, inspirados nas ideias de Mikhail Bakunin (1814-1876), tanto a greve como a Revolução serviam para construir uma sociedade sem nenhuma forma de poder, propriedade privada ou prática religiosa. Concebiam, portanto,

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