A IDEOLOGIA DE GÊNERO NAS INSTITUIÇÕES MILITARES

IDEOLOGIA DE GÊNERO NAS INSTITUIÇÕES MILITARES

Na contemporaneidade, a diversidade de gênero assola no Brasil tema crucial para convivência social, este encontra-se mais sensível na seara militar, uma vez que tradicionalmente o homem é visto como homem e a mulher como mulher não comportando outra forma de ideologia. Nesse contexto, dois fatores não podem ser negligenciados: A resistência das instituições militares em discutir as questões relacionadas sobre o tema e o preconceito sofrido pelos militares.

As instituições militares carregam tradicionalmente um enigma para com os seus membros, isto pois, encara a profissão como algo patriarcal que não comporta medidas capazes de por “em xeque” a sua cultura, pela qual afirmam dogmas de cunho intolerantes às diferenças de identidade, isso por sua vez desencadeia um sentimento de exclusão e hostilidade aos componentes da corporação, no entanto, a violência, seja qual for à maneira como ela se manifesta é sempre uma derrota.

Além disso, o preconceito é evidente, não só em uma visão institucionalizada, mas como um todo, ou seja, o Brasil é o país onde pessoas são injustificadamente e duramente humilhadas e em casos extremos mortos por não se encaixarem no padrão tradicional imposto.  Segundo Pierre Bordieu: a violação aos Direitos Humanos não consiste somente no embate físico, o desrespeito está -sobretudo- na perpetuação de preconceitos que atentam contra a dignidade humana ou de um grupo social.

Diante do exposto há necessidade de medidas serem tomadas, é imprescindível com vista a Constituição Federal em que afirma que todos são iguais perante a lei sem distinção de qualquer natureza que o Estado crie medidas como forma de aceitação nas instituições militares, a fim de amparar e assegurar a cidadania entre os diversos gêneros existente visando sobretudo a sua inclusão e redução das discriminações dos seus membros.

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