A LUTA DA LIGA DOS CAMPONESES POBRES NO ESTADO DE RONDÔNIA
Por: jeffersonro • 22/3/2019 • Projeto de pesquisa • 3.502 Palavras (15 Páginas) • 304 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO DE JI-PARANÁ
JEFFERSON J. S. PORTUGAL
PAULA KAROLINE C. SILVA
ROBERTA DA SILVA PEREIRA
TAIRINE BATISTA BARROS
A LUTA DA LIGA DOS CAMPONESES POBRES NO ESTADO DE RONDÔNIA
JI-PARANÁ
2013
JEFFERSON J. S. PORTUGAL
PAULA KAROLINE C. SILVA
ROBERTA DA SILVA PEREIRA
TAIRINE BATISTA BARROS
A LUTA DA LIGA DOS CAMPONESES POBRES NO ESTADO DE RONDÔNIA
Projeto de pesquisa apresentado na disciplina de Instrumentalização Científica ministrada pela professora Dalva Felipe.
JI-PARANÁ
2013
SUMÁRIO
1. JUSTIFICATIVA 4
2. PROBLEMÁTICA 4
3. QUESTÃO NORTEADORA 5
4. OBJETIVOS 5
4.1. Geral 5
4.2. Específicos 5
5. REVISAO DE LITERATURA 5
5.1. Os camponeses e a Reforma Agrária 5
5.2. A Liga dos Camponeses Pobres 7
5.3. A Luta pela terra 9
5.4. O Conflito de Santa Elina 9
5.5. Outros Movimentos 10
6. METODOLOGIA 11
7. RECURSOS 11
7.1. Humanos 11
7.2. Materiais 12
8. CRONOGRAMA 12
REFERÊNCIAS 12
JUSTIFICATIVA
Atualmente, o conhecimento que se tem sobre a Liga dos Camponeses Pobres (PLC) é muito restrita, sendo um movimento camponês combatido em todo o Brasil. A LCP é acusada de ser apenas uma “organização guerrilheira”, os apoiadores confrontam isso e tem respondido as acusações com campanhas nacionais pela liberação de dirigentes e ativistas presos.
Para desvendar os mitos e verdades que existem sobre a LCP, como sua atuação de quando invadem terras sendo elas produtivas ou não, os conflitos muitas vezes trágicos com a polícia e os proprietários das terras.
Com a realização desta pesquisa espera-se que a sociedade compreenda melhor os motivos almejados pelos os integrantes da LCP, assim como entender a importância da reforma agrária para os menos favorecidos.
PROBLEMÁTICA
A luta pela terra vem se arrastando ao longo da História do Brasil, na qual o modelo de ocupação das terras se efetivou através do latifúndio, ou seja, das grandes extensões de terra que eram concedidas aos apadrinhados do rei. Mais tarde com a aprovação da lei das terras, estabelece que a aquisição das mesmas se dariam mediante a compra. Todavia, como a maioria da população brasileira era composta de ex-escravos e camponeses pobres, logo a aquisição desse patrimônio ficava cada vez mais inacessível a esses grupos de pessoas.
Na contemporaneidade, em virtude da opção política pelo agronegócio, a situação da terra tomou novas proporções, quais sejam: conflitos agrários em todas as regiões e o recrudescimento do governo federal no que tange a política de desapropriação de terras para atender os acampados.
No Estado de Rondônia os conflitos pela posse da terra na década de 90 do século passado, principalmente na região do cone sul, e de modo mais específico no município de Corumbiara, onde se travou um embate entre os camponeses e o proprietário da Fazenda Santa Elina, os primeiros recusaram a cumprir o mandato de reintegração de posse. Em síntese essa pesquisa pretende elucidar os seguintes questionamentos:
- O que levam os camponeses se apropriarem de terras, lutarem por elas e resistir aos empecilhos nesses conflitos envolvendo policia e donos das terras?
- A resistência camponesa não é movimento novo. De qual historia ela pertence e por quem?
QUESTÃO NORTEADORA
Qual o motivo da resistência dos camponeses às ações de reintegração de posse decorrente do processo de exclusão a que são submetidas na sociedade burguesa?
OBJETIVOS
Geral
Analisar os motivos que levam a Liga Dos Camponeses Pobres (LCP) a lutar pela terra e as formas de resistência de reintegração de posse.
Específicos
- Identificar os requisitos utilizados pela LCP para selecionar a propriedade e ser ocupada.
- Conhecer as dificuldades encontradas pelos integrantes da LCP quando ocupam determinada terra.
- Observar o comportamento dos integrantes da LCP diante de determinações da justiça, como o mandado de reintegração de posse.
REVISAO DE LITERATURA
Os camponeses e a Reforma Agrária
“Seria o modo de vida camponês incompatível com capitalismo ou o capitalismo é incompatível com o modo de vida camponês? (FERNANDES, 2007, p. 15)”. A resposta para essa questão oportuna seria que o capitalismo não permite que todos os camponeses possuam sequer uma vida, pelo menos uma digna, tendo que lutar por um pedaço de terra.
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