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A Nação e Civilização no Trópicos

Por:   •  21/12/2018  •  Resenha  •  1.140 Palavras (5 Páginas)  •  217 Visualizações

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Fichamento dos textos; Nação e civilização nos trópicos: O instituto histórico e Geográfico Brasileiro e o Projeto de uma História Nacional.

De Manoel Luiz Salgado Guimarães.

 -No século XIX, começa a se pensar na história propriamente dita, o que eu ganha força em discurso historiográfico e conquista definitivamente seu espaço na universidade como disciplina de história.  

-Na Europa, esse campo já era observado desde do início do século, entretanto, a discussão nacional ocupa um espaço maior.

-No século XIX houve um lugar privilegiado na produção historiográfica no Brasil, marcado por uma profunda marca elitista, herdeira de uma tradição iluminista. Logo, esse foi o lugar de onde o discurso historiográfico do Brasil foi produzido. Michel de Certeau, desempenhará um papel muito importante na construção da historiografia.

 - No processo de consolidação do Estado Nacional viabilizou a questão de se pensar em uma história mais sistematizada. Se criou, em 1838, o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) que aponta a uma materialização do empreendimento, com finalidade de dar uma identidade a “ Nação brasileira”. José Bonifácio, em 1813, já alertava sobre certas dificuldades poderiam aparecer em uma gestão de um projeto nacional, relacionadas a escravidão e a população indígena. (p.02)

 - No processo de definir a identidade do Brasil, foi importante e definiu-se também o “outro” em relação a Portugal, que se não se opôs a metrópole portuguesa, a nova Nação brasileira a reconhece como continuadora de uma tarefa civilizadora. (p.02)

-Esta mesma historiografia, excluirá os negros e índios dessa noção de civilização. Que será restrita aos brancos, se opondo a abrangência que se propunha no espaço europeu” [...] Configurando o “outro” nessa civilização excludente, que serão os latino-americanos.  (p.03)

-Haverá uma temática indígena no IHGB que travou um debate em a literatura e a história, argumentando sobre a viabilidade da nacionalidade brasileira ser representada pelos indígenas. A literatura vai vincular o indígena como portador da “brasilidade”. (p.08)

- Em 1851 relação entre monarquia e instituição fica ainda mais clara, deixando ainda mais forte o movimento iluminista. (p.08)

- O papel de construir a nação foi por uma elite letrada imperial, nesse sentido era muito fácil forçar a real história que pertencia ao brasil (p.10)

“As reflexões contidas no já citado, trabalho de von Martius relativo forma de tratar a questão indígena, assim como em um artigo de Varnhagen 50, que viria a se posicionar radicalmente contra o projeto do romantismo [...] indígena em representante da nacionalidade brasileira [...] Em sua opinião, a catequese seria a forma mais adequada. ” (p.17). Uma forma de transformar a identidade indígena em algo totalmente controverso a realidade deles.

-O artigo publicado na revista, por Januário da Cunha Barbosa, relata sobre a opinião dele em que a escravidão era responsável pelo atraso da civilização, procurando resgatar a figura do indígena como uma solução para esse atraso.

-Conforme o trabalho adquiriu uma importância nos debates pelo IHGB, a revista levantou alternativas para uma solução na questão da escravidão, ou seja, a questão da mão de obra. Foram pensadas na imigração estrangeira.

- Os temas denominados história regional, por fim, ganham força na revista. Foi privilegiado a questão de não considerar mais as regiões não nas suas especificidades, com isso destacou-se a polemica do regionalismo. Tais leituras, foram feitas a partir do IHGB no Rio de Janeiro, reunindo todos os conhecimentos ás províncias.

Fichamento do texto; A CARTA DE PERO VAZ DE CAMINHA

- O texto se dá início logo com o descobrimento das terras, logo depois, chamada de Brasil,

- Numa quarta-feira de navegação, os navegadores avistaram terras em grandes quantidades, a qual o capitão pôs o nome de Terra de Vera Cruz. Permaneceram ali nesta noite e na manhã seguinte foram em direção as terras.

- Avistaram alguns homens nus a beira da praia, conforme foram chegando mais próximos, mais homens nus foram aparecendo. Eles eram pardos e possuíam arcos nas mãos. Nicolau fez sinal para que eles colocassem no chão e eles pousaram. Ali não foi possível trocar quaisquer tipos de informações, já que eles não se entendiam com os índios.

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