Apartheid da segregação ao preconceito institucionalizado.
Por: Bruna Lopes Delmondes • 15/8/2017 • Monografia • 5.217 Palavras (21 Páginas) • 433 Visualizações
SUMÁRIO
1 Introdução 3
2- Justificativa 4
3- Referencial teórico 5
A colonização europeia na África do Sul
A ideologia do Apartheid
A institucionalização do Apartheid e os movimentos contra o Apartheid
Ação pedagógica
4- Série/ano para o qual o projeto se destina 5
5- Objetivos 5
6- Problematização 5
7- O processo de desenvolvimento 5
8- Tempo para realização do projeto 5
9- Recursos humanos e materiais 5
10- Avaliação 5
REFERÊNCIAS 8
1- INTRODUÇÃO
O projeto que pretendo desenvolver com meus alunos é sobre uma política discriminatória e racista que se desenvolveu na África do Sul no século XX, o regime do Apartheid, que vigorou de 1948 a 1994.
Nos dias atuais muito tem si falado sobre igualdade racial, porém as perguntas que surgem: a igualdade racial existe na prática? Ou ainda vivemos as sombras da segregação? O que é segregação? Como ela está presente no ambiente escolar? Já fomos vítimas de algum tipo de segregação ou discriminação? Somos todos iguais? Por que as diferenças são importantes? E por que devemos respeitar e valorizar essas diferenças?
Quando falamos em racismo, discriminação, segregação, preconceitos, muitos exemplos nos veem a mente, porém o caso da África do Sul é ainda mais horripilante, pois foi o único País no mundo onde o racismo foi institucionalizado de um modo tão severo. E o interessante que não foi uma minoria oprimida pela maioria, como é o caso de muitas situações preconceituosas e racistas que nos deparamos no dia a dia, foi a minoria que oprimiu a maioria, por meio de leis, e teve êxito por várias décadas.
Nesse projeto realizaremos aulas expositivas dialogadas, exibiremos vídeos, realizaremos a leitura de textos, realizaremos a promoção de um debate, faremos um mural com imagens em preto e branco do período do apartheid.
Como fundamentação teórica sobre o Apartheid, usarei os livros de dois autores a saber, a Historiadora brasileira Marta Maria Lopes, e o Cientista Social holandês Klaas Jonge.
Marta Maria Lopes em seu livro "Discutindo a História - O Apartheid, a ideologia do Apartheid, as lideranças negras, as perspectivas da África do Sul", trás á atenção de como a ideologia do Apartheid já estava enraizada desde a colonização, a autora também analisa os movimentos contra o Apartheid dentro do território Sul Africano, bem como seus principais líderes.
Klass Jonge viveu na África meridional durante o regime do Apartheid, colaborando como ativistas antiapartheid, durante alguns anos foi tido como terrorista pelo governo Sul Africano. No livro "África do Sul: Apartheid e Resistência", JONGE (1991) nos traz um relato e análise impressionante de quem presenciou os horrores do regime, bem como a análise do teor das leis do Apartheid principalmente para assegurar a supremacia Branca em detrimento da população Negra.
As principais fontes que irei utilizar na parte pedagógica no desenrolar do projeto será o uso de imagens e recortes de filmes, como fundamentação da fonte irei me valer dos Ricardo Barros e Peter Burke, que abortam a temática do uso de imagens na sala de aula.
Palavras-chave: Apartheid, resistência, segregação, negros, bôeres
2- Justificativa
A escolha do tema é pertinente pois o racismo, o preconceito e a segregação infelizmente é recorrente no ambiente escolar. Além do projeto ter seu conteúdo de acordo com o Currículo Escolar do Estado de São Paulo.
Ao analisar com os alunos o movimento político e social do Apartheid, da segregação ao preconceito institucionalizado, os alunos terão a oportunidade de refletir em como atitudes preconceituosas e racistas podem ter efeitos desastrosos.
Quando falamos em racismo, discriminação, segregação, preconceitos, muitos exemplos nos veem a mente, porém o caso da África do Sul é ainda mais horripilante, pois foi o único País no mundo onde o racismo foi institucionalizado com tanta rigorosidade. E o interessante que não foi uma minoria oprimida pela maioria, como é o caso de muitas situações preconceituosas que nos deparamos no dia a dia, foi a minoria que oprimiu a maioria, por meio de leis, e teve êxito por várias décadas.
No ambiente escolar é possível notarmos que os alunos sofrem bulliyng e segregação pelos mais variados motivos, que varia desde uma característica física, a religião, cor da pele.
As diferenças devem ser valorizadas, afinal somos todos diferentes, as diferenças não devem jamais ser motivos para sermos atingidos por atitudes racistas e preconceituosas.
O Apartheid foi um período sombrio e vergonhoso na historia da África do Sul que perdurou oficialmente por várias décadas, mas na prática vigorou por séculos, desde o período colonial, no século XVII.
Escolhi falar sobre o Apartheid, especificamente no caso da África do Sul, pois é por meio do conhecimento e da educação que podemos mudar a sociedade. Se desejamos uma sociedade justa, igualitária e solidaria, a escola é o melhor lugar para se formar a base dessa sociedade.
A educação é capaz de mudar uma sociedade, pois a educação é a base da estrutura do conhecimento, é o guia, ou seja, é orientação de como o individuo deve se impor na sociedade. A educação é o meio mais seguro de se conseguir algo na vida, em outras palavras, é a educação que nos garante
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