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FACULDADE DE DIREITO DE ITU GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS  

Por:   •  9/10/2019  •  Resenha  •  719 Palavras (3 Páginas)  •  144 Visualizações

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FACULDADE DE DIREITO DE ITU

GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS

 

Carolina Fernanda Bochini

Evelyn de Souza Baroni

Marcella Luisa Arruda

 

 

 

CAPÍTULO: DO IV AO V CENTENÁRIO DO LIVRO: BRASIL MITO FUNDADOR E SOCIEDADE AUTORITÁRIA DA AUTORA MARILENA CHAUÍ

 

ITU/SP

2019

Do IV ao V Centenário

Dando continuidade ao assunto “mito” a autora Marilena Chauí cita o livro “Porque me ufano de meu país” de Afonso Celso escrito em comemoração do IV centenário da descoberta do Brasil.

Ela explica que primeiro temos que entender quem é o autor, ou seja, um republicano na monarquia e monarquista após a Proclamação da República que foi membro e presidente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, em 1838-39.

Afonso Celso escreveu o livro durante alguns acontecimentos, como grande propriedade territorial e a escravatura, crises que abalaram a monarquia estimulando a urbanização e a imigração, lutas internas as camadas dominantes, greve dos colonos, e a agitação pelo Massacre de Canudos.

Antes de entrar no contexto de seu livro, a autora mostra antecedentes a criação de Afonso.

Citando o autor Silvio Romero no qual era contra o “nativismo indianista” onde o índio era considerado símbolo de bravura, ele parte para a formação natural do caráter nacional brasileiro, onde as condições climáticas e raças induziam os costumes do povo. Primeiro ele cita sobre o clima tropical insalubre que causavam doenças deixando um povo brasileiro desanimado com o poder público e outra hora nervoso o que contrastava com a calmaria da beleza exuberante da natureza e dos bons frutos que ali eram produzidos. Dizia que o brasileiro era composto por 3 raças: negro, índio e portugueses, onde acreditavam que só se salvaria essa nação se houvesse o embranquecimento deles colocando culpas sobre a pobreza cultural responsabilizando os latifundiários pelo atraso do povo, porém, o que percebe é que Romero escrevia de tal forma as elites e ás escolas e a infância ele dizia que para ter otimismo na construção de uma nova civilização.

Em 1838 foi criado o instituto que deveria por fim mostrar o passado glorioso e um futuro promissor do Brasil, cabia a tarefa a um historiador brasileiro escrever sobre o Brasil, seu povo, suas riquezas para de fato fazer a história da nação e coube ao Francisco Adolpho essa história, publicada entre 1854 e 1857.

É a partir dessas referências que finalmente chegamos ao que Afonso escreveu em seu livro.

Ao iniciá-lo declara que seu principal ensinamento é sobre o patriotismo e diz que não deve amar a pátria por ser pátria, mas, sim pelos seus reais motivos que nos dão orgulho. Informa que há 11 motivos para demonstrar a superioridade do Brasil distribuído entre natureza, povo e história.

O primeiro motivo é a grandeza territorial onde em relação a outros países, como Grécia e Roma, já é motivo de orgulho sendo de fato uma nação.

Cita outro motivo, a beleza exuberante do país, de sua fauna e flora, suas riquezas naturais onde juntamente com a variedade do clima as cicatrizações daqueles doentes são mais rápidas dos que os que estão em hospitais do velho mundo. Cita ainda que no Brasil não há catástrofes como terremotos, ciclones, vulcões, assim, o brasileiro pode confiar na natureza. Diz que o “tipo nacional”, ou seja, o mestiço brasileiro é coberto de beleza, força e coragem dos índios, bravura, união, patriotismo, hospitalidade. Em contraste com os escritos de Romero, Afonso diz que os negros contribuíram com serviços ao Brasil e graças a eles aqui não existe preconceito de cor.

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