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Fichamento De Leitura

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Por:   •  12/9/2014  •  2.209 Palavras (9 Páginas)  •  528 Visualizações

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

BORGES, Vavy Pacheco. O que é história. IN BORGES, Vavy Pacheco. O que é história. São Paulo: brasiliense, 1989, 15ed. P.8-82

SOBRE O AUTOR

Vavy Pacheco Borges é, dede 1987, professora do Departamento de História da UNICAMP. Lecionou inicialmente no ensino particular de 1º e 2º graus; depois, por quase quinze anos, na PUC-SP, onde se interessou pelo ensino e divulgação da história. Nessa linha, publicou este livro e em 1986 Ensino da História: Revisão Urgente, resultado de projeto que coordenara no início dos anos 80.

Há muitos anos leciona história da Idade Média; leciona e faz pesquisas em história política republicana. Nessa área, tem publicados sua dissertação de Mestrado: Getúlho Vargas e a Oligarquia Paulista: História de uma esperança e muitos desenganos (Brasiliense, 1979, esgotado) e sua tese de Doutorado: Tenentismo e Revolução Brasileira (Brasiliense, 1992).

POR QUE ESTE LIVRO?

“História é um termo com o qual convivemos diariamente desde a infância.” (p.7)

“Este fator “juventude” é conjugado a uma grande porcentagem de analfabetismo, a um notável desprestígio da ciências humanas e da cultura e a um ensino antiquado e desmotivador.” (p.8)

“Mas a história, hoje em dia, não visa explicar esse passado distante e morto. E é a contribuição que ela pode trazer para a explicação da realidade em que vivemos que nos leva a ver como fundamental sua divulgação fora das universidades e das escolas onde ela está prisioneira há longos anos.” (p.8)

“A história, como as outras formas de conhecimento da realidade, está sempre se constituindo: o conhecimento que ela produz nunca é perfeito ou acabado.” (p.9)

“Os historiadores, em particular, procuram delimitar, entre as outras áreas que estudam o homem, qual o campo específico da história. Tomam várias posições, diferentes e até conflitantes.” (p.9)

A HISTÓRIA DA HISTÓRIA – A pré-história da história

“”História” é uma palavra de origem grega, que significa investigação, informação.” (p.11)

“A primeira forma de explicação que surge nas sociedades primitivas é o mito, sempre transmitido em forma de tradição oral.”(p.11)

“O mito é sempre uma história com personagens sobrenaturais, os deuses. Nos mitos os homens são objetivos passivos da ação dos deuses, que são responsáveis pela criação do mundo (cosmos), da natureza, pelo aparecimento os homens e pelo seu destino.” (p.12)

“Os fatos mitológicos são apresentados um após os outros, o que já mostra, portanto, uma seqüência(sic) temporal; mas o mito se refere a um pseudo-tempo e não a um tempo real, pois não é datado de acordo com nenhuma realidade concreta.” (p.12-14)

“Conhecemos a existência, entre o IV e o III milênios a.C ., de sociedades mais complexas, nas quais existe a escrita e um governo centralizado, que dirige uma sociedade organizada em uma hierarquia social. Nessas sociedades, as fontes históricas mais remotas são as inscrições, assim como os anais religiosos.” (p.14)

“Os reis representam os deuses e são eles que tudo decidem, sendo seus atos registrados em anais. São esses os primeiros registros voluntários para a posterioridade. São limitados, pois têm objetivos políticos bem explícitos.” (p.14)

“Entre essas civilizações destacam-se a egípcia e a mesopotâmica, duas das mais importantes na chamada Antiguidade Oriental.” (p.14)

“É curioso notar que a civilização europeia é, em grande parte, herdeira da civilização grega. Por esse mito, vemos uma relação entre a Europa e a Fenícia, ora, os fenícios são os grandes navegadores que difundiram pelo Mediterrâneo a civilização do Oriente Próximo; a eles devemos, entre outras contribuições, o alfabeto europeu ocidental.” (p.18)

O APARECIMENTO DA HISTÓRIA

“É especialmente um estudo dos mitos, Hecateu de Mileto (colônia grega da Ásia Menor), no século V a.C ., que vai, ao voltar do Egito, dizer: “Vou escrever o que acho ser verdade, porque as lendas dos gregos parecem ser muitas e risíveis”. (p.18)

“A história, como forma de explicação, nasce unida à filosofia.” (p.18)

“São o próprios gregos que descobrem a importância específica da explicação histórica” (p.19)

“Os cidadãos gregos querem conhecer a organização de suas cidade-estado, as transformações que elas sofrem. Percebe-se que em geral os historiadores buscam explicações para os momentos e situações que atravessam as sociedades nas quais vivem.” (p.19)

“Os cidadãos gregos querem conhecer a organização de suas cidades-estado(sic), as transformações que elas sofrem. Percebe-se que em geral os historiadores buscam explicações para os momentos e situações que atravessam as sociedades nas quais vivem” (p.19)

“Há uma narração temporal cronológica, referente agora a uma realidade concreta. Não procuram mais conhecer uma realidade atemporal, mas a realidade específica que vivem, a de um determinado tempo e um determinado espaço.” (p.20)

“Ele testemunha a ascensão de Roma: sendo durante dezesseis anos refém em Roma, procura saber como, em aproximadamente cinqüenta(sic) anos, os romanos se tornam donos do mundo habitado.” (p.21)

A HISTÓRIA TEOLÓGICA

“O processo histórico pelo qual passa a humanidade é então unificado não mais em torno da idéia(sic) de Roma, mas de uma visão do cristianismo como fundamento e justificativa da história.” (p.22)

“A realidade agora está dividida em dois planos: o superior, perfeito (representado por Deus) e o inferior, imperfeito (representado por homens).” (p.22)

“Os primeiros séculos da Idade Média vão ser os da formação da civilização europeia ocidental” (p.23)

“Os séculos iniciais da Idade Média são de regressão demográfica e cultural; a população em sua maior parte no campo e quase ninguém sabe ler”. (p.24)

“A maior parte

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