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Império Otomano – Sociedade e Política

Por:   •  7/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.355 Palavras (6 Páginas)  •  226 Visualizações

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1. Império Otomano – Sociedade e Política

Graças as expansões árabes, o Império Otomano, que também é conhecido como Império Turco­Otomano, foi um dos estados mais longos da história, tendo início em 1299 até1923. Esse império foi também um dos mais extensos, contendo em si regiões como partes do Leste e do Sul da Europa, o Norte da África, o Oriente Médio e parte do Sudeste Asiático.

Seu fundador foi um sultanato turco se chamava Otman I, que originou o nome do império. Ele pertencia ao grupo dos seljúcidas. Otman I tinha uma estratégia militar muito forte que transformou as tribos em uma dinastia imperial que permitiam a propagação da religião muçulmana sobre os territórios conquistados. Além disso, um dos principais fatores que assegurava a expansão territorial dos Otomanos era a tolerância às tradições e à religião dos povos que eram conquistados.

O Otman I foi um líder político que recebeu o título de sultão, sendo o ápice do regime hierárquico otomano num sistema que, na maior parte do tempo foi uma monarquia absoluta. Ele detinha o poder político, militar, social, judicial e religioso, e eram a "sombra de Deus na Terra". Mesmo assim, suas decisões eram limitadas por pessoas influentes, como líderes religiosos e membros da dinastia.

A queda de Constantinopla foi o símbolo do declínio do Império Bizantino, no século IV d.C. Esse mesmo acontecimento marcou também o triunfo de outro império, o Otomano. Graças as expansões árabes, O Império Otomano, que também é conhecido como Império Turco­Otomano, foi um dos estados mais longos da história, tendo início em 1299 até 1923. Esse império foi também um dos mais extensos, contendo em si regiões como partes do Leste e do Sul da Europa, o Norte da África, o Oriente Médio e parte do Sudeste Asiático.

Seu fundador foi um sultanato turco se chamava Osman, que originou o nome do império. Ele pertencia ao grupo dos seljúcidas, tornou­se um dos primeiros a seguir a mensagem religiosa do profeta Maomé. Osman tinha uma estratégia militar muito forte que transformou as tribos em uma dinastia imperial que permitiam a propagação da religião muçulmana sobre os territórios conquistados. Além disso, um dos principais fatores que assegurava a expansão territorial dos Otomanos era a tolerância às tradições e à religião dos povos que eram conquistados.

O Osman foi um líder político que recebeu o título de sultão, sendo o ápice do regime hierárquico otomano num sistema que, na maior parte do tempo foi uma monarquia absoluta. Ele detinha o poder político, militar, social, judicial e religioso, e eram a "sombra de Deus na Terra". Mesmo assim, suas decisões eram limitadas por pessoas influentes, como líderes religiosos e membros da dinastia.

2. Império Otomano - Declínio e queda

Com o a redução do crescimento do Império, temos a configuração de um processo de estagnação do crescimento econômico e territorial que proporcionou com outros fatores o crescimento de movimentos de questionamentos diversos e revoltas. Como exemplo, temos a Revolta dos Janízaros (1820) que seguindo o costume de repressão e demonstração da autoridade e força do Império, consagrou o massacre promovido pelo Sultão Selim III que sufocou o movimento. Assim, já havia um atrito entre as unidades que pertenciam ao Império e o mesmo.

Com as movimentações diplomáticas entre as potências européias, russa e turco­otomana, divisões na África a fim de respeitar limites territoriais (como os limites coloniais) e os econômicos (mercados fornecedores de obra­prima e mercado consumidor) visavam uma “paz armada” entre as potências que levou à “Belle Époque”, um contexto de extremo atrito entre tais países decorrente dos interesses dos mesmos. Inúmeros conflitos, guerras e perdas de território do Império Turco­Otomano como a Guerra dos Balcãs (1912­1913), a cessão do Kuwait (1912), a cessão da Albânia (1912) acabaram por diminuir a legitimidade do governo, assim, fortalecendo os nacionalismos dos povos que estavam no domínio do Império.

Com o início da primeira Guerra Mundial (símbolo do fim dos impérios), as baixas sofridas pelo império trouxeram um prejuízo social e os gastos com a guerra diminuíram ainda mais a legitimidade do Império que passou a reprimir de modo violentíssimo qualquer movimento nacionalista que visasse maior autonomia ou a independência de parte do território. A exemplo desta repressão temos o caso armênio, onde observou­se um grande número de exilamentos por parte do governo, prisões arbitrárias, processos inquisitórios e um massacre que nos números oficiais vitimou cerca de um milhão e meio de armênios (podendo ser um número de mortos ainda maior) como mostrado no Monumento aos mártires armênios em São Paulo.

Com o andamento da Guerra, os governos da França e do Reino Unido passaram a interferir no rumo dos movimentos internos ao Império TurcoOtomano como mostrado no Acordo de Sykes-Picot, que demonstra a interferência externa em áreas geoestratégicas. Este acordo secreto traz na hipótese da derrota do Império Turco­Otomano as áreas de influência dos países europeus citados no oriente médio. Com a fragilidade política, econômica

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