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Liberalismo

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Por:   •  22/5/2014  •  Resenha  •  335 Palavras (2 Páginas)  •  177 Visualizações

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O período do Liberalismo no Brasil teve características singulares em relação ao Liberalismo Europeu, sendo destacado como introdutórios o colonialismo e o imperialismo com enfoque no mercado estrangeiro e a substituição do trabalho escravo para o trabalho livre e é intensificado com a criação do Estado nacional, mas isento de compromisso com os direitos do cidadão.

O liberalismo é configurado com elites, ou seja, com classes dominantes, sem incorporação das massas, com uma democracia vinculada apenas as classes com hegemonia, utilizando o Estado como patrocinador dos seus interesses gerais, alinhado pelo favor, conciliando o nascimento do Estado pelo liberalismo formal e o patrimonialismo como pratica da garantia de privilegio das classes dominantes.

No Brasil havia uma hegemonia burguesa conservadora sobre a classe operaria, de forma repreensiva e corrupta, sendo que com o Brasil escravista no século XIX, houve uma demora para a iniciação das lutas de classes, reinvindicações, movimentos sociais, pois, a Questão Social no Brasil só entrou como questão política no século XX, com as primeiras iniciativas de legislação voltadas ao mundo do trabalho, ,mas até a década de 30 as classes dominantes não tinha compromissos democráticos redistributivos. Na era Vargas (30 a 45), começaram a surgir políticas regulamentadoras do trabalho como a CLT, mas com caráter patriarcal e repressor para diminuições das pressões dos movimentos trabalhistas.

Já na Europa o liberalismo inicia-se mais cedo, no século XIX, onde os homens da época eram praticamente livres, as normas os reconheciam como iguais e pode-se afirmar que os privilégios praticamente se extinguiram.

No Brasil, as circunstâncias eram diversas: existia o culto oficial, privilégios para a classe dominante, um sistema de governo pretensamente democrático e, sobretudo, a existência de escravidão. Enquanto o liberalismo europeu se vê diante do socialismo, o liberalismo brasileiro se defronta com instituições arcaicas, pois este modelo era sinônimo de liberdade e de descentralização política, por outro ia na contra a realidade conservadora do Brasil, prevalecendo as ideias tradicionais e elitistas de manutenção do território, da territorialidade e do sistema econômico de produção assentado sobre a escravidão.

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