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Nazismo movimento contra a democracia

Por:   •  9/11/2015  •  Relatório de pesquisa  •  3.066 Palavras (13 Páginas)  •  270 Visualizações

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Rede Socioassistencial e Terceiro Setor  Aulas 5,6

Tema 5  - A Articulação da Sociedade Civil em Rede Socioassistencial

  Para início de conversa

Nesse tema será trabalhado:

•O conceito de sociedade civil e vida cotidiana.

•O papel das Organizações Não- Governamentais como articuladores junto aos movimentos sociais.

•A articulação da sociedade civil em redes.

  Qual a importância de conceituar?

•Conceituar é “compor, idealizar, desenvolver e/ou expor um conceito sobre (alguma coisa); definir “.

•Conceituar alguma coisa é um indispensável primeiro passo para entende-la.

  •Montaño, ressalta a importância de “desconstrução” de um conceito de “terceiro setor” ideologizado, que é veiculado na   sociedade e que cria certas armadilhas que impedem a verdadeira compreensão dos objetivos da criação, implementação e

crescimento do referido setor.

Cotidiano - De acordo com o dicionário: De cada dia; Aquilo que se faz todos os dias; o que acontece habitualmente.

O que é Sociedade:  é um conjunto de seres que convivem de forma organizada. A palavra vem do Latim societas, que significa "associação amistosa com outros".

  •Sociedade Civil - é uma expressão que indica o conjunto de organizações e instituições cívicas voluntárias que  constituem os alicerces de uma sociedade em funcionamento, em oposição com estruturas que são ajudadas pelo Estado.

A sociedade civil é a mesma todos os dias?

  O Que é Rede?

Rede são linhas entrelaçadas com nós em todos os seus percursos de forma a segurar, agregar, articular, proteger aquilo que se quer ter acesso de forma contínua e com certa garantia de acesso e permanência sem limite de espaço e tempo.

Para Mance (1999) como ideia elementar de redes pode-se considerar:

“(...) de uma articulação entre diversas unidades que, através de certas ligações, trocam elementos entre si, fortalecendo-se reciprocamente, e que podem se multiplicar em novas unidades, as quais, por sua vez,  fortalecem o conjunto na medida em que são fortalecidas por ele, permitindo-lhe expandir-se em novas unidades ou manter-se em equilíbrio sustentável”.

Cada nódulo da rede representa uma unidade e cada fio um canal por onde essas unidades se articulam por meio de diversos fluxos.

O princípio básico desta noção de rede é que ela funciona como um sistema aberto que se autorreproduz.

  A ideia de rede que conecta grupos de um determinado movimento social, (movimento de mulheres), é a de que a   articulação entre todos os movimentos deste tipo fortaleça cada movimento em particular e que tal

fortalecimento venha a contribuir no surgimento de novos movimentos em outros locais, fortalecendo e ampliando o trabalho em uma área muito maior.

Sociedade Civil e Vida Cotidiana

Qual a importância em distinguir estes dois termos?

•Montaño (2010) analisa que sociedade civil e cotidianidade não são iguais.

   •“A segunda perpassa a primeira, mas extrapola essa esfera”.

  Para Montaño, há uma trivialização da “questão social” e uma auto-responsabilização dos sujeitos portadores de carências  às sequelas da “questão social” – ao sair paulatinamente da responsabilidade estatal e da ética do direito universal, passa para a cotidianidade individual dos sujeitos na esfera da sociedade civil.

O cotidiano não é uma expressão exclusiva da sociedade civil, mas existe no âmbito do Estado, no mercado, nas instâncias de produção e demais, porém, diferencia-se em cada uma dessas  instâncias.

Sobre a Cotidianidade

Montaño afirma que há cotidianidade no âmbito do Estado, no mercado, nas instâncias e demais produções.

Porem, em cada uma dessas esferas há um tipo diferente de vida cotidiana.

  É bom entender que a vida cotidiana na sociedade civil: é espaço de interação social, onde rebatem determinante econômicas, políticas, culturais, ideológicas e onde se processam determinadas manifestações de lutas sociais.

A sociedade civil e o projeto neoliberal

Para Montanõ, projeto neoliberal quer uma sociedade civil, dócil, sem confronto, cuja cotidianidade, alienada, seja a da “preocupação” e “ocupação” (não do trabalho e lutas sociais) em  atividades não criadoras nem transformadoras, mas

voltadas para as (auto-)respostas imediatas às necessidades localizadas

Para os autores do “terceiro setor”, denominados por Carlos Montaño (2010) como de “intenção progressista” é na cotidianidade que se concentram os esforços voltados a uma sociedade mais justa e digna.

No entanto, a cotidianidade da sociedade civil defendida pelo autor deve ser uma arena de lutas que, para ser “portadora de um projeto realmente emancipador”.

Assim, deve, superando o imediatismo e a alienação, se articular às lutas, centradas de classes, no seio das outras esferas sociais, procurando em todas essas frentes a defesa e a ampliação dos direitos e  Conquistas sociais  trabalhistas”.

(MONTAÑO 2010, p. 261).

 

Carlos Montanõ (2010) ressalta a importância de “desconstrução” de um conceito de “terceiro setor” ideologizado, que é veiculado na sociedade. Porque o autor faz esta  afirmação?

Resposta: Para Montaño, este tipo de conceito, cria certas armadilhas que impedem a verdadeira compreensão dos objetivos da criação, implementação e crescimento do referido setor.

É fundamental, pois ele induz a uma postura desintegradora da realidade e a uma perspectiva possibilista da mudança social  acreditando em inférteis processos de processos de oposição sociedade civil/estado, na ilusória co-participação do empresariado (com “consciência social”)

Qual a importância da “desconstrução” crítica das armadilhas deste debate?

com a população na atividade social/assistencial, ou até na utopista ideia de um processo democratizador/transformador desenvolvido na “sociedade civil”, com independência da dinâmica econômica e política que ocorre no  estado, no mercado e na indústria. (MONTANÕ, 2010, p. 259).

•As redes primárias e secundárias constituem-se principalmente em novas possibilidades de conhecimento e reconhecimento da realidade pessoal e comunitária.

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