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O Apartheid na África do Sul

Por:   •  14/5/2019  •  Projeto de pesquisa  •  1.549 Palavras (7 Páginas)  •  241 Visualizações

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Sistema de Ensino SEMIPRESENCIAL Conectado

História

O Apartheid na África do Sul

Alessandra cristina martins de jesus soares

igor pereira de freitas

paulo cesar barbosa das neves

rafael costa viana

O Apartheid na África do Sul

Trabalho apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de História.

Orientador: Leandro César Leocádio,

José Osvaldo Henrique Corrêa,

Luana Pagano Peres Molina,

Érica Ramos Moimaz e

Igor Guedes Ramos

INTRODUÇÃO

A política do apartheid foi oficializada em 1948,na África do Sul. Era um sistema de segregação que obrigava a população negra a morar e viver em espaços separados da população branca. A história da colonização da África do Sul pelos europeus foi marcada pela exploração, submissão e escravidão de diversos grupos negros (boxímanes, xhosas, sans e zulus).

A palavra “Apartheid” em africâner significa separação. “Africâner” foi a língua desenvolvida pelos descendentes dos holandeses que chegaram no continente interessados nos recursos minerais existentes nesse território(ouro e diamantes).

Em 1948, uma minoria branca chegou ao poder através do Partido Nacional que governou por mais de 40 anos. Essa segregação afetou diretamente os direitos do povo considerado negro. Perderam o direito à propriedade da terra e à participação política, além de obrigá-los a viver em lugares isolados distantes dos brancos.

Diversas leis foram criadas, dentre elas a Lei do Registro Populacional, que classificava as pessoas em 4 raças: branco, mestiço, asiático e negro. Foi criado também a Lei das Áreas de Grupo, que consistiu na separação espacial dessas “raças”. Outra lei que determinou o uso separado dos transportes, praças, praias, restaurantes, banheiros , dentre outros foi a Lei da Conservação de Diversões Separadas. Essa separação gerou a necessidade de criação de um ‘passe’, de modo que a polícia pudesse controlar o deslocamento dos negros.

Na segunda metade do século XX, ocorreram manifestações contra esse conjunto de leis segregacionistas, muitas delas organizadas e apoiadas pelo partido CNA( Congresso Nacional Africano). O CNA foi fundado em 1913 por ativistas negros e indianos e planejou atos de desobediência civil. Com isso em diversas províncias aconteceram greves e manifestações.

No mesmo período, alguns ativistas descontentes com o CNA, fundaram o Congresso Pan-africano (CPA). O novo partido defendia uma ‘África para os africanos’ e apoiava ações e manifestações mais violentas para acabar com o problema de segregação racial. Apoiados pelo partido, os negros se deslocaram para lugares destinados somente para os brancos e passaram a frequentar e circular em lugares proibidos. Em 1960 ocorreu uma manifestação pacífica para combater a Lei do Passe, que foi duramente reprimida pelas autoridades. A consequência dessa violência policial foi a morte de 67 manifestantes e a prisão dos principais líderes. Esse absurdo ficou conhecido como o ‘Massacre de Sharpeville

O partido CNA foi considerado ilegal e um de seus líderes, Nelson Mandela foi aprisionado e julgado, sendo condenado á prisão perpétua, porém esse julgamento repercutiu o mundo.

Nesse contexto, o Movimento da Consciência Negra, surgiu em 1969, tendo Steve Biko, como líder. Esse movimento reivindicava a liberdade psicológica dos grupos negros e lutava contra a educação inferior e destrutiva oferecida pelo governo.

No decorrer dos anos, a militância negra aumentou cada vez mais, e combinado com crises econômicas, pioraram a situação social. Em 1984, uma revolta popular contra o apartheid obrigou o governo a decretar a Lei Marcial, oprimindo ainda mais os poucos direitos dos negros. Por pressões da comunidade mundial e inclusive das Organizações das Nações Unidas (ONU) foram impostas duras sanções à África do Sul.

Em 1990, sob forte pressão internacional, Mandela foi libertado. Em 1992, um plebiscito determinou o fim do apartheid, e em 1994 ocorreu as primeiras eleições multirraciais. Nelson Mandela foi eleito presidente da África do Sul, podendo com isso elaborar uma nova Constituição de transição, que teve como objetivo igualar e equilibrar o poder de brancos e negros.

Uma nova história foi construída, dando lugar a celebração de heróis e heroínas africanas, iniciando assim , um processo de reinterpretação do passado. Nesse período de recuperação da cultura negra, o CNA criou uma identidade nacional, ou seja, um novo patriotismo. Como símbolo desse novo Estado, o arco-íris foi escolhido.

CONCLUSÃO

Sendo assim, podemos concluir que a situação socioeconômica com o fim do apartheid não mudou muita coisa. Com as sanções impostas, a África do Sul ficou no isolamento, apesar de ter uma estrutura desenvolvida, estava com a economia falida. O desemprego entre a população negra era exorbitante, e mesmo com o fim do apartheid, no aspecto social não resolveu todos os problemas.

1- Situação-problema:

Na própria África do Sul, onde o governo de uma minoria branca adotaria desde 1948 a política de segregação racial conhecida pelo nome de Apartheid, o fortalecimento do regime despertou forte oposição, já que supunha a superioridade absoluta dos brancos sobre os negros e, para mante-los, o governo desenvolveu um sistema de vigilância e repressão.

Em 1976 , uma onda de violência policial explodiu no subúrbio de Soweto , em Johanesburgo , quando jovens estudantes protestavam contra a obrigatoriedade do estudo da língua

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