O PAPEL DA MULHER NAS RELAÇOES DE ESCRAVIDÃO DO SEC. XXI

Universidade de Pernambuco – UPE

Campus Garanhuns

ALÉXIA KAROLLYNE DE MELO SLVA

TRABALHO FINAL

        GARANHUNS – PE

2017

                       Universidade de Pernambuco – UPE Campus Garanhuns

ALÉXIA KAROLLYNE DE MELO SLVA

TRABALHO FINAL

Trabalho solicitado pela Professora Dr. Zélia de Oliveira Gominho, da disciplina de fundamentos sócio Antropológicos do curso de Licenciatura em História, para fins avaliativos.

                                      GARANHUNS – PE

                                                     2017

    “Pode parecer estranho o que acredito. Mas penso que as escolas faculdades, instituições formais de ensino em geral não dão conta nem da reprodução da sociedade (perspectiva conservadora de muitos ideais) nem da mudança (criação e resignação de novas perspectivas e valores). Todos falam miseravelmente na imposição /ou construção de padrões.  A força vital dessas das novas gerações bem como estruturas coletivas, parecem não se moldar facilmente a programas e projetos pedagógicos que não passam de dirigismo disfarçado. ”

                                                          Maciel Carneiro. Facebook.28/03/2017

Uma reflexão a cerca de uma problemática tão evidente no contexto social brasileiro, deveria ser vastamente discutida e abrangida, não apenas com intuito avaliativo, que passa a ser muitas vezes o único motivo para refletir sobre tal questão, mas sim para que se posa rever e analisar esses tais valores que a sociedade impõe logo cedo na infância, estendesse a adolescência e faz assim um ciclo social, como também para uma futura resignação de valores e padrões estipulados. Pode-se até se questionar quais seriam esses “padrões” pergunta que por certo, nem todo individuo se pré-dispõe a responder. Mas seria o principal, o modo de comportamento considerado normal e civilizado. O aceitável por a “elite” dominante, pois o que mais se ver não é um pensamento comum aos indivíduos, e sim o dito certo pelo poder, até porque, apesar de muitos indivíduos aceitarem certos comportamentos, se quer a democracia tão mencionada da conta de suprir a necessidade dos indivíduos.

 No livro cadernos de antropologia da educação –homem, pessoa e personalidade, se ver uma citação que descreve muito bem o sistema atual, ”[...] As necessidades são o motor do desenvolvimento[...]” p.25, enchem o indivíduo de necessidade para que ele se pré-disponha a fazer o estipulado pelos dominantes, o condicionando a qualidade bem inferior de trabalho, tornando-o submisso, pelo pão de cada dia. Sistema também muito criticado nas mais conhecidas vozes da geração de raper´s do século XIX (Racionais Mc´s, Emicida ,Projota, Oriente, Haikaiss, etc.) uma das maiores formas de critica social ao modelo do sistema sanguessuga globalizado, o que faz muitos políticos ditos “ conser

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vadoristas ”  o repudiarem. Tornou-se um dos meios de auto falante das minorias esquecidas, uma segunda opção para uma fuga da realidade imposta a porta desde o nascimento,   “Se o Cazuza estivesse aqui para ver que após tantos anos é a mesma coisa , só que agora é em HD[ ...] É o estudante bolado com a escola, ocupando o lugar, é a luta do jovem já que não resolvem , é a hora da gente lutar , a gente se unir [...] É a homofobia sendo confrontada, é o direito de andar, de usar, de vestir, de sonhar, de sorrir, de ficar, de sair, é o direito de agir, é o direito de amar[...] quero ver quem passa pelo portão do céu ”- Projota , percebesse ai que a mudança que os politicos citam a cada quatro anos , polícamente correto nunca muda ,se dizem conservadoristas mas se quer  atingem o que se espera – representação dos indivíduos perante o estado – nunca muda ,. .Muito se foi alcançado, direitos , porem que o povo lutou e buscou. Mas muito ainda está fora do lugar, não apenas os problemas sociais, presente nas zonas periféricas das metrópoles. O poder faz um molde a cabeça do indivíduo,  organizando a sociedade atribuindo funções especificas, distribuindo em gênero, idade, aptidão, a fim do sustento da base piramidal , para perpetuação do sistema.

Começando com a crítica pedagógica atual: onde, professore e alunos são tratados como instrumentos de reprodução de ideologias de uma classe dominante que possui interesses sobre outras classes sociais, tidas como mais fracas, ou denominadas de minorias/ subordinadas, por meio de alienação, considerando o ato de educar como “inculcar hábitos ao indivíduo o que faz o uso desse” poder” ser legal e legitimo. Sendo assim a consequência desse padrão, é uma geração distanciada do meio social e até mesmo de si, que desencadeia series de comportamentos limitadores do indivíduo como pessoa.

Porque o mínimo que a “elite” dominante faz é alienar os indivíduos, considerados civilizados ou não, a simples vida em sociedade já faz mudar o comportamento do indivíduo, atribuindo a ele necessidades. A graduação seria a principal, a partir do momento que o ser tem que passar por series de pensamentos para repassar tais objetivos, assim determinadas forças naturais do indivíduo, são potencializadas ou inibidas pela educação.

Bem perceptivo que o modelo pedagógico atual, não está sendo satisfatório e não consegue suprir as necessidades contemporâneas por n fatores , o que pode ressaltar é o que está sendo transmitido nem de longe coincidir com a realidade, tanto do aluno quanto do professor, apostilas e códigos determinantes de padrões comportamentais , o que assemelhasse muito de uma ditadura, porque tudo se trata de controle, baixar o nível da educação, limitar a cultura,  censurar a informação, ou quaisquer forma de expressão particular , porque até a “liberdade” de expressão é limitada, o que imperceptivelmente vai se estendendo pela história ,criando um ciclo, quanto ao sistema de regras e estatutos que desde cedo se estende a vida do indivíduo desde a infância na escola , como posteriormente no trabalho , instituições ou até mesmo no sistema carcerário.