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Os Escribas E A Escrita

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Por:   •  6/3/2014  •  438 Palavras (2 Páginas)  •  5.490 Visualizações

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A dificuldade de traçar esses caracteres e a complexidade do sistema cuneiforme, cujo sinais transcreve sob forma silábica, concomitantemente os sons, as ideias e predicados determinativos, tornam penosa e lenta a formação do escriba, mais fazem dele uma elite do Estado (Paul Petit).

a) A que civilização antiga o texto se refere?

Os egípcios

b) A importância do escriba tinha igual peso em outras civilizações antigas. Explique quais eram os aspectos religiosos e práticos de possuir o domínio da escrita.

No Egito conforme atesta um antigo papiro, o reconhecimento do valor do escriba era tão grande que um pai estimulava o filho a levar a escola à sério "Eis que dê ordens, exceto a de escriba, por que ele da ordens"

Mesopotâmia a escola formava os escribas, incubidos de ler e copiar os textos religiosos usando a difícil escrita, por isso o aprendizado era longo, minuncioso e voltado para a preservação da cultura. Os escribas tinham a função de registrar inclusive as transações comerciais,foi desse modo que ficou-se sabendo da intensa atividade comercial internacional.

Na Índia os estudos tinham papel religioso e moral, e o aprendizado era mnemônico, além da religião estudavam gramática, literatura, matemática, astronomia, filosofia, direito e medicina.

China, educação era voltado para transmissão de sabedoria contida nos livros, ainda que burlada por interpretações posteriores, os letrados eram os mandarins, altos funcionários de extrema confiança do imperador e responsáveis pela máquina burocrática do Estado.

Os Hebreus, um aspecto do judaísmo é a importância dada a todo o ofício, bem como o reconhecimento do valor a educação para o trabalho, o que atestam as citações "a mesma obrigação tens de ensinar a teu filho um ofício como a de instruí-los na lei".

c)Escribas, mago, mandarim, brâmane: quais são as equivalências entre eles? Quais as consequências para a educação popular?

Escriba (Egito), mandarins (China), mago (Mesopotâmia), e brâmane (Índia) exerciam suas funções monopolizando a escrita em meio a população analfabeta. A escrita contribuiu para que ela deixasse de ser monopólio de uma minoria e perdesse aos poucos o caráter sagrado.

d) Em que sentido a divisão social que privilegia a elite que tem acesso a cultura, desde a antiguidade, ainda pode ser considerada, sob alguns aspectos atuais?

O dualismo escolar, que destina um tipo de ensino para povo e outro para os filhos dos nobres e dos altos funcionários. A grande massa era excluída da escola e submetidas a educação familiar.

Nos dias de hoje talvez não exista tanto essa divisão social como antes, mas analisando bem, nas escolas particulares o ensino é mais completo e sem grandes falhas quanto que nas escolas públicas o problema não é só o ensino e sim alunos que tem que se empenhar para aprender.

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