Picasso e as mascaras africanas

Resumo

Picasso e influências na arte africana

A arte africana vem crescendo e se desenvolvendo cada vez mais na história e na cultura, que ganha devida importância por se uma arte que demonstra muitos costumes das tribos africanas, sensibilidade nas pinturas, nos artefatos, nas esculturas e no artesanato. Representando a questão da religiosidade nas figuras humanas e a preocupação de valores étnicos. E por conta das suas características diferenciadas acabou inspirando diversos artistas, de acordo com sua própria visão e interpretação da arte em seu período, como Picasso, que em seus movimentos cubistas se inspirou na arte africana, representando as máscaras africanas que tinham valor simbólico, geométrico e expressivo.  

Segundo o livro movimentos da arte moderna, cubismo: Picasso “já tinha visto máscaras e esculturas africanas no ateliê de Matisse, assim como nos de Derain e Vlaminck no fim de 1906,mas mostrou pouco interesse pelo continente negro ou pela adoção de suas formas culturais até deparar-se com Nu azul e visitar o museu. No verão de 1907, Picasso fez ambas as coisas e o resultado foi o aproveitamento das conotações supostamente mágicas e fetichistas das máscaras tribais e das figuras esculpidas na produção do que mais tarde ele chamou de: “minha primeira pintura exorcista “(David Conttington, 1999, pg 19). Picasso se refere a obra Les  demoiselles d´Avignon ,na qual, ele usa termo como se estivesse acabando com a tradição, ou seja “exorcizando”, adaptando em suas pinturas novas técnicas e novos padrões. E percebe-se que a obra remete a uma certa mistura de elementos diversos de sexo e raça, o que acabou gerando muitas críticas e polêmicas na época.

Referência:

Movimento da arte moderna

Cubismo

David Cottington  

1999 Cosac& Naify Edições

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