Propaganda política e construção da identidade nacional coletiva
Por: OCliente • 20/4/2019 • Resenha • 781 Palavras (4 Páginas) • 230 Visualizações
CAPELATO, Maria Helena. Propaganda política e construção da identidade nacional coletiva
"O estudo comparativo sobre o varguismo e peronismo tem como objetivo analisar a propaganda política veiculada por esses regimes". (p.328)[pic 1]
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"A política de massas que se afirma nos anos 1920-1930 deste século, produziu regimes com características específicas, como, por exemplo, o uso da propaganda política para legitimá-los e reforçá-los. (...) “A propaganda se torna onipresente visando assegurar o poder, o domínio sobre corações e mentes."” (p.328)
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"Na Alemanha nazista, essa atividade desenvolveu-se, vinculada ao ministério da Informação Popular e da Propaganda. (...) A propaganda nazista serviu de modelo para muitos outros regimes de natureza similar." (p.329)
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"A eficácia das mensagens divulgadas pela propaganda depende sempre dos códigos, afetividades e costumes dos receptores. Por isso (...) a mesma mensagem pode ser interpretada de modos diferentes por receptores distintos. (...) Aí se estabelece uma violência do tipo simbólica, cujas carmas são as representações." (p.329)
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"No plano internacional, o impacto da primeira guerra e revolução Russa provocou, uma crise de consciência generalizada, que resultou em novas críticas à democracia representativa parlamentar individualista". (p. 331)
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"Na Argentina, o nacionalismo católico restaurador (integrista) teve grande penetração na sociedade. No Brasil, (...) o pensamento nacionalista de identificou mais com as teorias sociológicas organicistas; elas formularam as teses racistas perfeitamente adequadas à sociedade de passado escravocrata". (p. 332)
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"Segundo os nacionalistas [argentinos], a presença, massiva dos imigrantes e a consequente formação de um “crisol de razas”, teria provocado uma crise de identidade nacional, por isso, empenharam-se na luta em prol da "renacionalização" do país". (p.332)
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"No Brasil, o tema das massas veio à tona, mas a preocupação primordial dos pensadores e políticos brasileiros continuava sendo a questão racial. (...) A sociologia positivista evolucionista servia de base para as explicações e justificativas à marginalização dos negros e valorização dos imigrantes brancos". (p. 333)
"(...) O negro recém-liberto, não era considerado qualificado para colocar-se no mercado de trabalho. O imigrante branco europeu foi chamado a ocupar esse lugar" (...) Enquanto na argentina os imigrantes foram vistos como responsáveis pela perturbação da identidade nacional, no Brasil eles foram valorizados pela contribuição ao branqueamento da sociedade. O problema racial servia para justificar o “atraso” do país. (p. 333)[pic 9]
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"No Brasil, a ênfase era posta na integração nacional. Na Argentina, insistia-se no reforço e reequilíbrio da identidade nacional, abalada mela "mezcla de razas"". (p. 334)
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"(...) As festas cívicas e esportivas que se iniciam com o advento do varguismo e peronismo se inserem num contexto de politica de massas onde o espetáculo ganha dimensões sem precedentes". (p. 336)
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"(...) A festa, como todos os símbolos, tende a fazer apagar as diferenças e discriminações sociais. O poder utiliza meios espetaculares para marcar sua entrada na história". (p. 337)
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"(...) Investiu-se, também, no trabalho de designar as causas do mal: nos dois casos [peron e vargas], a situação anterior, dominada pela polítiva liberal, individualista foi exorcizada como representação do caos". (p. 339)
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