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Resumo "Crise de 29"

Por:   •  19/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  783 Palavras (4 Páginas)  •  257 Visualizações

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Data: 14/09/2018

Aluno: Júlia Pinheiro

Disciplina: Economia Brasileira

Crise de 29

Ao longo das primeiras décadas do século XX, a economia norte-americana estava a todo vapor.

As indústrias dos EUA produziam e exportavam em grandes quantidades, principalmente, para os países europeus, principalmente no pós guerra, quando os países europeus estavam enfraquecidos, focando apenas em sua reconstrução A situação começou a se alterar no final da década de 1920.

  • Origem

Os empréstimos fornecidos pelos Estados Unidos possibilitaram a recuperação econômica dos países europeus, que, em meados da década de 20, retomaram o desenvolvimento de suas indústrias e reduziram a procura por produtos norte-americanos.

Ao mesmo tempo, esses países adotaram medidas protecionistas com relação à entrada de produtos estrangeiros – agrícolas ou industrializados – a fim de favorecer a produção nacional. Tais medidas provocaram o acúmulo da produção dos Estados Unidos, que era a maior do mundo. O resultado foi a diminuição dos presos e do consumo (lei de oferta e procura).

A partir de 1925, a tendência de crescimento norte-americano inverteu-se. O aumento descontrolado do crédito interno para estimular a produção e elevar o consumo reforçou a especulação na Bolsa de Valores. A situação financeira das empresas que enfrentavam dificuldades por causa do alto endividamento e do baixo volume de vendas deixou de corresponder aos valores das ações, em alta constante.

Esse cenário provocou demissões em massa, o que diminuía também o consumo; Essa redução, por sua vez, aumentava ainda mais a demissão de trabalhadores. Instalava-se um círculo vicioso, cuja consequência foi uma enorme crise, também chamada de Grande Depressão, anunciada formalmente com a quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque, em 1929.

De um lado, investimentos crescentes na Bolsa de Valores faziam ações subirem de preço rapidamente, atingindo alto valor de mercado. De outro, empresas que essas ações representavam estavam à beira da falência. Ou seja, a situação real das empresas não correspondia ao valor de suas ações na Bolsa.

  • Como a crise afetou Brasil e Estados Unidos

Percebendo a desvalorizando das ações de muitas empresas, muitos investidores que tinham noção da situação real começaram a vender suas ações. Foi em Outubro de 29 que a grande quantidade de vendas provocou uma repentina baixa no preço das ações e a consequente falência de muitos acionistas.

A quebra do mercado de ações causou a ruína de milhares de investidores e o fechamento de diversas empresas. A crise prolongou-se por vários anos e estendeu pela maior parte da década de 30. O número de falência de empresas e demissões foi enorme, o que atingiu quase 30% dos trabalhadores estadunidenses. Muitas pessoas se viram pobres do dia para noite. O índice de suicídios aumentou drasticamente.

         A crise acabou se espalhando por quase todos os países capitalistas, inclusive o Brasil. Os Estados Unidos era o maior comprador do café brasileiro. Com a crise, a importação deste produto diminuiu agressivamente. A produção do café alcançara 28 milhões de sacas anuais, enquanto a exportação continuava em 14,5 milhões de sacas, e com a crise esse número diminuiu ainda mais.

Para que não houvesse uma desvalorização excessiva, o governo brasileiro comprou e queimou toneladas de café. Ainda assim muitos cafeicultores ficaram descontentes com a posição do governo brasileiro, que demorou a tomar alguma atitude, o que gerou uma enorme crise no café. Sendo assim, o então atual presidente Washington Luís acabou perdendo credibilidade, o que iria atenuar o cenário instável e dar consequência à Revolução de 30.

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