Resumo Primeira República: Economia Cafeeira, Urbanização e Industrialização.

[pic 1]

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS

CAMPUS MINISTRO PETRÔNIO PORTELLA - CMPP

CURSO:  LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA DISCIPLINA: FORMAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL

DOCENTE:  DR. DALTON MELO MACAMBIRA

DISCENTE: JÊIVISON LEAL ROCHA

RESUMO

Texto 22: ARIAS NETO, José Miguel. Primeira República: economia cafeeira, urbanização e industrialização. In: FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucília da A. Neves (org.). O Brasil Republicano: o tempo do liberalismo excludente (1889-1930). 10. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. v. 1, p. 183-214.

Arias Neto inicia o texto fazendo uma análise geral da economia brasileira, citando as atividades industriais e manufatureiras no Brasil colônia. Em seguida, trata do contexto do final do séc. XVIII, com o fim do monopólio comercial e a elevação do Brasil à sede da monarquia portuguesa, e posteriormente à Reino Unido, o qual passa a estimular as manufaturas e fundar bancos, no intuito de dinamizar a economia brasileira. Contudo, essa tentativa encontra obstáculos com a presença dos ingleses, que procuraram garantir e ampliar os seus privilégios, tendo êxito até meados do século XIX.

Nesse contexto, o café já era o principal produto da pauta de exportações brasileiras, se dando nos moldes de uma economia colonial e escravista, reforçada pelo Estado imperial, sob a direção do Partido Conservador, o qual se viu pressionado, com o surgimento de um novo liberalismo, que trazia consigo os ideais abolicionistas, imigrantistas, republicanos, democráticos e industrializantes. O Brasil passa então a subsidiar a imigração, esses novos trabalhadores, em sua grande maioria europeus, foram inseridos no sistema de colonato, gerando assim conflitos e manifestações, em favor de melhoria de salários e de condições de vida nas fazendas.

O autor passa a retratar a modernização do país, fruto da dinamização da economia cafeeira a partir do século XIX, como a implantação de ferrovias, a modernização de portos, os melhoramentos urbanos, além de melhorias nos equipamentos para empreendimentos industriais, agregados à economia agroexportadora, o que possibilitou a expansão industrial na primeira república, sendo assim, a expansão da economia cafeeira foi, ao mesmo tempo, produtora e produto dessa modernização e industrialização.