Resumo da Carta de Pero Vaz de Caminha
Por: facorrea • 6/5/2018 • Resenha • 438 Palavras (2 Páginas) • 3.218 Visualizações
Aluno: Fabiane Correa Araújo de Castro
Curso: Serviço Social
Resumo da Carta de Pero Vaz de Caminha
Pero Vaz de Caminha escreve a carta narrando como foi à chegada dos Portugueses ao Brasil, e deixa claro a propriedade das terras para o rei.
Em 9 de março de 1.500, a frota portuguesa parte de Belém, e no dia 21 de abril avistam sinais de terra com muitas ervas compridas que deram o nome de Terra de Vera Cruz, e um monte alto e redondo que pôs o nome de Monte Pascoal. Dali avistava homens que andavam pela praia, estavam todos nus, pele parda sem coisa alguma que lhes cobrissem suas vergonhas, nas mãos traziam arcos com suas setas. Ao encontrarem com o capitão que usava um colar de ouro muito grande no pescoço, um deles apontava para o colar e acenava com a mão para a terra, tentando dizer que ali havia ouro, e olhando para um castiçal de prata, apontando que ali também tinha prata, mostrava um papagaio que o capitão trazia e que na terra também teria ali. Eles se mostravam desconfiados e curiosos com as novidades, deram-lhes ali o que comer e com o passar dos dias eles foram conquistados pelos portugueses, até mesmo entrando em suas embarcações, andavam entre eles moças bonitas e gentis, com cabelos pretos e longos, suas vergonhas tão altas, tão cerradinhas e limpas. Ao domingo de Pascoa pela manha determinou o capitão de ir ouvir missa e pregação naquele ilhéu, a missa foi ouvida por todos com muito prazer e devoção, após a missa levantaram vários deles tangeram cornos e buzinas e começaram a dançar. Haviam várias trocas feitas entre eles, davam arcos por folhas de papel ou por qualquer coisa sem valor. Afonso Ribeiro e outros dois degredados a mando do capitão foram andar entre eles, chegaram a uma povoação que havia nove a dez casas de madeira e coberta de palhas e redes onde dormiam, em cada casa recolhiam trinta a quarenta pessoas, Na terça feira foram cortar lenhas e os carpinteiros fizeram uma grande cruz, na sexta feira o capitão mandou que erguesse a cruz e se pusessem de joelhos e beijassem, assim todos fizeram inclusive os índios com grande inocência. Chantada a cruz, foi celebrada um missa, a qual foi cantada e ali estavam uns quarenta a cinquenta deles, estiveram até acabar a comunhão. A inocência dessa gente é tanta que a de Adão não seria maior, quanto à vergonha. Até agora não se sabe se ha ouro ou prata, ou outra coisa de metal ou ferro, porém a terra em si é de muito bons ares.
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