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Trabalho social no Brasil

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Por:   •  24/11/2013  •  Seminário  •  960 Palavras (4 Páginas)  •  341 Visualizações

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Serviço Social no Brasil

A Revolução Industrial gerou novos empregos, o que trouxe aos trabalhadores a oportunidade de trabalharem por salários.

Em relação ao surgimento das máquinas, houve a necessidade de contratação de trabalhadores o que gerou um aumento populacional. Dai o surgimento do êxodo rural, que várias famílias saiam da zona rural (suas raízes) e vinham pra cidades na ilusão de boas condições de trabalho, moradia, escola, saúde e outros coisas, o que acabou não acontecendo como esperavam.

Surgiram novos métodos de produção, e com isso uma necessidade maior de mão de obra, apesar da demanda o desemprego era fator presente na vida daqueles que migravam para as cidades.

O filme tempos modernos de Charles Chaplin, mostra a realidade de trabalhadores nas fábricas com jornadas de trabalho extensas e perigosas em que seus empregadores não se preocupavam com a limitação física e psicologica dos operarios, apenas focando a realização das tarefas de forma mais rápida e eficiente para obtenção de melhores resultados e aumentar os lucros.

Nesse momento o homem começa ser trocado pelas máquinas, porém é ele que faz o manuseio da mesma e é obrigado a cumprir uma carga horário desumana e escravista. O filme deixa claro a mecanização do trabalho e a desconsideração do elemento humano, tudo para manter a produção a pleno vapor.

Ressaltando que eram atividades extremamente repetitivas e cansativas, gerando uma sobre carga que levava os trabalhadores a adoecer em crises depressivas, stress e outros males consequente da desvalorização do ser humano; nesse momento o possuir é mais relevante do que o ser.

Com os trabalhadores adoecendo surge o problema da baixa de qualidade e agilidade na produção, o que não é interessante para o capitalismo que entende ser útil o operário desde que ele lhe gere renda e produção, então o desemprego é o grande vilão dos proletariados que ao passar pelas dificuldades provindas da exploração é descartado e substituido por mão de obra renovada.

Segundo Martinelli 2007, o trabalhador sofria dupla violência submetido ao controle e ao mando do do dono do capital, que além de separado de sua força de trabalho, era reduzido à condição de mero acessório da máquina.

Não é diferente nos dias contemporâneos!

Apesar das conquistas com os direitos trabalhistas, ainda continua a visão de que o trabalhador é um objeto engolido pelo capitalista, para alimentar o conforto e diversão das classes que detém o poder. A burguesia continua soberana sobre o proletariado.

No Brasil o avanço industrial teve seu ápice a partir da década de 1930 e a migração rural-urbana se fez mais intensa, pois a necessidade de mão de obra para as fábricas e industrias caminhava de encontro com o sonho de condições de vida melhor da pessoas que não viam mais no campo condições de sobreviver.

Nesse momento surge as questões sociais, pois o capitalismo devora a classe operária de forma a não lhe proporcionar meios dignos de vida, a exploração e alienação dos menos favorecidos é tamanha que mesmo vivendo em condições precárias em favelas onde falta saneamento básico, assistência médica, educação e transporte, eles continuam migrando e aceitando essa condição pela necessidade de consumo imposta pelo próprio capital.

“A questão social não é senão as expressões do processo de formação e desenvolvimento da classe operária e de seu ingresso no cenário político da sociedade, exigindo seu reconhecimento como classe por parte do empresariado e do Estado. É a manifestação, no cotidiano da vida social,

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