Tópico especial em história medieval
Por: Amanda Farias • 3/4/2016 • Trabalho acadêmico • 1.243 Palavras (5 Páginas) • 447 Visualizações
Universidade Estadual da Paraíba
Central Integral de Aulas
Departamento de História
Discente: Amanda de farias Araújo
Matricula: 141293551
Docente: Adoniram
Componente Curricular: Tópico especial em história medieval
Data de entrega: 22.10.2014
Produção de artigo com base do texto: A expansão Ocidental da imagens
Campina Grande
2014
O desenvolvimento e uso das imagens no ocidental medieval.
Na era medieval, especificamente no ocidente, o uso de imagens e as imagens em si ganham grande importância, essa importância continuou crescendo ao passar do tempo tornando-se característica na definição do cristianismo medieval. A partir de sua expansão, o uso das imagens como elemento de fé e fixação da mesma na sociedade, dando poder e dominação eclesial maiores a igreja, fazendo assim com q essa utilização, torne-se parte do elemento constituinte eclesial da igreja cristã.
As imagens tornaram-se objetos de guerras e disputas, sendo elemento importante do cristianismo, ao passar dos séculos a questão de sua utilização como elemento de fé nas igrejas e em toda sociedade é bastante questionada e criticada, mais por fim acaba sendo aceita pela própria igreja como meio de melhor entendimento a aperfeiçoamento da fé de seus fiéis.
Ao longo de sua expansão e desenvolvimento as imagens ganham diversos questionamentos, tais como os de que, se é correto fazer uso de tais imagens, para que usar, como e etc. justos aos questionamentos feitos, surgem também as críticas, baseados em contextos de como eram vistas e aceitas as representações do sagrado por imagens, suas funções, como deviriam ser usadas, sua produção dentre outros levantamentos.
De acordo com seu histórico anterior, que mostrava que utilizar imagens poderia ser um erro, baseando-se nas escrituras e fatos registrados em outras sociedades, tal fatos poderiam ser característicos de idolatrismo e por isso, as imagens eram criticadas e não aceitas sob determinados olhares.
Devido a todas as resistências o poder imperial também cede a pressão, define que o único objeto que pode ser representado deve ser a cruz, embora os iconoclastas afirmem que a representação do sagrado aproxima e traz ao meio o mesmo sagrado entre os fiéis. Após um período inicial de resistência em relato, a iconodulia é estabelecida totalmente e dessa forma a aceitação das imagens vai se disseminando embora ainda responda a restrições.
Nos períodos subsequentes, mesmo sua aceitação perante o papado seja considerável as imagens ainda continuam vistas de forma totalmente crítica e restrita por Carlos Magno por exemplo, sob essa visão surge a ideia de que deve-se duvidar sobre o fato de que as imagens são objetos de aproximação divina. Novamente há uma grande onda de rejeição, associados a justificativa de idolatria. Apesar de haver um grande histórico de rejeição e ondas de críticas, o uso e elaboração de imagens acaba sendo aceito como tendo função extremamente importante, no que diz respeito a dar instrução aqueles fiéis que não sabiam ler, sendo assim a ideia de que as imagens aproximam os fiéis ao divino se materializa, essa afirmação feita pelo papa Serenus a Gregório, o grande, é mais um adepto a favor da total a citação das imagens.
Nos séculos XI e XIII no ocidente a teologia e o caráter espiritual das imagens são cada vez mais valorizados, porém ainda há a preocupação dos clérigos e teólogos em dar um caráter legítimo ao porquê de se utilizar imagens, assim recorrem a uma tese que diz que, a imagem é um mero exemplar que está a representar o santo, o culto não é feito a imagem, mais sim, ao que ela representa.
Ao longo de sua expansão diversas formas de imagens vão evoluindo, passam a fazer parte das igrejas, monastérios, santuários e etc. representações em grandes pinturas e mosaicos, eram também elaborados grande manuscritos com muito luxo e ornamentações para o imperador, para monásticos, as igrejas passam a usar também crucifixos com cristo na cruz, estátuas relicários, as portas das igrejas ganham formas esculturais, além de outros objetos decorativos internos, decorações de murais e outras.
As imagens medievais destinam-se não só aos laicos, mais também e com frequência aos clérigos, vemos que apesar de haver interação entre as imagens e os laicos, com a evolução das mesmas adquiriu-se um caráter erudito, em que, apesar de sua interação com os fiéis sua compreensão pode ser feita apenas por aqueles letrados como os clérigos.
A partir do século XI o culto aos santos liga-se diretamente ao uso da representação em imagem do mesmo, surge desse modo estreita relação entre os santos, as imagens e os milagres, embora os clérigos ressaltem que tais milagres são realizados pelos santos por intermédio das imagens, as imagens dessa forma vão sendo cada vez mais inseridas no contexto de salvação e milagres, torna-se então, objeto de total importância para mediação entre homem e divino.
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