A Atitude Científica
Por: EmanuelleSimas • 30/9/2017 • Trabalho acadêmico • 859 Palavras (4 Páginas) • 706 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CÍENCIAS HUMANAS E EXATAS
CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS
DISCIPLINA: METODOLOGIA CIENTÍFICA
Aluno (a): Emanuelle de Oliveira Simas de Azevedo
PERÍODO 2017.1
Fichamento Analítico
Bibliografia: CHAUÍ, Marilena. A Ciência. In: Convite à Filosofia. 13ª ed. São Paulo: Ática, 2003. Pg. 216-240.
A atitude científica
As opiniões cotidianas formam o Senso Comum, tais quais são inquestionáveis e absolutas. Caracterizado pela opinião individual, onde é de total relevância o grupo em que o indivíduo se adequa. Os fatos apresentam-se diferentes, a partir do momento em que são julgados por pessoas que exercem diferentes papéis na sociedade.
A ciência desconfia da veracidade de nossas certezas. Quando enxergamos fatos e acontecimentos, a atitude científica vê problemas e obstáculos, e é neste momento em que o conhecimento científico irá buscar padrões, critérios de comparação e leis gerais de funcionamento dos fenômenos, afirmando que através do conhecimento o homem pode libertar-se das superstições.
A ciência e o senso comum diferem porque a opinião cotidiana é baseada no empírico, enquanto a ciência é baseada em construções mentais e experimentais, seguindo um método.
A ciência na história
A ciência tem concepções de como, quando e onde apareceu. Sendo elas a racionalista, método no qual o conhecimento se dá através da razão por meio da dedução e demonstração – que se estende dos gregos até o final do séc. XVII; empirista, método que consiste na interpretação por meio das observações e experiências, nas quais estabelecem induções, definições, propriedades e funcionamento – período da medicina grega e Aristóteles até o final do séc. XIX; e construtivista, método que consiste na construção de modelos explicativos da realidade e não uma representação da própria realidade – inicia-se no séc. XX.
Mas, tudo isso tem que ser visto de modo que a ciência em todo processo de construção enfrenta obstáculos que faz com que o cientista deixe tudo de lado, ou parte, do que sabe e abra a oportunidade para abordar novos aspectos de pensamento. Então a ciência não progride, ela muda de objetivo sem deixar suas raízes de pensamentos anteriores a este novo modo de pensar e investigar resultantes de rupturas no estudo da ciência a revolucionando, até que seja provado o contrário. Só assim partiremos para a ideia de que por ser um método de investigação, a ciência se classifica de modo a estudar diversas áreas desde as áreas lógico-matemáticas, naturais até as aplicadas, entre outras.
As ciências humanas
Às ciências humanas são àquelas ciências que têm o ser humano como objeto de estudo. Pelo fato de que, devido à sua complexidade, o ser humano é observável e analisável.
Embora seja uma área recente, a percepção dessa problemática é antiga e dá de três períodos diferentes: o humanismo, ideia renascentista da dignidade do homem como centro do Universo – séc. XV ao início do séc. XX; positivismo, enfatiza a ideia do homem como estudo científico da sociedade (Augusto Comte) – séc. XIX e XX (nasce a sociologia); historicismo, herdeira do idealismo alemão, resultou de dois problemas não resolvidos anteriormente: o relativismo, que buscava a separação da Filosofia das ciências humanas e a subordinação a uma Filosofia na história tornando propício com essa separação, a separação dos ideais a serem investigados. E isso só se tornou possível devido ao pensamento marxista de que a vontade dos indivíduos era livre e os ideais sociais compreendiam em instituições passíveis de estudo e compreensão que o estruturalismo permitiu, também, mostrar que os fatos poderiam ser estudados de forma metódica e específica, fugindo de explicações mecânicas. Abrindo vertentes de estudos mais amplas e específicas da área humana: psicologia, sociologia, economia, antropologia, história, linguística e psicanálise.
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