A Educação, Sociedade e Trabalho
Por: PAMELLA SARTORI CONTE • 11/8/2022 • Trabalho acadêmico • 865 Palavras (4 Páginas) • 150 Visualizações
IFC – Instituto Federal Catarinense[pic 1]
EDUCAÇÃO, SOCIEDADE E TRABALHO
Cibele Maciel da Silva e
Pamella Sartori Conte[1]
Considerando a amplitude dos textos já debatidos durante nossas aulas neste semestre, separamos algumas considerações de acordo com o que já foi colocado em debate nos exemplos apresentados. Qual não seria nossa surpresa, se em meio a tantos projetos e ações que viabilizam e asseguram os direitos de cada cidadão, houvessem alguns sendo burlados e/ou vistos sem tal importância? Desta forma, trazemos uma breve reflexão sobre os textos: “A formação para o trabalho: competitividade e luta pela sobrevivência nos ambientes organizacionais”, “O trabalho de teleatendimento e as expressões subjetivas de suas contradições na saúde dos trabalhadores”, “Das dores e delícias do trabalho docente: uma análise do trabalho” e “Des-costurar o doméstico e a ‘Madresposa’ – A busca por autonomia através do trabalho artesanal”.
O ambiente altamente competitivo leva as empresas a se tornarem cada vez mais eficazes. Nestas condições, percebe-se cada vez mais a importância da estratégia empresarial como alicerce da tomada de decisão nas organizações. Notadamente, a função produção, como representativa da essência das operações produtivas, deve estar integrada a elementos que espelhem as estratégias organizacionais. Com isso o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo, pois as empresas buscam pessoas com capacitação, e assim as oportunidades estão cada vez menores, pois a empresa dá chance a quem mostra formação, e nem sempre a quem trás experiência.
Diante dos três modelos organizacionais de produção industrial (Taylorismo, Fordismo e Toyotismo), é possível fazer uma interlocução entre o trabalho e a educação brasileira, embora tendo como objetivo comum a mão de obra barata, possuem procedimentos e funções diferentes, mesmo em suas particularidades, tal como nas Instituições Educacionais.
A precarização do trabalho docente faz parte de um processo histórico complexo, cujos reflexos na qualidade do ensino e na saúde dos professores vêm se tornando cada vez mais evidentes. As relações entre a condição de saúde e o trabalho têm sido investigadas por diferentes áreas do conhecimento, revelando a preocupação dos pesquisadores ao se considerarem, por exemplo, os crescentes índices de professores que desistem do magistério em função de condições degradantes de seu trabalho. Sabe-se que no atual momento, o trabalho docente não passa por momentos muito bons, pois os professores tem se desdobrado para poder dar uma assistência maior para os alunos. O estudo remoto tem sido um desafio diário para os docentes.
Podemos fazer uma breve comparação entre o trabalho dos profissionais de educação diante da pressão diária e os desgastes que isso representa a cada indivíduo; com os trabalhadores de teleatendimento, os quais vivem sob um desgaste emocional e psicológico por meio das metas muitas vezes humanamente impossíveis de se cumprir com a qualidade de trabalho digno ou ofertada por seus empregadores. Dispõe de pouco tempo para cumprimento do que lhes é imposto, na espera de alcançar de maneira otimizada seu objetivo.
Além de dona-de-casa, mãe e esposa, a mulher tem sua profissão ou está inserida no mercado de trabalho. Assim sendo, atualmente a mulher exerce todas as funções que antes eram executadas pelo homem, conquistando assim seu espaço, e está à frente das grandes pesquisas tecnológicas e científicas mundiais mostrando sua capacidade. Nem sempre desempenhou as mesmas funções na sociedade, quando em outras épocas, ficava circunscrita às paredes de sua casa, na qual atualmente dizem tê-la “abandonado o lar” e foi para o mercado de trabalho objetivando compor a renda familiar.
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