A IMPORTÂNCIA DA EJA E O PAPEL DO PROFESSOR NESSA MODALIDADE DE ENSINO

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

LETRAS-ESPANHOL

LORRAINE CASTELÃO AVANCINI

A IMPORTÂNCIA DA EJA E O PAPEL DO PROFESSOR NESSA MODALIDADE DE ENSINO

CACOAL

2020

LORRAINE CASTELÃO AVANCINI

A IMPORTÂNCIA DA EJA E O PAPEL DO PROFESSOR NESSA MODALIDADE DE ENSINO

Trabalho de Letras apresentado à Universidade Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média Semestral nas disciplinas: Educação Inclusiva LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais Educação e Tecnologias Homem, Cultura e Sociedade. Práticas Pedagógicas: Identidade Docente

Orientadores: Juliana Chueire Lyra Sandra Cristina Malzinoti Vedoato Luana Pagano Peres Molina Amanda Larissa Zilli Marcio Gutuzo Saviani Marcia Bastos de Almeida

Tutor Eletronico: Angela Medeiros.

CACOAL

2020

Introdução

Este trabalho visa desenvolver a importância da EJA e o papel do professor nessa modalidade de ensino lembrando que a Educação de Jovens e Adultos tem o objetivo de atenderem jovens e adultos que não tiveram acesso à continuidade de estudos nos respectivos níveis na idade própria, com finalidades e funções específicas, assegurando o ingresso, permanência e conclusão de estudos aos alunos matriculados nesta modalidade de ensino.

Considerando o disposto nos artigos 37 e 38 da LDB nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996 e Lei nº. 10.793, de 1º de dezembro de 2003 que rege dar oportunidades educacionais para todos, pois qualquer indivíduo tem direito a adquirir conhecimentos essenciais para sua sobrevivência tendo em vista quem não estiver inserido nesse meio ficará cada vez mais excluído da sociedade

Diante do exposto a EJA trouxe novas oportunidades aos jovens e adultos que não tiveram chance de efetuar os estudos na idade regular por motivo de distância, espaço físico até mesmo questões de trabalho e familiares.

Desenvolvimento

O sistema educacional brasileiro passa por vários momentos ao longo da história, entre cursos do sistema regular de ensino e modalidades, a EJA (Educação de Jovens e Adultos) nascia como uma forma de resgate da cidadania de cidadãos (jovens e adultos) excluídos do sistema escolar. É nessa modalidade de ensino, que se configura de maneira distinta da escola regular garantida na Constituição Federal.

A Constituição Federal tem como princípio que toda e qualquer educação visa o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (C F, art. 205 e art.37 e 38 da LDB 9.394/96), assim este princípio é transformado em direitos do cidadão e dever do Estado. Dessa forma, o art.208 da CF preconiza.

O dever do Estado com a educação será efetivado mediante garantia de:

I – ensino fundamental obrigatório e gratuito, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que dele não tiveram acesso na idade própria.

A EJA é uma modalidade da educação básica, na sua etapa fundamental. Modalidade que expressa uma medida dentro de uma forma própria de ser. Tem um perfil próprio, uma feição especial diante de um processo considerado como medida de referência. Um modo de existir com característica própria.

Como os cursos de suplência devem habilitar ao prosseguimento de estudos em caráter regular (Lei 10.793, artigo 38 da LDB 93/94), significando que os estudantes de EJA devem se equiparar aos que sempre tiveram acesso à escolaridade e nela puderam permanecer.

A Constituição Federal de 1988, no Inciso I do artigo 208, garante ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria. E, em seu art. 118, I a erradicação do analfabetismo; e II a universalização do ensino público municipal, inclusive para Jovens e Adultos trabalhadores. Em consequência destas composições e dos dispositivos, a autonomia do sistema permite definir a organização, a estruturação e o funcionamento da EJA nas redes de ensinos. Vale ressaltar que a EJA veio substituir a modalidade de ensino chamada supletivo.

2.1 A importância da EJA no contexto educacional brasileiro.

A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade de ensino proposta às pessoas que não conseguiram de cursar a escola na idade apropriada, podendo dar prosseguimento em seus estudos de onde pararam.

Embora haja muitos dos esforços na área de educação para que tenha um bom desenvolvimento nestes últimos tempos, o Brasil ainda tem um grande numero de analfabetos (12 milhões de analfabetos, censo 2015). Isto ocasionado pelo trabalho infantil, pela pobreza e pela desigualdade social estes são os motivos fundamentais que induzem à evasão escolar na faixa etária regular.

Diante do exposto existem muitas coisas que podem interferir no processo de ensino aprendizagem de algumas pessoas(crianças, jovens ou adultas), além daqueles que nem sequer começaram os estudos e no decorrer dos anos percebem a necessidade de aprender ou seja alfabetizar-se. Segundo Moll (2004, p. 11):

Nesse sentido, quando falamos “em adultos em processo de alfabetização” no contexto social brasileiro, nos referimos a homens e mulheres marcados por experiências de infância na qual não puderam permanecer na escola pela necessidade de trabalhar, por concepções que as afastavam da escola como de que “mulher não precisa aprender” ou “saber os rudimentos da escrita já é suficiente”, ou ainda, pela seletividade construída internamente na rede escolar que produz ainda hoje itinerários descontínuos de aprendizagens formais. Referimo-nos a homens e mulheres que viveram e vivem