A Psicologia da Educação

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Lev Semenovitch Vygotsky (1896-1934)

Trouxe alguns temas fundamentais para a compreensão do processo pedagógico que é a relação do pensamento e linguagem, o papel da instrução e processo de desenvolvimento da criança, para ele as funções psicológicas superiores como a linguagem, memória e pensamento são formas que diferenciam o homem de outros animais e a relação entre o sujeito e meio é sempre mediada por produtos culturais, ou seja, a relação com o mundo não é uma relação direta, então na abordagem histórico-cultural, o desenvolvimento ocorre no primeiro momento no plano social, nas relações sociais e, depois, no plano individual, no próprio sujeito. Desse modo é na relação com o outro que a criança vai internalizando as formas culturais de perceber a realidade por meio da linguagem e das significações. Trazendo um conceito importante chamado Zona de desenvolvimento proximal que é a capacidade de alcançar resultados com a ajuda do outro os processos de elaboração do pensamento que são compartilhados.

 Paulo Freire (1921-1997)

Paulo Freire é considerado um dos maiores educadores brasileiros, suas ideias influenciaram, e ainda influência, de maneira decisiva a educação em escala mundial. Seu método propõe a alfabetização de adultos através da discussão de vivencias entre os alunos, tendo a curiosidade, a autonomia e o diálogo como condição de aprendizagem.

James V. Wertsch

Os seus estudos, a partir da obra de Vygotsky, a aproximação sociocultural à mente, sobre as ações humanas mediada por meios ou ferramentas culturais no espaço social onde o sujeito se desenvolve. A aproximação sociocultural à mente tenta compreender o fenômeno da mente humana a partir de uma abordagem que leva em conta o meio social e material. Ele concentrou seus estudos na terceira ideia de Vygotsky onde defende que o meio sociocultural é criador da consciência a partir da sua integração com o indivíduo. Diferentemente de Vygotsky, Wertsch não utiliza a palavra “internalização” ele prefere os termos “domínio” e “apropriação”. O domínio de uma ferramenta cultural seria a habilidade de utilizá-la facilidade. Já apropriação segundo Bakhtin seria “o processo pelo qual os agentes tomam algo emprestado de outros e o tornam próprio”.

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