A Religiosidade em A madona de Cedro de Antônio Callado
Por: daniela184 • 13/11/2023 • Monografia • 25.693 Palavras (103 Páginas) • 69 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE BRAGANÇA
FACULDADE DE LETRAS
DANIELA DE OLIVEIRA SILVA
A RELIGIOSIDADE EM A MADONA DE CEDRO DE ANTÔNIO CALLADO
BRAGANÇA-PA
2019
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE BRAGANÇA
FACULDADE DE LETRAS
DANIELA DE OLIVEIRA SILVA
A RELIGIOSIDADE EM A MADONA DE CEDRO DE ANTÔNIO CALLADO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade de Letras da Universidade Federal do Pará - Campus de Bragança, como requisito parcial para obtenção do grau de Licenciatura em Letras - Habilitação em Língua Portuguesa.
Orientador: Prof.º Me. Sérgio Wellington Freire Chaves.
BRAGANÇA-PA
2019
DANIELA DE OLIVEIRA SILVA
A RELIGIOSIDADE EM A MADONA DE CEDRO DE ANTÔNIO CALLADO
Trabalho de Conclusão de curso apresentado à Faculdade de Letras da Universidade Federal do Pará - Campus de Bragança, como requisito parcial para obtenção do grau de Licenciatura em Letras - Habilitação em Língua Portuguesa.
Orientador: Prof.º Me. Sérgio Wellington Freire Chaves.
DATA DA APROVAÇÃO ____/____/______
BANCA EXAMINADORA
Orientador: _____________________________________________
Prof.º Me. Sérgio Wellington Freire Chaves
Universidade Federal do Pará (UFPA)
Avaliadora: _____________________________________________
Prof.ª Dr.ª Alessandra Fabrícia Conde da Silva
Universidade Federal do Pará (UFPA)
Avaliador: _____________________________________________
Prof.º Esp. Arnaldo Frederico Nascimento Amorim
Faculdade Pan Americana (FPA)
BRAGANÇA-PA
2019
Aos meus pais Odilene e Daniel.
Aos meus avós João (in memoriam) e Marcela; Wilma e Olivar.
AGRADECIMENTOS
Primeiramente e sempre, a Deus, por me dar força, discernimento e cuidar de mim. Obrigada, Senhor, porque tu és primeiro em minha vida.
A minha família: meus pais pelo apoio e pela criação que recebi de vocês, pois me permitiu ser quem sou; minha irmã e amiga Débora por me ouvir e ser paciente comigo; meus avós que tantas vezes me acolheram, contribuindo para a minha criação e educação; e aos meus familiares em geral por torcerem, apoiarem e acreditarem em mim.
A Universidade Federal do Pará e a Faculdade de Letras por todos os professores que contribuíram para a minha formação acadêmica; e a turma de Letras 2015.
Ao meu orientador Sérgio Freire por aceitar orientar esse trabalho e atender de modo tão atencioso as minhas dúvidas; por ter se dedicado a essa orientação com tanta paciência. Obrigada pelos conselhos, observações, sugestões; por ser um verdadeiro orientador e por ser inspiração.
Ao Ministério Universidades Renovadas (MUR), mais especificamente, ao Grupo de Oração Universitário (GOU) Deus Conosco, cuidado de Deus em minha vida. Agradeço porque me acolheram como irmãos, na fé, durante toda minha caminhada acadêmica. Obrigada por me proporcionarem vivenciar o sonho do amor de Deus para o mundo em nossa universidade. Agradeço a amizade de cada Luquinha, a força, o apoio e a dedicação. Jamais deixarei de ser uma Luquinha do GOU Deus Conosco.
Aos amigos que, pela graça de Deus, recebi no curso de Letras. Aline Araújo, Luan Duarte e Márcio Monteiro, obrigada pela companhia e amizade. Daniele Lobo, Pedro Silva, Ruan Sariel e Wellerson Farias, minha tão amada equipe, a vocês agradeço a parceria, paciência e amizade, vocês são a melhor equipe que alguém poderia ter. Obrigada pelo empenho e dedicação em tantos trabalhos e porque juntos superamos tantos desafios. Agradeço por tudo que fizeram por mim ao longo dessa caminhada. Vocês significam muito para mim. Well, obrigada por me apresentar este lindo romance o qual é o foco do meu estudo. E a todos vocês, de modo geral, obrigada porque fizeram com que tudo isso valesse a pena.
Ao padre Gerenaldo Messias pela contribuição para a construção desse trabalho, tanto com materiais, quanto com conselhos.
E a professora Edneia Soares, primeira responsável por fazer eu me apaixonar pelo estudo literário.
Tão importante quanto crer é saber duvidar. A construção da fé passa o tempo todo pelo caminho da dúvida.
(FÁBIO DE MELO e GABRIEL CHALITA, Cartas entre amigos)
RESUMO
Este trabalho, que tem como objeto de estudo o romance A madona de cedro, do escritor Antônio Callado, tem em vista o propósito de analisar a religiosidade presente na obra, de acordo com as ações e conflitos das personagens, levando também em consideração a ambientação e religião as quais estão presentes no romance calladiano, a fim de considerar compreender na obra de que modo esse fator interfere ou não na vida das personagens e de que maneira essas influências são demostradas nas ações, pensamentos e sentimentos das mesmas; especialmente o casal protagonista, Delfino e Marta. Para tanto, a realização desta pesquisa se dá por meio de um estudo bibliográfico na área de literatura em que, primeiramente, apresenta-se a obra com base nos elementos essenciais da narrativa, além de indicar o período literário no qual está inserida e conhecer o escritor desse romance, Antônio Callado. Posteriormente, é realizada a conceituação de religião e religiosidade, utilizando teóricos como C. G. Jung (1984), Durkheim (2008), Funari (2009) e Gueller (2002), a fim de perceber não somente a distinção entre ambas, mas também as influências que uma possui sobre a outra. Além disso, é feito um breve apanhado sobre a história da Igreja Católica, com Lenzenweger et. al. (2013), e Besen (2007), a fim de conhecer sua história, e para a doutrina é utilizado o Catecismo da Igreja Católica (2000), para que então possa-se compreender as práticas religiosas presentes no romance calladiano, A madona de cedro, e os motivos pelos quais elas se dão, realizando um estudo também acerca da personagem, a qual é o objeto principal de estudo nesse trabalho, com os escritores Brait (1985) e Candido (2007). Assim, com base nesses pressupostos, entende-se que esses fatores têm, de fato, alguma contribuição no que diz respeito às práticas das personagens; sendo analisadas as personagens principais do romance calladiano: Adriano Mourão, seu Juca Vilanova, Pedro Sacristão, d. Emerenciana, padre Estêvão, Delfino Montiel e Marta Montiel; de acordo com suas particularidades.
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