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AD1_Bases da Cultura Ocidental

Por:   •  24/2/2017  •  Trabalho acadêmico  •  495 Palavras (2 Páginas)  •  611 Visualizações

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AD1 - Bases da Cultura Ocidental

1. Explique por que as fórmulas e os epítetos (estilo formular) são indicativos de que os poemas homéricos foram compostos oralmente antes de serem fixados por escrito.

R: Segundo o estudo de Milman Perry, a fórmula é um grupo de palavras que regularmente empregado sob as mesmas condições métricas para expressar uma determinada ideia essencial. Essas condições faziam com que ficassem mais fáceis de gravar os versos para que estes ficassem escritos na memória. A fórmula também serve para determinar uma ideia essencial ou central.

2. Redija um pequeno texto (mínimo de 10 linhas) sobre o conceito de anacronismo.

R: Anacronismo é um erro cronológico. Historiadores e pesquisadores, como o arqueólogo que descobriu as ruínas de Tróia, o alemão Heinrich Schliemann, que pretendia provar que, pelo menos parte das histórias contadas por Homero eram verdadeiras, buscam respostas para as histórias, contadas há séculos passados, em fatos que se coincidem cronologicamente. No caso específico de Ilíada e Odisséia, mesmo sem ter certeza da existência de Homero e suas possíveis limitações físicas (o fato de ser cego), autor dos dois poemas épicos, os fatos se relacionam em tempo e espaço. Quando há um anacronismo, percebe-se uma inconsistência nos fatos, derrubando assim o fato desta história ter realmente acontecido.

3. Redija um texto (mínimo de 10 linhas) relacionando oralidade, literatura e escrita.

R: Oralidade: exposição oral;

Literatura: escritos narrativos, históricos de um país ou época;

Escrita: arte de escrever.

Em um contexto histórico, a fala antecede a escrita. Por isso, conclui-se que em épocas bem antigas, para que os fatos pudessem ser registrados, alguns recursos eram utilizados. A repetição de palavras ou frases para definir o centro da ideia era uma delas. Com o passar do tempo, essa oralidade passou a ser registrada pela escrita que, trouxe mais riqueza a elaboração dos textos, pois, não havia mais a necessidade de se memorizar os fatos. Esses registros que se davam de acordo com a cultura e crença de cada povo foram transformando-se em conjunto de obras, conhecidas como literatura.

4. Platão, em seu diálogo Fedro, compara a escrita ao phármakon. Redija um texto (mínimo de 10 linhas) explicando o conceito de phármakon na cultura grega e mostrando como e por que Platão o aplica à escrita.

R: A história do diálogo Fedro não abrange, em sua totalidade, a aceitação pelo povo grego. Muitos buscam fatos concretos para dar veracidade aos eventos contados nesta história. Porém no diálogo, uma das personagens, Sócrates, diz acreditar nela não buscando se aprofundar em seus detalhes, pois ele entende que, se não compreende a si mesmo, não é relevante buscar respostas para todos os fatos narrados por histórias. Para os gregos, o phármakon funciona como “remédio”, pois torna explícita a racionalidade da ciência, da técnica e da causalidade. Platão o aplica a escrita pois achar esta suspeita, ou seja, ambígua, da mesma forma que o phármakon. Os mitos são necessários ao discurso de Platão para desenvolver

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