Alfabetização e Letramento
Por: marilene12 • 11/5/2015 • Trabalho acadêmico • 678 Palavras (3 Páginas) • 435 Visualizações
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO.
Há grande diferença entre ser alfabetizado e ser letrado. Mesmo em países considerados de primeiro mundo, este problema ocorre, de acordo com Magda Soares, em seu arquivo, relata que países distintos, tanto geograficamente, socioeconomicamente e culturalmente a necessidade de reconhecer e nomear práticas sociais de leitura e de escrita mais avançadas e complexas que as práticas do ler e do escrever resultantes da aprendizagem do sistema de escrita.
Existe diferença entre crianças que tenham prática de leitura e de crianças que apenas aprendem a ler e escrever, letramento e alfabetização. Nos países de primeiro mundo, esses problemas também são relevantes, embora alfabetizadas, as pessoas não dominavam habilidades de leitura e escrita.
A invenção do letramento, entre nós, surgiu por explicações diferentes dos que explicam a invenção do termo em outros países, como a França e os Estados Unidos. Enquanto nesses outros países a discussão do letramento se faz de forma independente ao de alfabetização.
No Brasil, surge com o conceito de alfabetização, e apesar da diferenciação, proposta da produção acadêmica. A fusão destes dois processos é inadequada e inconveniente.
A autora deixa claro que apesar de defender a especificidade do processo de alfabetização, não desassocia do processo de letramento e lamenta estar ocorrendo hoje em dia a percepção que se tem, de que, se as crianças estão sendo, de certa forma, letradas na escola, não estão sendo alfabetizadas, parece estar conduzindo à solução de um retorno à alfabetização.
À proposta é o reconhecimento de especificidade de alfabetização entendida como processo de aquisição e apropriação do sistema da escrita, alfabético e ortográfico, e a importância de que a alfabetização se desenvolva num contexto de letramento, este entendido como a etapa inicial de aprendizagem da escrita.
EDUCAÇÃO INFANTIL
O homem e a sociedade interagem, a educação transformadora, para eles. A criança inicia a relação com o saber formal, através da Educação Infantil(EI).
A primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social complementando a ação da família e da comunidade, segundo a Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional, em seu Artigo 29.
Mesmo sendo direito da criança de 0 a 6 anos de idade a educação infantil, e dever do Estado, não é obrigatória a frequência à escola. A família deve ter consciência de que começar a estudar nessa idade, é muito importante, pois a criança aprende cedo, e tem mais facilidade para aprender, quanto antes tiver contato com o saber, melhor alfabetizado será.
A prática social é muito importante para a criança, é aí que se constrói e reconstrói a infância. Antes, a educação da criança, era responsabilidade da família, em especial da mãe, a partir do século XXVII que isso começou a mudar e vieram à tona as primeiras preocupações com à Educação Infantil.
Entre muitos teóricos, vou destacar Jam Amos Comênius (1592-1657), considerado o pai da Didática moderna, escreveu Didática Magna, que marca o início da sistematização da pedagogia e da didática no Ocidente, que propunha ensinar tudo a todos.
Elaborou o plano de escola materna, que era destinada aos pais educarem crianças até 7 anos, só depois, passava a outra família que não a sua. A prática da escola deveria imitar os processos da natureza, considerando possibilidades e interesses da criança. Foi um grande feito para a época, a importância dessa fase de desenvolvimento para a formação da criança.
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