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Crônica: Quem Sou

Por:   •  19/8/2015  •  Ensaio  •  518 Palavras (3 Páginas)  •  157 Visualizações

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Quem sou?

Vejam só que dilema, tentar responder quem eu sou, eu poderia dizer muitas coisas á meu respeito, mas profissionalmente falando, sou aquela que educa, ensina,protege,acalenta.

Aquela que todos os dias tem um encontro marcado com crianças, adolescentes ou ate mesmo adultos, que sana as duvidas, conhece cada pessoa pelo nome e um pouco da sua personalidade.

Aquela que passou horas acordada nas madrugadas para obter um titulo e se delegada á tarefa de educar.

Para alguns sou a pessoa perfeita e que sou proibida de falar “errado” digamos assim, justamente por minha posição. Para o GOVERNO apenas mais uma, a seguir regras impostas por ele, e obrigada a me enquadrar nos PCN”S, que é a base no qual encontramos referências para prepararmos nossas aulas.

Sim o governo, lembra?aquele que dita as regras e não sabe o que é olhar nos olhos de uma criança e ver a dificuldade impregnada no rosto dela e nos o quanto nos sentimos responsáveis pelo futuro daquele ser que se encontra á nossa frente.

Se ensino gramática, os meus clientes dizem não gostar ou não entender, na verdade as vezes nem eu entendo.Sempre me deparo com um rostinho cansado que me diz:

_ Mas eu não consigo produzir textos! É muito difícil na verdade eu nem irei precisar deles.

E continuo a insistir que para escrever basta apenas sentir, se constrói textos em uma lista do supermercados, emails,cartas,redes sociais, o por quê o acham tão difícil? Se as regras ficam por minha inteira responsabilidade, responsabilidade da minha disciplina, já que os meus colegas acreditam que o meu objetivo é restrito apenas a mim, sendo que  antes de qualquer coisa,o que se aprende primeiro é a ler e escrever e não regras matemáticas, formulas químicas, variação de tempo, ou algo assim, sem competições por favor!

Na verdade eu sou aquela que ensina a produzir textos, independentes de gêneros sejam eles, contos, crônicas,dissertação, narração, aquela que deve ensinar que se a criança dizer “fessora ou “ocê”  ela não está falando “errado” como a maioria pensa,  mas que faz parte de uma variação da língua, ligada a fatores sociais, econômicos ou regionais.

Sou aquela que ensina gramática, ortografia, que prepara mil e uma atividades  para que o aluno não se prenda a decorebas, mas que aprenda de verdade.

Me definir talvez seja uma tarefa difícil,porém que tento alcançar meu objetivo, porque antes de tudo sou humana, amiga, psicóloga,médica e as vezes faço até o papel da família,q eu por muitas vezes o meu pequenino não pode se espelhar  e isso me preocupa.

Preciso que respeitem a minha profissão,que alem de regras, textos, gramáticas eu procuro preparar profissionalmente e porque não dizer que o lado pessoal desse ser?Como ouvimos os mais velhos falarem, que a educação é a única coisa que não nos é tirada e isso não é nenhuma mentira, com ela podemos chegar onde muitos desejaram, mas não conseguiram.

Ficaram curiosos para saber quem sou?Bom, na verdade fiz uma viagem para dentro de mim e me imaginei no futuro, mas posso dizer com muito orgulho que sou uma futura PROFESSORA DE LÍNGUA PORTUGUESA. Sentiu a responsabilidade?

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