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Culturas da Língua Inglesa

Por:   •  11/3/2022  •  Resenha  •  631 Palavras (3 Páginas)  •  95 Visualizações

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INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC

CURSO DE LETRAS

DAYANE SOARES DE ARAUJO

RA: D831EG-2

TEXTO CRÍTICO SOBRE A CULTURA DIASPÓRICA DA ÍNDIA E SUA RELEVÂNCIA PARA O ENSINO DE CLI

PCC – CULTURAS DA LÍNGUA INGLESA

LEANDRO RODRIGUES

BRASÍLIA/DF

2020/1º SEMESTRE

1 TEXTO CRÍTICO SOBRE A CULTURA DIASPÓRICA DA ÍNDIA E SUA RELEVÂNCIA PARA O ENSINO DE CULTURAS DA LÍNGUA INGLESA

Durante muito tempo a Índia esteve sob o domínio britânico, fator relevante para a formação da nação, identidade e diáspora da mesma. Tudo teve início, quando a companhia inglesa das Índias Orientais teve uma carta real outorgada pela Rainha Elizabete I da Inglaterra, que permitia o comércio com o Oriente e posteriormente, em 1615, a companhia pôde erguer postos comerciais na Índia em troca de bens europeus. Já em 1670, a companhia obteve o direito de adquirir território, formar um exército, cunhar moeda e exercer jurisdição em áreas sob o seu controle e, no final do século XVII, havia se tornado um país no subcontinente indiano, com considerável poder militar e administrava três presidências.

Através dessa primeira informação, podemos observar como a Índia estava sendo dominada aos poucos pelos britânicos, por meio de interesses comerciais, vindo a passar por explorações coloniais, como: riquezas expropriadas; monopólio do comércio local e, até mesmo, tornar-se um protetorado sob controle direto britânico, provocando a morte de milhões de habitantes.

O domínio foi concluído em 1805, sobre as partes comercial, econômica, militar e, consequentemente, cultural da Índia, todavia houve uma resistência natural com relação a penetração dessa nova cultura, uma vez que, esta tende a dominar a outra cultura já existente.

A partir dos motivos apontados e o desejo de conseguirem obter a independência da Índia, a revolta dos Cipaios, travada contra os ingleses, que oprimiam e faziam os indianos de seus escravos, trouxe muita guerra e derramamento de sangue. Mas, sobretudo, trouxe a liberdade de um império dominador.

A relevância do estudo da cultura inglesa da Índia para o nosso ensino, está ligada a questão da diáspora, uma teoria pós colonial, que diz respeito à transição de indivíduos e reconfiguração de conceitos culturais ao redor do mundo. Ou seja, indivíduos que acabam se deslocando de sua nação por motivos de colonização, opressão política, religiosa ou étnica, em busca de melhores condições de vida e que acabam levando consigo sua identidade cultural e transnacionalização, para então, esbarrarem com algo totalmente diferente do que estavam habituados.

Ao pensar a identidade cultural, em meio a diáspora, entende-se que os valores culturais podem ser facilmente modificados diante das migrações territoriais, ou seja, as culturas são abertas e podem ser reinventadas, de forma que, outros valores culturais podem ser incorporados e mantidos.

Na perspectiva de Stuart Hall, dentro dos estudos culturais, o termo se presta a dar conta especialmente dos fenômenos relativos a migrações humanas dos ex-países coloniais para as antigas metrópoles. Para o teórico, "o conceito fechado de diáspora se apoia sobre uma concepção binária de diferença. Está fundado sobre a construção de uma fronteira de exclusão e depende da construção de um ‘’outro'’ e de uma oposição rígida entre o de dentro e o de fora.

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