Dia internacional dos surdos
Por: patytani • 21/5/2015 • Resenha • 530 Palavras (3 Páginas) • 344 Visualizações
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UNIVERSIDADE DE UBERABA
ENGENHARIA QUÍMICA
PATRÍCIA DE OLIVEIRA TANI
R.A.: 5124082
HISTÓRIA DOS SURDOS NO BRASIL E NO MUNDO
UBERABA - MG
2015
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Há divergências entre a comemoração do Dia do Surdo em âmbito nacional e internacional. A Federação Mundial dos Surdos celebra o dia dos surdos no dia 30 de setembro, enquanto o Dia Nacional dos Surdos é comemorado no dia 26 de setembro [1]. A divergência de datas dá-se principalmente por fatores que levaram a criação das mesmas.
UM POUCO DE HISTÓRIA (BRASIL)
Quando a Princesa Isabel casou-se com Conde d’Eu em 1864 [2], logo ela percebeu uma pequena singularidade no marido: este era surdo. Mas a historia não para por ai, pois quando o primeiro filho do casal nasceu percebeu-se que ele havia herdado do pai a surdez.
Dom Pedro I, pai da Princesa Isabel, se comoveu com o fato e ordenou a vinda de algum professor que pudesse integrar o menino à sociedade vigente. O escolhido foi o francês Huet, que lhe ensinou uma mistura da língua de sinais francesa com a brasileira antiga, originando assim as LIBRAS. Dom Pedro I gostou tanto da ideia que autorizou a fundação do que hoje é chamado de Instituto Nacional da Educação de Surdos (INES) em 26 de setembro de 1857. Lembrando que houve uma contribuição do instituto l’Eppe para o desenvolvimento da libras.
No inicio, o Instituto era mais um asilo para os surdos que vinham de várias regiões do Brasil ou, até mesmo abandonados pelas famílias. Mas hoje representa um marco da integração destas comunidades com o resto da sociedade brasileira. Por isso a escolha do dia 26 de setembro para comemoração do Dia Nacional dos Surdos.
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DOS SURDOS NO MUNDO
Na antiguidade, os Gregos viam os surdos como animais, pois para eles o pensamento se dava mediante a fala. Sem a audição os surdos na época ficavam fora dos ensinamentos e com isso, não adquiriam o conhecimento. Os Romanos privavam os surdos de direitos legais, eles não se casavam, não herdavam os bens da família e diante da religião, a igreja católica considerava os surdos sem salvação, ou seja, não iriam para o reino de Deus após a morte. Pode-se dizer que a condição do sujeito surdo era a mais miserável de todas, pois a sociedade os considerava como imbecis, anormais, incompetentes. A mudança começou a partir de um religioso surdo chamado Ponce de León, um monge beneditino, que vivia em uma cidade da Espanha.Seus alunos eram surdos filhos de nobres que, preocupados com a exclusão de seus filhos diante da sociedade e da lei, procuravam León para os auxiliar. O monge dedicouse a ensinar os surdos a ler, escrever, falar e aprender as doutrinas da fé católica, como afirma Moura (2000 p.18). “A possibilidade do Surdo falar implicava no seu reconhecimento como cidadão e conseqüentemente no seu direito de receber a fortuna e o título da família”.
REFERÊNCIAS
1 – STROBEL, Karin. Cartilha FENEIS: Dia dos Surdos. Disponível em:
2 - Biografia da Princesa Isabel. Disponível em:
3 - Uma Breve Retrospectiva da Educação de Surdos no Brasil e a Líbras. Disponível em: <>. Acesso em: 05 out. 2014.
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