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ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

Por:   •  14/4/2015  •  Resenha  •  1.174 Palavras (5 Páginas)  •  235 Visualizações

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EDUCAÇÃO ESCOLAR: POLÍTICAS, ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO

Niedja Maria Barbosa de Lima Silva

LIBÂNIO, José Carlos; OLIVEIRA, João de Oliveira; TOSCHI, Mirza Seabra. Educação Escolar: Políticas, estrutura e organização; São Paulo: Cortez, 2003. P. 227-267.

Procurando discutir acerca da educação no Brasil é que procuramos através do texto Organização administrativa, pedagógica e curricular do sistema de ensino, informações concretas sobre o sistema escolar brasileiro com as suas divisões e as diversas situações encontradas no contexto educacional organizado.

Ainda faltam políticas publicas voltada para a educação, mesmo ela sendo debatida e refletida por toda comunidade escolar é visível ainda as grandes taxas de analfabetismo, e não somente os altos índices de analfabetismo como também a péssima qualidade de ensino que o governo nos propicia, acaba formando grande número de analfabetos funcionais que não entendem o significado das palavras e é preso fácil de uma retórica enganosa de certos políticos de carreira, então apesar dos poderes públicos municipais, estaduais e federais se responsabilizarem pelas instituições, a educação teve poucas mudanças desde a Constituição Federal de 1988.

Compreendemos que a Educação Brasileira é composta pelos sistemas federais, estaduais e municipais com suas responsabilidades e funções acerca do ensino.

Sendo assim, o Sistema Federal de Ensino se responsabiliza pela organização das instituições de educação superior e particular sendo compostas pela educação especial, escolas de ensino fundamental e médio ligado as universidades, escolas técnicas estabelecimentos de ensino médio, centros federais de educação tecnológicas, instituições isoladas e universidades, agindo principalmente no ensino fundamental e médio ajustando os seus discentes aos aspectos culturais e educacionais da época.

O Sistema Estadual que já monta também universidades estaduais se responsabiliza pelo ensino fundamental e médio, cuidando do funcionamento das diferentes modalidades desse ensino, bem como organizando as unidades de pré-escolas e ensino fundamental, médio e superior em unidades federativas.

O Sistema Municipal ainda se depara com problemas no cuidado da educação de pré-escola e ensino fundamental, pois as suas inclusões com o estado é marcado ainda pelo autoritarismo, o que conseqüência a falta de resoluções para as dificuldades que o sistema educacional municipal apresenta.

Apesar dessa divisão e preocupação com a educação brasileira, a mesma ainda apresenta muitas dificuldades como baixos salários dos professores, infra-estrutura das escolas indesejadas por toda comunidade escolar, e o material pedagógico ainda é fraco em boa parte, então esses fatores podem ter conseqüências no desinteresse dos alunos e formação dos mesmos.

Nesse contexto a educação básica é formada por etapas que buscam desenvolver no individuo qualidades que o mesmo possa utilizar no mercado de trabalho, bem como na sua plena cidadania.

Os municípios que são responsáveis de promover a educação infantil ainda atravessam muitas dificuldades, pois apesar de ter uma melhor qualidade de profissionais que pensam no papel da criança, já que a mesma passou por vários significados, e tentam no cotidiano escolar ofertar um ensino que possibilite o desenvolvimento das aprendizagens infantis, os municípios recebem muito pouco para a promoção de um ensino de qualidade que abranja todas as competências propostas.

Com o ensino fundamental é importante que o mesmo seja marcado por um currículo que defenda a variedade e diferenças, pois sabemos que isso é importante para a cidadania do aluno, e esse fator só é adquirida pela interdisciplinaridade unida a formação individual de cada um, já que quando se estuda Língua Portuguesa, Língua Materna, Matemática, Ciências, Geografia, História, Língua Estrangeira, Educação Artística, Educação Física e Educação Religiosa, essas disciplinas precisam se relacionarem com o cotidiano do aluno, pois o mesmo recebe a classificação nesse nível de ensino também pela sua formação, sendo promovido para a serie mais adaptada. Apesar de ser obrigatória como etapa da educação básica, o ensino fundamental não é regulamentado quando ao acesso a população.

Pelo ensino médio o currículo vem marcado de objetivos que levem a relação exata do individuo com aspectos culturais e sociais, numa preparação para o ingresso no ensino superior e para o campo de trabalho, por isso que o aumento das matriculas no nível médio supera as matriculas do ensino fundamental e educação especial, mas apesar de um número muito maior de pessoas concluírem essa etapa, a realidade contrasta com os altos índices de repetência e evasão.

De acordo com pesquisas escolares, chego a um fato que os índices de acesso à Educação avançaram nas últimas três décadas (97,6% das crianças e dos adolescentes entre 7 e 14 anos estão na escola). Mas os indicadores de permanência - a taxa de abandono, que mostra os que não concluíram o ano letivo, e a de evasão, que aponta os que não se matricularam no ano seguinte - não caminharam no mesmo ritmo. Hoje, de cada 100 estudantes que ingressam no Ensino Fundamental, apenas 36 concluem o Ensino Médio.  Em geral, a interrupção dos estudos é o passo final de um processo que deixa sinais. O primeiro costuma ser o desinteresse em sala. Indisciplina e atos de violência também são comuns. Logo começam as faltas, cada vez mais frequentes. Por fim, a ausência definitiva. Também são recorrentes, sobretudo entre os jovens, as queixas de que a escola "não serve para nada", mostrando através dessa afirmação a sua falta de interesse pelos estudos.

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