PROJETOS INTEGRADORES NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA V
Por: Nanda Camelo • 11/7/2018 • Resenha • 687 Palavras (3 Páginas) • 410 Visualizações
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UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL - UAB
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALAGOAS
CURSO SUPERIOR DE LICENCIATURA EM LETRAS A DISTÂNCIA
POLO ARAPIRACA
PROJETOS INTEGRADORES NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA V
FICHAMENTO
ARAPIRACA/AL
ABRIL/2018
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UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL - UAB
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALAGOAS
CURSO SUPERIOR DE LICENCIATURA EM LETRAS A DISTÂNCIA
POLO ARAPIRACA
PROJETOS INTEGRADORES NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA V
FERNANDA CAMELO SOUZA ROCHA
FICHAMENTO
Trabalho apresentado ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas – IFAL, da Universidade Aberta do Brasil - UAB, como requisito parcial de avaliação da disciplina de Projetos Integradores no Ensino de Língua Portuguesa V do Curso Superior de Licenciatura em Letras Português, sob a orientação da Professora: Neilton Farias Lins.
ARAPIRACA/AL
ABRIL/2018
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e Linguística. 8. Ed. São Paulo: Scipione, 1997, p. 44 – 80. |
O texto “Como a fala funciona”, Luiz Carlos Cagliari expõe primeiramente como escola deve tratar a questão da fala com os alunos. Diz que a escola foca o ensino a partir da escrita, com a gramática normativa. Em seguida apresenta os símbolos fonéticos aplicados à língua portuguesa, esses símbolos que foram elaborados por linguistas trata-se do Alfabeto Fonético Internacional-IPA, como já mencionado o autor expôs apenas os símbolos do português. Após, relata o modo como as vogais e as consoantes são ensinadas para as crianças em fase de alfabetização, enfatizando a escrita, os considerados erros que são do ponto de vista ortográficos. Fato comprovável quando Cagliari diz: “... o aluno erra a forma ortográfica porque se baseia na forma fonética (...) é impressionante como os erros dos alunos revelam uma reflexão sobre os usos linguísticos da escrita e da fala” (p.53). Ainda esclarece questões relevantes em relação às consoantes como as crianças não distinguirem sons surdos e sonoros, e que esse fato depende do dialeto que a criança fala essas dificuldades também são apresentadas pelas professoras. Segundo Cagliari “a escola não deveria preocupar-se somente com a ortografia, mas também com o funcionamento da fala; é importante saber como os alunos falam” (p.57). Além disso, o autor descreve aspectos relacionados à juntura, forma lexical, ritmo e acento. Na juntura silábica a estrutura fônica é alterada juntando-se a outra palavra. Segundo Cagliari “... o fenômeno da juntura tem muitos aspectos interessantes e importantes não só para se conhecer como a fala funciona como também para se entender muitos dos erros das crianças que estão começando a escrever” (p.59). Já em relação à forma lexical é outra problemática que envolve a escrita que depende do dialeto do falante, onde a escrita ortográfica não acompanha esse tipo de evolução. São formas lexicais que as crianças utilizam que fogem das regras ortográficas, no entanto revelam a forma fonética e constituição lexical das palavras nos seus respectivos dialetos. Quanto ao ritmo o texto narra que no processo de alfabetização, do português, a sílaba é a unidade básica, no entanto a língua portuguesa não é uma língua de ritmo silábico, mas sim de ritmo acentual. Com isso pode levar os alunos a modificarem suas falas naturais. Outro problema relacionado à fala e a escrita é a tonicidade. Que de acordo com Cagliari "a escrita não tem sílabas tônicas, nem átonas. Isso só ocorre na fala e depende crucialmente de como as pessoas dizem o que falam” (p.64). A tonicidade só acontece na fala devido ao sistema rítmico. Por fim, elucida que o que se ensina na escola é desastroso. Cita os equívocos, os erros primários, afirma que a escola precisa ensinar fonética e fonologia, e aponta caminhos que os professores devem trilhar no ensino de português. |
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