PRÁTICA DE ENSINO: TRAJETÓRIA DA PRÁXIS

[pic 1]

LICENCIATURA EM LETRAS

PRÁTICA DE ENSINO: TRAJETÓRIA DA PRÁXIS (PE:TP)

POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1

PLANO DE AULA – ENSINO MÉDIO

Rafaela Aparecida Moreira Santiago

RA 1501406

Lorena – SP

2017

RAFAELA APARECIDA MOREIRA SANTIAGO – RA 1501406

PRÁTICA DE ENSINO: TRAJETÓRIA DA PRÁXIS (PE:TP)

PLANO DE AULA – ENSINO MÉDIO

[pic 2]

Lorena - SP

2017

PLANO DE AULA – ENSINO MÉDIO

Tema da aula: Vícios de Linguagem – Língua Portuguesa

2ª série do Ensino Médio

1. Conteúdos:

Será desenvolvido um plano de aula composto por atividades orais e escritas. Os alunos da 2ª série do Ensino Médio, terão a possibilidade de aprender a não usar os vícios de linguagem e supostamente a não cometer infrações aos padrões da língua portuguesa.

2. Objetivos:

• habilitar o aluno a reconhecer, entender e não usar os vícios de linguagem.

• conceituar e exemplificar os principais vícios de linguagem.

3. Material necessário e quantidade de aulas:

 • 4 aulas, 4 etapas com 50 minutos de duração.

• Material didático elaborado pelo professor, ou uma apostila usada na escola, que contenha o conteúdo sobre os vícios de linguagem.

4. Desenvolvimento das atividades:

1ª Etapa: 50 minutos

Aula explicativa: Neste primeiro momento explicar aos alunos a definição de cada vício de linguagem e exemplificar.

Vícios de linguagem: ao oposto das figuras de linguagem, que refletem realce e beleza às mensagens enunciadas, os vícios de linguagem são palavras ou construções que vão de encontro às normas da língua padrão. Os principais vícios de linguagem são:

1) Barbarismos: são erros que atentam contra a forma da palavra.

1.1. Cacoépia ou Cacoepia: erro na pronúncia dos fonemas. (“adevogado” em vez de advogado)

1.2. Cacografia: erro na grafia ou na flexão de uma palavra. (“meretíssimo” em vez de meritíssimo)

1.2. Cacofonia: duas palavras que, juntas, fazem-nos lembrar de uma terceira palavra que nada tem a ver com o contexto. (um por cada; lá tinha duas pessoas)

2) Solecismos: são erros que atentam contra as normas de concordância, regência ou colocação pronominal.

Exemplos:

Fazem dois anos que voltei. (em vez de faz) (concordância)

Assisti o filme. (em vez de ao) (regência)

Me empresta o caderno? (em vez de empresta-me) (colocação)

3) Arcaísmos: são palavras ou expressões antigas que deixaram de ser usadas.

Exemplos:

Físico em vez de médico.

Vossa Mercê em vez de você.

4) Plebeísmos: uso de gírias, chavões e expressões populares.

Exemplos:

“Ele era um tremendo mané!”

(troço, broto, arrebentar a boca do balão, bacana, etc.)

5) Hiato: é o acúmulo de vogais ao longo do período.

Exemplos:

Ela iria à aula hoje, se não chovesse.

Já há alguns dias não chove.

2ª Etapa: 50 minutos

Aula explicativa: Neste segundo momento continuar a explicação, conceituando e exemplificando cada vício de linguagem.

6) Colisão: consiste na sequência das mesmas consoantes ao longo do período.

Exemplos:

Pede o Papa paz ao povo.

No mato, tu matarás o tatu.

7) Eco: é a rima inserida num texto em prosa.

Exemplos:

O Clemente enfrentou o valente tenente.

Vicente mente constantemente.

8) Neologismo: é a invenção de palavras.

Exemplos:

Precisamos oportunizar uma educação a todos.

E aquela cabelaça pesada, quase azul, numa desordem crespa. (Mário de Andrade)

Observação: o neologismo não é considerado vício quando se cria uma palavra a fim de nomear algo para o qual não há vocábulo na língua. Como por exemplo, a palavra camelódromo, que é um lugar especial para reunir camelôs.

9) Estrangeirismo: é o uso de palavras estrangeiras dentro do português. É considerado um problema quando se tem a palavra no idioma, e, por uma questão qualquer, deixa de utilizá-la.

Exemplos:

Business, em vez de negócios;

Carnet, em vez de carnê;

10) Ambiguidade ou anfibologia: é a extração de mais de uma interpretação dentro de um determinado contexto.

Exemplos:

O menino viu o incêndio do prédio. (Será que ele estava no prédio e viu esse mesmo prédio pegando fogo? Ou do prédio ela viu um determinado incêndio?)