Pesquisa Formação na Cibercultura
Por: Spengler_Tatiane • 7/10/2021 • Resenha • 1.194 Palavras (5 Páginas) • 189 Visualizações
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Resenha da obra:
SANTOS, Edméa. A cena sociotécnica: Cibercultura em Tempos de Mobilidade Ubíqua. In SANTOS, Edméa Pesquisa-formação na cibercultura. Cibercultura, [S. l.], n. Primeira, p. 29-59, 2009. Teresina: EDUFPI. Disponível em: https://ava.ufms.br/pluginfile.php/577819/mod_resource/content/2/Edmea%20Santos 20cap%201.pdf. Acesso em: 16 ago. 2021.
PESQUISA- FORMAÇÃO NA CIBERCULTURA
Tatiane Spengler Barbosa
Resumo
Esta é uma resenha do artigo intitulado “Pesquisa-Formação na cibercultura”. Este artigo é de autoria de Edméa Oliveira dos Santos. O artigo aqui resenhado foi publicado no periódico da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Ano de 2019, primeira edição. Obra que expõe sobre a compreensão e contexto da cibercultura, pesquisa e formação de docentes e a educação online.
Palavras-chave: Cibercultura. Pesquisa-formação. Educação online.
Resenha
Durante esses últimos anos a cibercultura torna-se cada vez mais presente na vida cotidiana da sociedade que busca modernidade e praticidade que o mundo virtual proporciona. Vivemos em uma era que há poucas barreiras que impedem a comunicação e transmissão de conhecimentos, ou quase nenhuma o próprio mundo virtual e a revolução digital fizeram com que a tecnologia básica que então eram parte efetiva e moderna do nosso cotidiano se tornassem essencial, e sem sombra de dúvida o maior marco do desenvolvimento tecnológico do último século é o surgimento e popularização da internet, que é designada hoje em dia como cibercultura a qual trata da relação entre a interatividade da tecnologia, informação, sociedade e seus valores, onde forma um sistema de influência mútua de objetos técnicos da conexão com a internet.
Em um primeiro momento poucas pessoas tinham acesso à internet pois precisava de uma linguagem HTMI e tínhamos como fonte a Web 1.0 que era estático e sem nenhuma forma de interatividade com os leitores, e após postada não tinha maneira de editar, apenas baseado em download e upload, e, contudo, foi se modificando e resinificando até chegarmos a web 2.0 onde não podemos considerar como um avanço
tecnológico, mas uma evolução no conjunto técnico entre emissor e receptor dos textos publicados na internet.
Atualmente a web se popularizou e a comunicação trata-se de um espaço que não existe fisicamente, mas virtualmente denominada como ciberespaço. E já com autonomia podemos produzir conteúdo através de post em blogs, podcast, twitter, sendo uma emissão coletiva, generalizada e aberta. O grande filosofo e sociológico Pierre Lévy compreende essas reflexões sobre interatividade e ciberespaço. E ao marco da interatividade das diferentes mídias, o sociólogo acena para o grande potencial do ciberespaço. LÉVY (2008, p. 81) expõe que:
A comunicação por mundos virtuais é, portanto, em certo sentido, mais interativa que a comunicação telefônica, uma vez que implica, na mensagem, tanto a imagem da pessoa como a da situação, que são quase sempre aquilo que está em jogo na comunicação.
A tecnologia da informação não precisa ser modificada, mas apenas reconfigurada, enriquecendo a autonomia do sujeito como forma de conhecimento, para cada vez mais adquirir leitores em massa em busca de dados que englobam e sistematizam a artifício atual. A partir do momento que o indivíduo problematiza uma situação tecnológica vão em busca de respostas e atualizam o sistema de dados, oportunizando desse modo a inclusão de mais indivíduos no meio tecnológico.
A evolução da tecnologia tem que andar de mãos dadas com todos os setores da sociedade, tais como educação, saúde, politica, laser, entretenimento entre outro, e sucessivamente ter uma linha tênue no ciberespaço, e com essa evolução a autonomia criadora tomou espaço em vários setores da vida cotidiana, podendo compartilhar seus conhecimentos através de alguns clicks nos smartphones que tornaram praticamente imprescindíveis no dia a dia da ampla maioria das pessoas.
Dentro de sala de aula para abranger melhor os avanços tecnológicos e mapear potenciais comunicativos e pedagógicos da mobilidade cibercultural para educar e pesquisar e ampliar as experiências tecnológicas entre as crianças ajudando na possibilidade de interação com os sujeitos e objetos ao seu redor permitem tanto a riqueza e diversidade de elementos que serão a base da atividade criadora, como ampliam seus conhecimentos e as possibilidades do desenvolvimento cognitivo, na medida em que a ação sobre o mundo constitui o meio necessário para a construção das operações lógicas. E a sociedade tem que modificar e atualizar suas informações, segundo AMADEU (2016, p.20) relata que:
A cultura digital é a cultura em rede, a cibercultura que sintetiza a relação entre sociedade contemporânea e Tecnologias da Informação (TI's). Ao mesmo tempo em que a cultura digital abriga pequenas totalidades e seu significados, mantém-se desprovida de fluxos, de conhecimentos e de criações, que dá corpo e identidade às organizações que delas se constituem.
Na era do ciberespaço o professor não é o único emissor do conhecimento, e o aluno não é o único receptor, ou seja, desde que a tecnologia foi introduzida no ambiente educacional o docente teve que modificar seu método de ensino para acompanhar o mesmo ritmo conforme a necessidade da sociedade atual, e também havendo mudanças em todo sistema escolar. A comunidade escolar começou a introduzir aparelhos tecnológicos como forma de incentivar o conhecimento, como lousas digitais, computadores, tabletes, os softwares com os aplicativos de jogos, livros online, tudo isso para adquirir um maior rendimento escolar. Deve considerar que a tecnologia é um mediador das informações pois o aprendizado vem através de um esforço mental. Um exemplo de aplicativo que o que engloba no ciberespaço é o de mediador entre professor, pais e responsáveis que através do Aplicativo Escolar poderão acompanhar em tempo real a vida acadêmica do aluno. Consultar notas, chamadas, receber avisos de falta e atraso, tudo diretamente em seu smartphone., tudo isso em uma só linha de informação.
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