Psicologia da Educação e Teorias da Aprendizagem; Redes sociais e Comunicação
Por: Gabriel Monteiro • 5/11/2018 • Trabalho acadêmico • 2.187 Palavras (9 Páginas) • 320 Visualizações
Unidade de Ensino: Universidade Anhanguera – UNIDERP
Curso: Letras – Licenciatura em Língua Portuguesa e Língua Inglesa.
Disciplinas: Psicologia da educação e teorias da aprendizagem; Redes sociais e Comunicação; Língua brasileira de sinais, Responsabilidade social e meio ambiente e Didática.
Alunos: | RA: |
Jorge Luiz Lemos | 4201737125 |
Uiara Gomes Silva | 3343462447 |
Daniela Felix de Araújo Lopes | 4205749203 |
Gabriel Monteiro Soares Santos | 4124713915 |
Desafio Profissional: Estratégias pedagógicas para a melhoria da aprendizagem e comportamento de alunos surdos no contexto regular.
Tutora a Distância: Cibely Janaina Varasckim Mantoani
Polo Santa Cruz, Rio de Janeiro
14 de novembro de 2016
PASSO 1
O interprete educacional precisa estar alinhado com o professor, para que a mensagem do ensinamento esteja de forma clara e objetiva numa sala de aula que tenha um aluno com surdez. É necessário que haja parcialidade entre ambos, de modo que o real intuito seja alcançado. O papel do intérprete é fundamental, pois ele será o interlocutor que transmitirá, através de vários sinais, a clareza do conhecimento. Caso exista falha na comunicação, o aluno com surdez será afetado e não conseguirá compreender o que lhe é proposto.
É preciso que haja um esforço maior por parte do que leciona e por parte do intérprete. Alunos com surdez costumam ter mais dificuldades no aprendizado e por isso precisam de uma atenção especializada com relação aos demais. Uma dinâmica especializada poderia ser o ideal, acompanhada de uma satisfatória inclusão igualitária com o restante da classe. O aluno com surdez precisa se sentir familiarizado, apto a discernir o certo e o errado através de várias técnicas conjuntas entre o professor e o intérprete educacional.
À medida que os alunos surdos ampliam suas atividades na sala de aula, o intérprete educacional tem seu trabalho reconhecido. A ação do intérprete torna a comunicação mais clara e objetiva, tudo isso com o auxílio de uma boa técnica de interpretação. Quando está exercendo sua função, é importante salientar que o profissional deve ser imparcial, ou seja, não pode expor sua opinião. Será preciso que ele cuide para que não haja nada que tire a atenção dos alunos, tipo: roupas com adereços muito chamativos, não mascar chicletes e etc.
A conversa com os pais dos alunos também facilita bastante. O intérprete atuará muitas das vezes como um psicólogo, descobrindo talvez uma dificuldade ou uma limitação, e quem sabe auxiliar até mesmo a família na educação. Os conselhos de um profissional que entenda a linguagem dos surdos ajuda bastante. A paciência será um grande trunfo, até mesmo pra fazer as lições de casa para fixar bem o aprendizado.
O profissional tem que trocar experiências com outros profissionais da mesma área, a fim de resolver questões que talvez estejam sem respostas, mas que após a opinião de um olhar externo, ajude a tomar decisões necessárias para a melhor condução de seu trabalho de acordo com o código de ética. Ser intérprete é fazer a ponde entre o aluno surdo e o professor, bem como dos mesmos alunos com os demais alunos na classe.
Quando há a compreensão e todo esse esforço por parte de todos, os alunos com surdez se sentem mais à vontade e em consequência disso conseguem assimilar melhor as coisas que aprendem e conseguem receber com mais facilidade a mensagem que lhe é enviada. Como o contato mais próximo é com o intérprete, cria-se assim por muitas das vezes um elo de amizade entre a criança e o referido profissional.
Há uma questão que é muito comum de acontecer, trata-se de uma confusão que muitos alunos fazem dentro de uma sala de aula, onde acabam tratando o intérprete como o professor. Os alunos dirigem questões diretamente ao intérprete, e este por sua vez acaba exercendo também esse lado, contudo deve-se tomar cuidado com isso, pois o intérprete acaba se sobrecarregando e acaba prejudicando os feitos da sua real função. É preciso que fique bem clara a diferença entre os dois profissionais.
Infelizmente há uma grande dificuldade nas escolas públicas e particulares, pois há poucos intérpretes disponíveis. A demanda é grande para poucos profissionais. É preciso que se tenha mais concursos para esta área específica, ou quem sabe contratações. Os alunos com surdez estão espalhados em vários níveis escolares e o ideal é que para cada classe de aula se tivesse um intérprete disponível para estar a disposição caso na ausência surja um aluno com o citado problema. Mas a dura realidade não mostra isso. As secretarias de educação não investem muito nessa área e acabam sobrecarregando os poucos que existem, dando-lhes funções que talvez pudessem ser supridas por dois ou três.
O intérprete fala através de gestos, e a cada movimento, leva luz ao aluno, mostrando a todos que é possível tratar as diferenças com boa dose de amor, carinho, atenção, dedicação, empatia e etc. A surdez não é o limite, nem o ponto final. Ainda há esperança. O intérprete não usa a boca, mas sim usa as mãos e seus gestos para transmitir as mensagens aos alunos e estes por sua vez ao absorverem, crescem em conhecimento aprendendo a conviver com suas diferenças sendo igual a todo mundo.
PASSO 2
A extinção é um procedimento no qual uma resposta deixa abruptamente de ser reforçada como consequência, a resposta diminuirá de frequência e até mesmo poderá de ser emitida. O reforço pode ser positivo ou negativo, se um aluno tem um comportamento inadequado é preciso que haja um reforço positivo ou negativo eficaz para que tal comportamento seja raro ou extinto do ambiente o qual ele se encontra.
Um dos fatores principais para que haja um desinteresse elevado ligado a certas atividades realizadas por algum individuo é o tédio. O tédio é o maior vilão das salas de aulas, o mesmo é relativo, o tédio vai depender do interesse e percepção de cada indivíduo.
Estimulo é tudo aquilo que estimula, incita a realização de algo, e pode ser usado em estratégias de aprendizado ou distração. E assim como o reforço o estímulo pode ser tanto positivo quanto negativo
Uma das tarefas mais complicadas principalmente para um educador ou palestrante é prender a atenção do ouvinte estimulando o seu interesse e assim consequentemente um comportamento adequado com a situação.
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