Redação: Trabalho Infantil

A exploração infantil no Brasil ainda é um grave problema a ser discutido, principalmente por não ser tão relatado em nossa sociedade.

Grande parte das crianças exploradas não tem o minimo dos direitos básicos (comer, beber, vestir, morar), e é o maior dos motivos que os fazem trabalhar desde pequenos. Muitas vezes, os próprios pais colocam os filhos em tais situações, mesmo sem a intenção, pois a maioria deles ou não trabalha, ou recebe uma miséria, que acaba sendo insuficiente para o sustento da família.

O Estatuto da Criança e do Adolescente foi criado para impedir a exploração de menores e para proteger essas crianças, mas muitas vezes se encontra em más condições e não obtem controle da situação.

Muitas vezes o “trabalho” infantil não é apenas reconhecido pela “mão-de-obra”, diversas meninas e meninos têm seus corpos vendidos em troca de comida e vestimentas, e infelizmente este é o meio mais utilizado nas regiões mais pobres do país.

Também é importante ressaltar que a idade mínima para trabalho no Brasil é de 14 anos (apenas como aprendiz), e as crianças exploradas tem, pelo menos, de 5 a 9 anos de idade.

Diante das situações citadas, podemos dizer que para evitar que as estatisticas de trabalho infantil cresçam, o necessário seria uma lei mais rígida a respeito do assunto, onde as condições dos responsáveis dos menores fossem analisadas e que os mesmos recebam apoio financeiro, pois os que se enccontram em tais situações, na maioria das vezes, não obtiveram o ensino fundamental completo, o que acaba dificultando a contratação em emprestas que na maior parte exige o diploma com o ensino médio completo. Caso os responsáveis não aceitem a proposta do apoio do governo, estarão sujeitos a depor em frente a um juiz junto ao contratante dos serviços da(s) criança(s), e poderão perder a guarda do menor, além de correr o risco de serem presos.