Resenha Crítica
Por: Nanda Camelo • 24/7/2017 • Resenha • 629 Palavras (3 Páginas) • 318 Visualizações
FERNANDA CAMELO SOUZA ROCHA
RESENHA CRÍTICA ACERCA DO TEXTO "A GERAÇÃO DE 45" DE ÉDISON JOSÉ DA COSTA
Arapiraca, AL
Maio - 2017
FERNANDA CAMELO SOUZA ROCHA
RESENHA CRÍTICA ACERCA DO TEXTO "A GERAÇÃO DE 45" DE ÉDISON JOSÉ DA COSTA
Trabalho Acadêmico apresentado ao curso de Letras Português, Período 4º, Turma 2014.1, da Universidade Aberta do Brasil (UAB) – Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Alagoas (IFAL), Campus Arapiraca, como requisito parcial, para obtenção de crédito na disciplina Literatura Brasileira IV.
Professor: Herbert Nunes de Almeida Santos
Tutor (a): Janeide Magalhaes da Fonseca Barboza
Tutor (a): Maria José da Silva Gomes
Arapiraca, AL
Maio - 2017
A Geração de 45
Fernanda Camelo Souza Rocha
Costa, E. J. A Geração de 45 (Letras, Curitiba, n. 49, p. 53-60. Editora da UFPR) professor doutor da Universidade Federal do Paraná.
Inicialmente o texto faz uma comparação entre o modernismo das duas primeiras décadas do século XX e o modernismo da geração 45. Nele estão expostas as diferenças do modernismo da geração de 22, como a falta de preocupação com o verso diferente da terceira geração que é marcada pela formalidade nas suas obras.
O autor situa o leitor na época, relata que foi um período pós-segunda Guerra Mundial e no cenário brasileiro, é marcado pelo fim da ditadura Vargas, é nesse contexto que a geração de 45 está inserida. O nome de grande destaque nessa fase é o de Domingos de Carvalho da Silva que organizou e idealizou o I Congresso Paulista de Poesia. Nessa conjuntura política histórica e cultural foi realizada uma conferência intitulada “Há uma nova poesia no Brasil”, que serviu para designar os poetas surgidos nessa época.
Além disso, mostra as características dessa geração e os seus poetas como: Lêdo Ivo, Bueno de Rivera, Geraldo Vidigal, Péricles Eugênio da Silva Ramos. No entanto, uma questão importante apontada pelo autor é o critério usado por Domingos Carvalho da Silva para incluir João Cabral de Melo Neto nessa geração ser apenas o cronológico. Que segundo Santos (2012, p. 3), Lêdo Ivo e João Cabral de Melo Neto, poetas que, tendo estreado em torno de 1945, elaboraram dicções literárias distintas, mesmo sendo amigos discordavam nos discursos relacionados às gerações e aos seus pertencimentos. .
Em contrapartida, poetas como José Paulo Moreira da Fonseca e Geir de Campos não foram mencionados pelo organizador da conferência embora possuíssem características dessa geração. Percebemos que essa fase da literatura brasileira também é marcada pela heterogeneidade nas suas obras. Conforme Santos (2012, p.10), o grupo heterogêneo de 45 solicita a crítica no sentido de fazer emergir a diferença, antes não percebida nos discursos que buscavam a continuidade da geração de 22, e como quem deveria romper ou se abrigar.
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