Resumo O Alienista
Por: Vanessa Salustiano • 5/3/2019 • Resenha • 708 Palavras (3 Páginas) • 290 Visualizações
“O ALIENISTA”
A narrativa começa contando as crônicas da Vila Itaguaí, no qual vivia um médico chamado Simão Bacamarte, que entregou-se à ciência de corpo e alma. Casou-se com D. Evarista da Costa que foi escolhida por características que ele determinou serem boas para passar aos seus filhos e isso não se concretizou. Simão começou a estudar sobre o motivo dela não conseguir ter filhos e pediu para que ela seguisse um regime alimentício o que não surtiu efeito.
Para curar essa mágoa, ele estudou incansavelmente até se debater com o mundo da psicologia, pelo qual ficou apaixonado. Inconformado com o fato da população de Itaguaí não fazer caso dos dementes -que eram presos em suas próprias casas-. Ele quis fazer uma mudança nesse costume e começou a construir um edifício para tratar desses doentes mediante ao apoio da câmara que ainda dava um salário para pagar os custos dos enfermos quando a família não tinha condições. Essa ideia de todos os loucos viverem no mesmo ambiente, foi considerada um sintoma de demência do médico, mas logo após vereadores aceitaram a proposta e a casa começou a ser construída, e tinha 50 janelas por lado, um pátio e vários cubículos.
A Casa Verde, denominada assim por alusão à cor das janelas, teve uma inauguração que durou sete dias, no qual os parentes ficaram ludibriados, de como seria algo muito perfeito e como iam ser bem tratados. Simão estudou profundamente à loucura, em busca de descobrir a causa da mesma e o remédio capaz de curá-la. Com o passar dos quatro meses a casa ficou tão povoada que tiveram de ser construídos mais trinta e sete cubículos. Foi a partir daí que o padre Lopes ficou meio “encucado” por existir tantos loucos na vila, um exemplo foi um rapaz que foi internado por que tocava violão todos os dias após o almoço; os loucos por amor foram três, Falcão achava que era a Estrela D'Alva, o outro andava à procura do fim do mundo pois matou sua mulher e o amante e ficou traumatizado ; e outro era um fazendeiro que saía distribuindo boiadas às pessoas. O Alienista como era chamado dividiu os loucos primeiro em duas classes: furiosos e mansos, subclasses: monomanias, delírios, e alucinações e começou a analisar todos os hábitos de cada louco, em busca de achar o melhor regime e medicamento e com tudo isso ele mal dormia e comia, o cérebro não parava um segundo sequer. Com falta de carinho e atenção sua esposa ficava cada vez mais triste até que ele resolveu dar-lhe uma viagem para que realizasse o sonho dela de conhecer o Rio de Janeiro e disse que não se preocupasse com dinheiro e mostrando-lhe montes. Chegou então o dia da viagem, a comitiva partia e todos ficaram tristes exceto, o Alienista.
No início todos concordavam com as propostas de Bacamarte, mas, com o passar do tempo ele tornou-se obcecado pelo trabalho e começa a enxergar loucura em tudo o que as pessoas faziam. Como o fato dele ter internado a própria esposa, por ela está em dúvida em qual colar usar e o caso do homem que perdeu toda sua herança dando as pessoas. Tudo era um estopim para para alguém ser internado na Casa Verde. A população aterrorizada se revolta, e aí muitos outros passam a morar no asilo. Mas, Simão Bacamarte tão atento às estatísticas, lembra que a norma está sempre com a maioria, e que é esta afinal quem tem razão. Cria então outra teoria, no qual passa a considerar louco como aquele que possuía a mente em perfeito equilíbrio e não o que tem o juízo doentio. A partir desta nova teoria, Bacamarte libera as pessoas que estavam internadas a mais tempo e interna agora o padre Lopes, a esposa de Crispim e Porfírio. Depois de alguns dias, até que os novos internados pudessem demonstrar algum tipo de desequilíbrio, Simão Bacamarte libera-os.
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