RESUMO - O ALIENISTA

O alienista

O livro começa contando a história de Simão Becamarte um médico que estudou em Coimbra e Pádua e aos 34 anos retornou ao Brasil.

Quando retornou ao Brasil, Simão foi viver em Itajaí, lugar onde se dedicou á ciência.  Casou-se com D Evarista ,que era viúva de um juiz de fora. Um dos tios de Simão Becamarte a ele que sua esposa tinha todas as qualidades que uma mulher deveria ter para ter filhos saudáveis e inteligentes. Mas sua esposa, não tinha os mesmo planos e acabou por não dar ao marido nenhum filho em vários anos que estavam juntos. Depois de um longo tempo de espera Simão Becamarte, pede para que a esposa faça um regime especial com as mais fartas comidas e carne de porco exclusivamente de Itajaí para que estivesse em condições de dar-lhe um filho, porém isso foi algo que não aconteceu e por esse motivo não há a dinastia dos Becamartes.

Becamarte focou mais na ciência com a intenção de curar suas magoas, e foi quando que o recanto psíquico e exame de patologia cerebral chamou sua atenção. Ele compreendeu a ciência lusitana e particularmente a brasileira e ele usava uma expressão criada por ele mesmo que é a de cobrir-se de “louros imarcescíveis”.

Em Itajaí os dementes não eram tratados, eram deixados de lado. Os loucos furiosos(mais graves) da cidade eram trancados em alcovas ou seja em pequenos quartos em suas próprias casas e isso fazia com que ele nunca ficasse bem, se curasse e acabava resultando na maioria das vezes na morte deles. Os loucos mansos(mais calmos), adavam é solta pela rua. Simão Becamarte vendo a situação da cidade, percebeu que a forma de se tratar essas pessoas deveria ser diferente, então ele foi até a câmara para que lhe disponibilizassem um lugar para ele pudesse cuidar dessas pessoas quando a família não pudesse. A ideia dele gerou grande tumulto na cidade, alguns criticaram por ele querer reunir todos os loucos no mesmo lugar, e alguns questionam se a própria esposa de Simão não deveria estar na casa também.

O médico(SIMÃO) começou a organizar tudo e quando recebeu a permissão para executar  o trabalho, começou a construir a casa. A casa se localiza em uma das mais belas ruas de Itajaí, a casa possuía varias janelas, um pátio no centro e números cubículos para os hospedes. O médico atribui a casa um dos pensamentos de corão de Maomé que dizia a respeito de que Ala tiram os juízo das pessoas para que elas não possam pecar, mas Simão não podia considerar tal pensamento pois o viagario e o bispo não o iriam considerar, então ele disse que o pensamento era atribuído a Benedito VII.

O asilo foi chamado de Casa Verde por conta da cor das janelas que vistas pela primeira vez pareciam verde. A casa teve uma grande inauguração, várias pessoas foram ao local prestigir e a cerimonia durou sete dias. Havia dementes internados e os parentes deles puderam ver a forma que eles eram tratados, com o carinho paternal e a caridade cristã. A esposa de Simão estava vestida luxuosamente com flores, joias e sedas. Ao terminar a cerimonia de sete dias a cidade de Itajái tinha finalmente uma casa de orates( hospital psiquiátrico).

Em conversa com o alienista, o boticário Crispim pode entender os mistérios do seu coração. Ele disse eu o objetivo da casa verde era estudar a loucura a fundo, seus diverso graus e classificar os casos, descobrir suas casas e descobrir também um remédio universal. Sem o asilo não poderia se fazer muito e ele dava um amplo campo para estudos.

Os loucos das vilas vizinhas, todos estavam indo se estabelecer na casa verde. Eram furiosos, mansos, monomaníacos, era toda a família dos deserdados do espirito. Em quatro meses de existência a casa verde era uma povoação, o Padre Lopes confessou que não imaginava a existência de tantos loucos e nem de alguns casos, como o de um rapaz bronco e vilão que todos os dias depois do almoço fazia discursos acadêmicos, ornado e tropos, antítese, tal rapaz que ele vira meses antes jogando peteca na rua.

A casa verde havia se tornado um tipo de mundo  onde havia um governo temporal e outro governo espiritual.

O alienista classificou os doidos em duas classes: os furiosos e os mandos, e em subclasses: monomanias e alucinações diversas. Feito essa classificação começou a se analisar o habito de casa louco, as horas de acessos, de aversão, as simpatias, palavras, etc. A cada dia um nova observação era feita, e estudava o melhor regime, substancias medicamentosas, meios curativos e paliativos.

Depois de dois meses a esposa do médico entrou em um estado de melancolia profunda, ficou amarela, magra e comia pouco. Um dia no jantar seu marido, ele notou uma diferença na esposa e perguntou a ele se havia algo acontecendo, ele tentou negar mas acabou falando que se considerava viúva, mais do que antes, e ainda disse quem diria que meia dúzia de lunáticos... não terminou a frase e atentou-se a olhar para o teto. Vendo essa situação o marido diz a ela que vá para o Rio de Janeiro passear.