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Resumo/Esquema - Robinson Crusoé

Por:   •  9/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.745 Palavras (19 Páginas)  •  939 Visualizações

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A vida e as estranhas e surpreendentes aventuras de Robinson Crusoé, marinheiro de York

  1. Nasce, em 1632, York, Inglaterra, Robinson Crusoé.
  1.  Terceiro filho da família, Robinson não foi criado para nenhum ofício. “(...) muito cedo minha cabeça começou a encher-se de divagações.”
  2.  Seu pai o encaminhou para o estudo do direito, porém seu desejo era ir para o mar.
  3.  Robinson conta para os pais, que desaprovam, o seu desejo de ir para o mar. Seu pai diz que “se for para além-mar, será o desgraçado mais infeliz que já nasceu”. Crusoé certo dia, na cidade de Hull, foge. “(...) e um dos meus colegas, que ia por mar a Londres no navio do pai, sugeriu que eu fosse com eles.”

  1. “Em péssima hora, sabe Deus, no primeiro de setembro de 1651, subi a bordo de um navio com destino a Londres.”
  1.  O navio é atingido por um mau tempo, Crusoé se arrepende por um momento.
  2.  Um tempestade danifica o navio, colocando em risco a vida de todos.
  3.  Um navio menor, que enfrentava o temporal bem distante deles, arriscou enviar um bote para ajudá-los. “Não era intenção deles nem nossa, depois que embarcamos, pensar em alcançar o navio deles”.
  4.  “(...) o bote seguiu para o norte, pendendo na direção da praia até o Cabo Winterton.” “(...) podíamos enxergar a praia sempre que éramos levantados pelas ondas.” “(...) e, não sem muita dificuldade, chegamos todas a salvo na praia.”

  1. Eles chegam em Yarmouth, onde são bem tratados. “E nos foi dado dinheiro suficiente para seguir até Londres ou voltar a Hull, o que julgássemos conveniente”.
  1. O capitão acusa Robinson de ter dado má sorte ao navio, e jura não viajar mais com o menino. Crusoé sente-se ainda mais disposto a seguir seu objetivo. “Quanto a mim, estava com algum dinheiro no bolso e viajei para Londres, por terra.”
  2.  Com vergonha de voltar para casa, ele embarca, na condição de cavalheiro, num navio com direção à costa da África.
  3.  Robinson conhece um comandante que o ensina noções de matemática, navegação, astronomia etc. “(...) essa viagem me transformou tanto num marinheiro quanto num mercador”.
  1. Ele retorna da viagem. Seu amigo morre, mas ele resolve refazer a viagem, que havia dado lucros.
  1. Entre as ilhas Canárias e a costa africana, o navio é atacado por piratas. “(...) como o nosso navio ficou avariado, e três dos nossos homens foram mortos e oito, feridos, fomos obrigados a nos render, tendo sido todos levados como prisioneiros para Salé, um porto ocupado pelos mouros.”
  2.  Robinson é mantido pelo chefe dos piratas como escravo, por dois anos.
  3.  Cerca de dois anos depois, Robinson vê uma oportunidade de fuga. Seu amo o havia dado a tarefa de sair com o barco para pescar. Ele estoca as provisões e desvia o barco, fugindo, então.
  4.  Crusoé joga Moely, um mouro, no mar. Xury, outro escravo, promete fidelidade à Robinson, que diz que fará dele um grande homem. Eles navegam próximo à costa.
  5.  Xury e Robinson esfolam um leão e obtêm a pele.
  6.  As provisões ficam escassas e Robinson teme. “(...) arrisquei toda a minha sorte nessa questão: ou encontraria algum navio ou morreria.”
  7.  Robinson e Xury encontram índios negros, que dão grãos e água para Crusoé, que abate um leopardo como sinal de agradecimento.
  8.  Eles seguem por mais 11 dias.
  9.  Xury avista um navio português e Robinson manda um aviso. O capitão os recebe e eles rumam em direção ao Brasil.
  1. Robinson chega ao Brasil, vende seu barco ao capitão português, que também leva Xury, instala-se, e começa a interessar pelo negócio de plantação de cana de açúcar. Ele compra terras e começa a cultivar a cana.
  1. No terceiro ano no Brasil, começa a plantar tabaco.
  2. Ele aprende a fazer trabalho manual.
  3. Robinson começa a lamentar sua vida monótona e aceita um conselho do capitão sobre um investimento.
  4. “Já tendo vivido por quase quatro anos no Brasil e começado a progredir (...), eu não apenas aprendi a língua, mas travei conhecimentos e fiz amigos entre os colegas agricultores (...), fazia relatos sobre as minhas duas viagens à costa da Guiné, o modo de permuta com os negros de lá (...), em especial sobre a parte relativa à compra de negros...”
  5.  Depois de conversar com alguns comerciantes, esses fazem uma proposta à Crusoé: “tinham em mente aparelhar um navio para ir à Guiné, visto que eram todos eles agricultores como eu e sentiam-se limitados pela falta de mão-de-obra (...). Ofereciam-me um número igual de negros a serem divididos entre eles, sem que eu tivesse de entrar com qualquer parte do capital.”
  6.  Robinson aceita a proposta e pede para que cuidem de sua plantação. Ele também faz um testamento, deixando tudo para o capitão que salvara a sua vida.
  1. Robinson embarca “num momento funesto, o primeiro de setembro de 1659, o mesmo dia em que, oito anos antes, deixara o meu pai e a minha mãe...”
  1. Um violento tornado ou furacão atinge o navio, desorientando-o completamente.
  2.  No 12° dia o tempo abranda.
  3.  Uma segunda tempestade atinge o navio, que bate num banco de areia e é arrebentado pelo mar. Todos correm para os alojamentos. O navio encalha e a tripulação, de 11 pessoas, decide descer um bote.
  4.  Uma onda furiosa vira o bote, fazendo com que todos afundem. Robinson tenta se salvar. “Pus-me de pé e esforcei-me para seguir o mais depressa possível em direção à praia, antes que outra onde retornasse e me carregasse de volta”.
  5.  Ele escala um rochedo e chega em terra firme, agradecendo a Deus. Nenhum outro tripulante sobreviveu.
  1. Robinson caminha pela praia, e portava apenas uma faca, um cachimbo e um pouco de tabaco numa caixa. Ele teme por sua falta de provisões.
  1. A maré sobe e levanta o navio naufragado do banco de areia. Robinson decide ir até lá. Ele constrói uma jangada com o que encontra no navio e pega provisões, roupas, ferramentas, armas, pólvora etc.
  2.  Ele procura um local seguro para se instalar. Ele descobre que estava em uma ilha “cercada de todos os lados pelo mar e sem nenhuma outra terra à vista”.
  3.  Ele faz uma barricada com baús e tábuas e constrói uma espécie de cabana.
  4.  Crusoé faz uma nova viagem ao navio. Ele pega mais ferramentas, roupas, uma rede etc.
  5.  “Então, todos os dias, na vazante da maré, eu ia a bordo e apanhava um objeto ou outro.”
  6.  “Eu já estava então havia 13 dias em terra, e estivera 11 vezes no navio.”
  7.  Certa manhã, o navio desaparece de vista.
  8.  Ele decide procurar um local mais adequado para se instalar.
  1. “Na parte plana da área verde, bem defronte à cavidade, resolvi instalar a minha barraca.”
  1.  Ele começa a construir uma cerca.
  2.  “Para dentro dessa cerca ou fortaleza, com infinita labuta, levei todas as minhas riquezas, todas as provisões, munição e víveres...”
  3.  Ele faz uma gruta atrás da barraca.
  4.  Robinson descobre que havia cabras na ilha.
  5.  Ele começa a talhar, numa estaca em forma de cruz, os dias. “E assim mantive o calendário, por semanas, meses, anos, sem perder a noção do tempo.”
  6.  Ele conta que um cachorro havia pulado do navio e fora seu fiel companheiro por muitos anos.
  7.  Crusoé manteve um registro exato, seu diário, até quanto a tinta durou.
  8.  Ele faz uma reflexão dos pontos positivos e negativos do que aconteceu à ele. Fazendo-se o balanço entre o bem e o mal, podemos chegar a um crédito no livro-caixa”.
  9.  “Dediquei-me a ampliar a gruta e cavá-la um pouco mais fundo...”
  10. Ele começa a dedicar ao trabalho manual, fazendo uma mesa, depois uma cadeira e prateleiras.
  1. O diário:
  1. “(...) o tempo e a necessidade me tornassem um competente artesão.”
  2.  “Cada animal que matava, tirava a pele e a conservava.”
  3.  “Levei 18 dias inteiros alargando e aprofundando a gruta.”
  4.   “Levei tudo para a caverna e passei a mobiliar a casa.”
  5.  “(...) pela prima vez, nutri a ideia de que poderia domesticar alguns animais.”
  6.  “Iniciei a cerca ou muro (...), eu acha que não ficaria perfeitamente em segurança até que o muro fosse concluído.”
  7.  “Vi surgirem 10 ou 12 espigas de perfeitos brotos de cevada.”
  1. Ele coloca uma escada para ter acesso à caverna.

10.1. Ele aprende a plantar e a cozer pão sem assar.

10.2. Um terremoto atinge a ilha e derruba o muro. Robinson pondera se deve se mudar para um local mais seguro. Ele decide ficar até montar um acampamento seguro para se mudar.

10.3. O terremoto traz o navio para perto da praia e Crusoé resolve arrancar cada pedaço possível do navio.

10.4. Ele adoece. Ele tenta se recuperar usando tabaco e começa a ler a bíblia. “(...) rezei para que Deus cumprisse a promessa de que, se eu O invocasse no dia angústia, Ele me livraria.”

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