Teorias de Vygotsky
Por: ElianeAyres • 4/5/2017 • Dissertação • 991 Palavras (4 Páginas) • 694 Visualizações
CLARETIANO CENTRO UNIVERSITÁRIO
Curso de Licenciatura em Letras
Psicologia da Educação
“Portfólio de Psicologia da Educação – 11ª semana ”
Docente – Jucilene Galvão
Discente- Eliane Brum Buenos Ayres
RA:1134287
JI-PARANÁ- RO- 2017
INTRODUÇÃO
Um dos principais aspectos à prática dos professores é conhecer as circunstancias que estão incluídos incluindo no ensino-aprendizagem de seus discentes, assim como conhecer o seu papel como educadores.
Para que isso aconteça, questionaremos uma das fundamentais correntes teóricas cognitivas empregadas pelos profissionais da Educação: A zona de desenvolvimento proximal: um conceito fundamental para a prática pedagógica.
No aspecto cognitivo, o conhecimento é adquirido o que possibilita mudanças no comportamento. Podemos observar assim que as pessoas são aprendizes ativos que têm conhecimentos adquiridos anteriormente e que procuram se instruir cada vez mais no objetivo de resolver questões se reorganizando e alcançando novos propósitos.
O desenvolvimento ocorre com a influência com o ambiente, o que se refere ao papel ativo do aprendiz diante do conhecimento. Este processo de aprendizagem deve ser visto como um exercício vital, incentivando e produzindo.
SÍNTESE DA TEORIA ESTUDADA – ZONA DE DESENVOLVIMENTO PROXIMAL
Teoria de Vygotsky
Vygotsky em sua teoria destaca a importância da organização escolar na constituição do conhecimento. Segundo ele a intervenção pedagógica produz avanços que não aconteceriam de modo espontâneo. Ao enunciar o seu preceito de zona de desenvolvimento proximal, Lev revelou que para haver um aprendizado de qualidade é necessário que se estimule o aprendiz a atingir um nível de entendimento e astucia que ainda não prepondera, atraindo nele uma nova experiência. Vygotsky considerava que todo conhecimento adquirido ampliava o universo mental do educando. O ensino de um novo assunto não se resumi apenas em adquirir uma habilidade ou de um agrupamento de indagações, e sim um aumento das estruturas cognitivas do aprendiz.
Se considerarmos o indivíduo como ser histórico-cultural, ou seja, segundo as interações sociais organizadas com outras pessoas, ele vai se estabelecendo, tornando-se homem, entendedor e participante de uma cultura. Essa convivência contribui para o aprendizado, pois se apropria dos modos de agir das pessoas que fazem parte dessa cultura, observando as pessoas mais experientes. Quando o indivíduo tem um ganho de conhecimento ele aprimora o seu desenvolvimento sendo capaz de desenvolver inúmeras tarefas sozinho, alcançando mais uma etapa de seu desenvolvimento.
A Zona de Desenvolvimento Proximal consiste na presença de um intermediário durante o processo de ensino-aprendizagem por exemplo se observarmos uma criança em sala de aula que tenha dificuldades em aprender uma determinada matéria “Matemática”, ele sozinho não conseguirá tirar as suas dúvidas, mas com o auxílio dos colegas mais experientes e do docente seu aprendizado será mais eficaz e produtivo. Podemos também observar uma criança em fase de crescimento, aprendendo a andar ela sozinha irá encontrar grande dificuldade, mas com o auxílio de uma pessoa adulta ela se sentirá mais confiante para dar os seus primeiros passos, pois terá as informações necessária para realizar a ação.
A Zona de Desenvolvimento Proximal ocorre em dois níveis de desenvolvimento: o Real e o Potencial que se referem ao espaço/período em que a aprendizagem acontece.
No excerto a seguir Vygotsky define a Zona de Desenvolvimento Proximal como:
Vygotsky (1994, p. 112) [...] a distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar através da solução independente de problemas, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração de companheiro mais capaz.
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