Um crime no expresso do oriente
Por: TASantos97 • 14/5/2017 • Abstract • 1.887 Palavras (8 Páginas) • 400 Visualizações
Título: Um Crime no Expresso do Oriente
Autora: Agatha Christie
Sobre a autora: Agatha Christie autora britânica, foi uma romancista policial. Tem mais de oitenta obras traduzidas em todo o mundo.
Foi conhecida por vários nomes entre eles: “Duquesa da Morte” e “Rainha do Crime”.
Resumo:
Em pleno inverno, ao regressar de um importante caso na Síria, Hercule Poirot embarca no Expresso Tauro que o levará até Istambul.
Nesse comboio para além dele só iam mais dois passageiros, ambos ingleses, um Coronel da India o Coronel Arbuthnot e uma perceptora de Bagdade Miss Debenham.
Durante uma pequena paragem em Konia Poirot sai do comboio e ao caminhar sobre a plataforma umas vozes chamam-lhe à atenção, “Arbuthnot estava a dizer:
- Mary…
A rapariga interrompe-o.
- Agora não. Agora não. Quando tudo tiver passado. Quando tivermos deixado isto para trás… e então…”
Poirot afasta-se discretamente, pensativo.
No dia seguinte eram cerca de duas e meia da tarde quando o comboio se deteve, foi a reacção de Miss Debenham que despertou alguma curiosidade em Poirot. Mary Debenham afirmou que não se podiam dar ao luxo de se atrasar, pois tinha de apanhar o Expresso Oriente, dizendo que era muito importante faze-lo.
Ao chegar a Gálata, o detective dirige-se directamente para o Hotel Tokatlian. No hotel pede um quarto com casa de banho e pergunta se há correspondência para ele. À sua espera havia três cartas e um telegrama, ficou surpreendido ao vê-lo. Esse telegrama dizia: “Evolução que previu para o caso Kassner aconteceu inesperadamente por favor voltar imediatamente”.
Poirot ao ler diz ao porteiro que tem de voltar ainda nessa noite, e pede que lhe arranje lugar no Expresso Oriente. Este responde que não será difícil pois naquela altura do ano os comboios costumam ir vazios. Nesse momento o detective olha para as horas e pergunta se ainda tem tempo de jantar, o porteiro responde que sim. No restaurante do hotel uma mão pousa-lhe no ombro, quando olha vê o seu amigo M. Bouc director da Compagnie Internationale des Wagons-Lits. Durante a conversa M. Bouc pergunta a Poirot quando volta para casa e este reponde-lhe que no próprio dia no Expresso do Oriente. M. Bouc diz que também regressa nessa noite.
Poirot olha em seu redor e depara-se com dois homens um pouco intrigantes e pergunta a M. Bouc o que acha deles. Este responde que são americanos, que o mais novo (que era Mr. Hector MacQueen) lhe pareceu bastante agradável e que o outro (Mr. Samuel Ratchett) lhe tinha causado uma impressão desagradável.
Nesse momento o porteiro dirige-se a eles e comunica que extraordinariamente não havia nenhum compartimento de primeira classe naquele comboio.
M. Bouc espantado diz que há sempre um compartimento livre, o número 16 e que o revisor trataria de tudo. Saíram e foram até ao comboio. Ao chegarem o revisor diz a M. Bouc que o seu compartimento é o nº1. M. Bouc pergunta ao revisor se Poirot poderia ir no nº16, este diz-lhe que já está ocupado. M. Bouc interroga se há alguma conferência ou reunião nalgum lado, o revisor diz que não, que foi puro acaso. Pergunta ainda se há algum compartimento de segunda classe, ao ouvir uma resposta negativa M. Bouc interroga se já estão todos os passageiros. O revisor diz que não que um passageiro do compartimento nº7 segunda classe ainda não tinha chegado. Ordenou que levassem a bagagens de Poirot para essa compartimento e que se o tal passageiro viesse que tratariam das coisas.
Poirot quando chega ao compartimento encontra o outro passageiro que era Mr. MacQueen.
Minutos depois o comboio sai de Istambul. No dia seguinte na carruagem restaurante M. Bouc desperta a atenção do detective ao dizer que as pessoas que os rodeavam eram de todas as classes, de todas as nacionalidades e de todas as idades. Ao observar Poirot conclui que estão 13 pessoas naquela sala.
Nessa noite em Belgrado o comboio para e ao sair para a plataforma o revisor avisa Poirot que as suas
malas tinham sido transferidas para o compartimento nº1 de M. Bouc. O detective pergunta onde fica M. Bouc, o revisor responde que tinha passado para a carruagem de Atenas que tinha acabado de chegar. Poirot procura o amigo, porém M. Bouc rejeita aqueles protestos e diz que não incomoda, que até vai mais sossegado naquela carruagem que vai vazia, exceptuando ele e um médico grego.
Nesse segundo dia da viagem as barreiras estavam a ser quebradas. O coronel Arbuthnot estava à porta do seu compartimento a falar com MacQueen. Duas portas antes do seu compartimento deparou-se com uma senhora idosa americana, Mrs. Hubbard que falava com uma senhora sueca. A porta ao lado abriu-se e o criado de Mr. Ratchett saiu. Depois disso Poirot foi-se deitar, acordou algumas horas mais tarde, com um sobressalto, um gemido alto. Nesse mesmo instante uma campainha tocou. Sentou-se e acendeu a luz, reparou que o comboio parara, provavelmente numa estação. Aquele grito assustou-o. Lembrou-se que era Ratchett que ocupava o compartimento ao lado. Levantou-se e abriu um pouco a porta, nesse instante o revisor bate à porta de Ratchett, bate uma segunda vez e nesse momento toca outra campainha numa porta mais afastada. “Simultaneamente, uma voz grita dentro do compartimento:
- Ce n’est rien. Je me suis trompé.” que quer dizer: Não é nada. Enganei-me
O revisor apressou-se e foi até à porta onde tinha tocado a outra campainha.
Poirot decide voltar para a cama, mas fica perturbado pelo facto de que o comboio está invulgarmente quieto e a sua boca está seca. Enquanto está deitado e acordado, ouve Mrs. Hubbard tocar urgentemente a campainha. Quando Poirot chama o revisor para lhe pedir água, o revisor diz-lhe que Mrs. Hubbard acha que alguém esteve no compartimento dela, e que o comboio parou devido a uma tempestade de neve. O revisor vai-se embora e Poirot tenta ir dormir outra vez, mas é acordado de novo pelo barulho de um baque na sua porta. Desta vez, Poirot levanta-se e olha para fora do compartimento, e o corredor está completamente silencioso, e não vê nada a não ser uma mulher, de costas, vestida com um quimono escalarte, a desaparecer ao fundo do corredor.
No dia seguinte, Hercule Poirot descobre que Mr. Ratchett está morto, tendo sido esfaqueado doze vezes enquanto dormia. Porém, as pistas e as circunstâncias são muito misteriosas, algumas das chagas são muito profundas e algumas são superficiais. Para além disso, algumas delas parecem ter sido feitas por uma pessoa que usa a mão esquerda e algumas por uma pessoa destra.
Hercule Poirot com a ajuda do Dr. Constantine encontra muitas outras pistas no compartimento da vítima e no comboio, incluindo um lenço com a inicial "H", um limpador de cachimbos, dois fósforos e só um teria sido utilizado por Ratchett e um botão da farda de um revisor. Todas essas pistas sugerem que o assassino ou os assassinos foram um bocado descuidados. No entanto, cada pista aponta para suspeitos diferentes, o que sugere que algumas das pistas foram encenadas.
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