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A ALFABETIZAR E LETRAR

Por:   •  2/11/2022  •  Projeto de pesquisa  •  1.796 Palavras (8 Páginas)  •  144 Visualizações

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 ALFABETIZAR E LETRAR

Autor: Erineia Lima Maia[1]

Tutor externo: Mery Valéria Calheiros de Souza [2]

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Curso: Letras - Português (TURMA FLC10329FSP) – Estágio: Estagio Curricular obrigatório II: Educação Inf. (PED82) /Pandemia

07/07/2022

RESUMO

O presente trabalho tem como tema “alfabetizar e letrar”, neste contexto, este trabalho levanta a seguinte questão: De que forma o professor pode desenvolver estratégias didáticas significativas para crianças a distância, como os pais podem ajudar, qual o limite de cobrança e exigência cognitivas para o desenvolvimento emocional não seja prejudicada. A educação vive um momento de transformação a mudança na forma de ensinar. Com a suspensão de aulas presenciais, os papéis da família e da escola se confundem e grandes preocupações emergem entre pais e educadores, especialmente no que diz respeito as crianças em processo de alfabetação. Os professores estão buscando estratégias. O processo da alfabetação e amplo e complexo e implica não só a capacidade intelectual, mais também diferentes fatores de ordem social, emocional, /psico e psicológico da criança e requer dos educadores interação com todas as áreas para que o aluno possa desenvolver suas potencialidades sendo de suma importância para que o educador que trabalha nos anos iniciais possa dominar o conceito de alfabetação e entender como a alfabetação e letramento acontecem nas atividades não presenciais ou remotas

Palavras-chave: Alfabetação, letramento, ensino a distância e tecnologias

 1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como área de concentração: Metodologia de Ensino Em uma sociedade alfabetizada, a leitura e a escrita são ferramentas psicológicas que facilitam o desenvolvimento das crianças em todos os outros campos do conhecimento. Como as crianças muito pequenas estão imersas no mundo da escrita, a ideia de ensiná-las a ler e escrever é impensável; possibilitar a alfabetização de forma descontextualizada, independentemente do ambiente cultural sócio histórico em que vivem o processo torna-se um ato mecânico e repetitivo. Isso atesta a alta porcentagem de alunos que frequentam a escola primária e não conseguem ter sucesso no processo de alfabetização. Tal processo apenas leva a criança a codificar e decodificar códigos de linguagem sem desenvolver as estruturas cognitivas necessárias para reconhecer as funções sociais da leitura e da escrita. Existem muitas práticas iniciais de aprendizagem baseadas apenas em conexões de sílabas, baseadas na memorização de sons, baseadas na prática de codificação implacável tornando a criança um indivíduo receptor e passivo que não participa de forma ativa e construtiva da aprendizagem. O objetivo deste trabalho é contribuir para a superação das dificuldades de leitura e escrita, interpretação e produção de texto detectado nas crianças assistidas pela na escola Nossa senhora Aparecida. Bem como: Corroborar para o sucesso e qualidade do processo de aprendizagem destes alunos. Desenvolver uma maior aprendizagem na alfabetização e no letramento de maneira significativa e lúdica.

2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA

Este trabalho tem como tema “alfabetizar e letrar” e está baseado no projeto alfabetização em tempo de ensino a distância. Sua área de concentração Metodologia de Ensino /Aprendizagem

É corriqueiro deparar com crianças que não dominam o código da língua, ou seja, não alfabetizadas ao final dos anos iniciais do ensino fundamental nas escolas públicas do país; é uma triste realidade e retrata uma incógnita para muitos educadores e especialistas na área da educação. As dificuldades de leitura e escrita encontradas por esses educandos se deve ao fato de não terem construído hipóteses significativas para que cheguem a dominar a leitura e escrita de forma convencional.

Para Soares (2003):

Alfabetização e letramento são conceitos frequentemente confundidos ou sobrepostos, e que torna-se relevante a distinção entre eles, ao mesmo tempo que é importante também aproximá-los: a distinção se faz necessária porque a introdução, no campo da educação, do conceito de letramento tem ameaçado perigosamente a especificidade do processo de alfabetização; por outro lado, a aproximação é necessária porque não só o processo de alfabetização, embora distinto e específico, altera-se e reconfigura-se no quadro do conceito de letramento, como também este é dependente daquele (SOARES, 2003, p. 90 apud COLELLO, 2004).

O alfabetizar e o letrar são seus comportamentos únicos, mas precisam trabalhar juntos para fazer sentido, idealmente alfabetizando. E na perspectiva da professora da escola do campo desenvolvendo com seus alunos, é possível analisar o entrelaçamento desses conceitos, ou seja, ensiná-los a ler e escrever no contexto de sua prática social de leitura e escrita. Busca não apenas ler e escrever busca compreender o significado do que leem e escrevem, para que o processo de alfabetização e alfabetização ajude ativamente as crianças a recriarem essa invenção social que a escrita do alfabeto faz sentido para refletir a importância de saber ler.

Acreditamos que a inserção no mundo da leitura e da escrita é essencial para a formação dos alunos, principalmente neste nível elementar, mas observamos uma carência de ensino de matemática em sala de aula.

Da mesma forma da alfabetização e letramento, o letramento matemático como técnica de aprendizagem também é fundamental no início do Ensino Fundamental, para Fonseca (2010, p. 328): “o numeramento, como atividade humana, é essencialmente social, localizado na interação entre as pessoas e constitutivamente cultural, forjado em meio á disputa de poder e de decisões de caráter pragmático”. A prática de numeramento contribui para o empoderamento dos alunos, garantindo-lhes maiores chances de competências em relação aos usos sociais da linguagem em geral e da linguagem matemática em situações especificas.

Segundo Soares (1998):  Alfabetizar e letrar são duas ações distintas, mas não inseparáveis, ao contrário, o ideal seria alfabetizar letrando, ou seja, ensinar a ler e a escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita (SOARES, 1998, p. 47). 

Nesse entendimento, MORAIS e ALBUQUERQUE (2004) afirmam que para alfabetizar letrando faz-se necessário democratizar a vivencia de práticas de uso da leitura e escrita e ajudar a criança a ativamente reconstruir essa invenção social que é a escrita alfabética. Esses autores reportam–se para a escola em sua ação pedagógica no sentido de refletir de modo mais profundo sobre os aspectos constitutivos de uma prática de alfabetização na perspectiva do letramento.

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