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A Aprendizagem e desenvolvimento da criança

Por:   •  22/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.615 Palavras (11 Páginas)  •  301 Visualizações

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OBJETIVO DO DESAFIO

Promover a reflexão crítica sobre as mudanças históricas relacionadas a profissionalização docente, os métodos, abordagens e o ensino da língua escrita.

PRODUÇÃO ACADÊMICA

Elaborar um esboço de pesquisa a partir da história da profissionalização docente e de entrevistas a algumas professoras de educação infantil.

DESAFIO PROFISSIONAL

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Após as férias escolares os alunos do 4º ano do Ensino Fundamental da escola Malala Yousafzai retornaram às aulas com muita saudade dos colegas e da professora Amélia. No primeiro dia de aula todos ficaram surpresos com a nova aluna da turma que com a ajuda da professora entrou na sala em uma cadeira de rodas. A partir de então a professora Amélia tem o desafio de construir junto aos seus alunos competências sociais para lidar com as diferenças.

Faz apenas um ano que a professora Amélia trabalha como professora do Ensino Fundamental na escola Malala Yousafzai. Logo que terminou o curso de Pedagogia iniciou suas atividades como docente de uma turma com 12 meninos e 10 meninas do 3º ano do Ensino Fundamental. Terminado o período de férias docentes, algumas semanas antes do início das aulas a professora Amélia retomou às suas atividades na escola para participar de capacitações e de reuniões pedagógicas com a equipe de professores e pais de alunos. A diretora lhe deu a notícia de que assumiria a sala com os mesmos alunos do ano anterior e que uma aluna com deficiência física havia se matriculado na turma. Dias depois em uma reunião da equipe pedagógica da escola, a diretora conversou com os pais e professores de todos os alunos que possuíam algum tipo de deficiência física ou mental. Esta era a primeira vez que Amélia participava. Na ocasião os professores tiveram a oportunidade para discutir os avanços dos alunos, as dificuldades, os limites impostos pelos problemas físicos e mentais e os projetos para o trabalho com estes alunos durante o ano letivo. Os pais também comentaram sobre a vida escolar e do comportamento e aprendizagem dos filhos fora da sala de aula. A professora Amélia teve a oportunidade de conversar com os pais de Camila, sua nova aluna. Os pais explicaram que a garotinha nasceu com problemas na coluna vertebral e por este motivo o movimento dos membros inferiores era comprometido. Relataram que na antiga escola frequentada por Camila houve um esforço por parte da professora e da escola em garantir a inclusão mas a integração social de Camila com as demais crianças não ocorria de maneira satisfatória e que este era o motivo para a transferência de escola.

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A professora Amélia ficou surpresa ao saber que precisava saber lidar com esta nova realidade, e a princípio se sentiu insegura em relação a reação dos seus alunos diante de uma coleguinha cadeirante. Amélia procurou estudar formas de desenvolver as competências sociais das crianças diante desta situação pois sabia que precisava evitar ocorrências de bullying e ao mesmo tempo possibilitar o estreitamento dos laços de amizade entre a nova aluna e as demais crianças. Naquela mesma semana a diretora procurou adaptar os espaços por onde Camila iria circular. Além de solicitar a construção de rampas e mobília especial proveu a adaptação de bebedouros e reposicionou móveis para garantir a acessibilidade. Esta era a primeira vez que uma aluna cadeirante estudava na escola. Finalmente chegou o primeiro dia de aula. Os alunos demonstravam saudade dos colegas de turma, tinham muita novidade para contar e se mostravam muito contentes por retornar as aulas. No toque do sinal todos entraram rapidamente na sala, buscando o espaço preferido ao lado dos melhores amigos. A agitação em sala era grande até o momento em que a professora entra empurrando a cadeira de rodas de Camila. Os alunos silenciaram rapidamente, com olhar desconfiado analisavam cada detalhe da cadeira de rodas e cochichavam entre si enquanto a pequena garota era conduzida sala a dentro pela professora. O burburinho dos alunos é quebrado quando a professora apresenta a nova coleguinha de sala. Camila é posicionada em uma carteira adaptada e em seguida a professora Amélia começa a tratar do problema de Camila mostrando que cada um dos alunos que ali estavam eram únicos, diferentes entre si, alguns por serem altos, outros baixos, de pele clara ou escura, que precisam de óculos para enxergar ou cadeira de rodas para se locomover. Os alunos começaram a fazer muitas perguntas e a partir daquele instante Amélia percebeu que mais do que garantir para Camila a acessibilidade, a nova aluna precisava estar rodeada de adultos e crianças que compreendessem seu problema sem preconceitos, pois só assim seria possível a construção de vínculos saudáveis de

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amizade com os demais colegas de turma e garantir um desenvolvimento social saudável para todos. Este é o desafio da professora Amélia e a partir de agora será o seu desafio também.

Passo 01

Cada vez mais a inclusão de crianças com algum tipo de deficiência física ou mental no ensino regular faz parte da realidade da educação brasileira. O direito fundamental à educação tem se ampliado a medida em que os preconceitos são quebrados e as diferenças são compreendidas e respeitadas. Consciente destas questões a professora Amélia vai trabalhar com a turma as relações de amizade e o respeito às diferenças. Para compreender melhor sobre o posicionamento dos alunos em relação aos diferentes colegas a professora Amélia sugeriu que a toda a turma faça um desenho com o título “Meu amigo diferente é especial” e em seguida vai solicitar que cada um exponha o desenho e explique o porquê o amigo retratado é especial. Tal como o exemplo da professora Amélia esta é a sua vez de trabalhar os conceitos de “amizade” e de “diferença” com as crianças. Encontre em Organizações Não Governamentais, Escolas ou até mesmo na sua comunidade crianças com idades entre 8 e 10 anos e solicite a elas que elaborem desenhos com o tema “Meu amigo diferente é especial”. Oriente-as a desenhar espontaneamente um amigo que possua algum tipo de deficiência física ou mental. Aproveite a oportunidade para registrar o relato das crianças sobre o porquê este amigo diferente é especial para elas. Entregue a elas papel em branco e lápis de cor. Digitalize estas imagens com uma câmera digital ou scanner. Anote os comentários das crianças relacionadas a estes amigos. Se

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