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A Avaliação da aprendizagem escolar

Por:   •  6/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  4.319 Palavras (18 Páginas)  •  200 Visualizações

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SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        4

2        DESENVOLVIMENTO        5

2.1        ENTREVISTA NA ESCOLA – A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS        8

2.2        ENTREVISTA NA ESCOLA – A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS        10

2.3        ANÁLISE DAS ENTREVISTAS        12

2.4        INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO        15

3        CONCLUSÃO        17

4        REFERÊNCIAS:        18



  1. INTRODUÇÃO

Vivemos imersos em processos avaliativos que ocorrem em diferentes espaços, tempos e circunstâncias. O tempo todo estamos avaliando, desde o nascimento de um bebê até a morte. No que diz respeito avaliação da aprendizagem escolar  deve ocorrer de forma contínua e progressiva, buscando compreender as facilidades e dificuldades de assimilação dos conteúdos por parte dos alunos, Através da avaliação podemos verificar se o processo de ensino e aprendizagem está sendo eficaz ou não, pois a mesma nos fornece um retorno, possibilitando a indicação de mudanças, e, portanto deve ser constante e planejada durante todo o processo.

Este trabalho tem como objetivos, refletir sobre o que é avaliação e como deve ser a prática avaliativa nas escolas de anos iniciais e de EJA, apropriando  dos pressupostos teóricos necessários à analise e elaboração de prova  e outros instrumentos de avaliação para os anos iniciais do Ensino Fundamental ou para a EJA. Para isso utilizaremos os textos que nos foram propostos, bem como, a internet, livros diversos, entrevistas com professores da EJA e dos anos iniciais entre outros meios nos quais nos traga algum crescimento.


  1. DESENVOLVIMENTO

A todo instante somos avaliados e avaliamos. A avaliação acontece a todo momento e em várias atividades da nossa vida. Estamos sempre fazendo apreciações sobre o que vemos, o que fazemos, o que ouvimos, o que nos interessa e o que nos desagrada. Mas, quando se trata do processo avaliativo educacional observamos que é um processo mais complexo e preocupante. Esse processo desperta discussões que nos leva a abordar o tema da melhor maneira, mas percebemos que ainda não foi encontrada a essência.  

Embora, tenha se apresentado uma avaliação quantitativa durante um bom tempo no processo educacional da humanidade, tendo aceitáveis resultados, hoje esta mesma avaliação não atende as necessidades presentes, é preciso ir além, buscando uma ressignificação mostrando a real função do processo avaliativo no campo escolar. Para isso é necessário a aproximação do educador ao ambiente educacional humano.  Segundo Lukesi:

A avaliação educacional, em geral, e a avaliação de aprendizagem escolar, em particular, são meios e não fins, em si mesmas, estando assim delimitadas pela teoria e pela prática que as circunstancializam. Desse modo, entendemos que a avaliação não se dá nem se dará num vazio conceitual, mas sim dimensionada por um modelo teórico de mundo e de educação, traduzido em prática pedagógica. (LUCKESI, 1995, p. 28).

Avaliar tem sido associado a fazer provas, atribuir notas, passar ou não passar de ano. Nela a educação é imaginada como simples transmissão e memorização de informações prontas e o educando é visto como um ser paciente e receptivo. Nos dias atuais esta concepção perdeu um pouco o lugar. O aluno passa de passivo para ativo. Ele passa a ser mais ativo e participativo na construção do seu próprio conhecimento sendo então que o processo avaliativo passa a ter significado diferente do que era.

Durante um bom tempo a avaliação foi um instrumento usado para punir os alunos. Era um meio de rotular, de classificar e fazer uma separação. Ainda bem que boa parte desse processo passou. Fala-se boa parte porque ainda é possível ver professores que usam o processo avaliativo como meio de punir seu aluno. Avaliar é recorrer a vários instrumentos para fazer com que o aluno compreenda o que está sendo ensinado, e não um meio de classificação, muito menos argumento para se manter disciplina. A avaliação deve ser vista como uma das mais importantes ferramentas à disposição dos professores para alcançar o principal objetivo da escola: fazer todos os estudantes avançarem.

O ato de avaliar tem sido utilizado como forma de classificação e não como um instrumento a mais que o professor poderá utilizar para ajudar melhorar o desempenho de seus alunos. Quando apresentamos uma proposta de avaliação em que a intenção é punir o aluno, colocamos em xeque a nossa competência e responsabilidade perante o processo de ensino aprendizagem. Afinal, se o professor que é o mediador do processo, realizou o seu trabalho e na hora de demonstrar o seus conhecimentos os alunos não sabem nada será que a culpa é só aluno?

É sabido que a avaliação não se reduz apenas a atribuir nota. Ela vai muito além. É necessário um comprometimento do professor em busca de soluções para este problema. É necessário que os objetivos propostos sejam flexíveis, bem como os conteúdos, a maneira de avaliar e de ensinar, contextualizando e recriando o currículo.  Segundo Haydt (1997, p.14), “atualmente, a avaliação assume novas funções, pois é um meio de diagnosticar e de verificar em que medida os objetivos propostos para o processo ensino-aprendizagem estão sendo atingidos”.

Neste contexto, a avaliação assume uma dimensão orientadora e norteadora, pois permite que o aluno tome consciência de seus avanços e dificuldades, para continuar avançando na construção do conhecimento. Para Luckesi (2005),” avaliação da aprendizagem é o ato de diagnosticar o desempenho do estudante, tendo em vista auxiliá-lo a chegar ao nível mínimo necessário de aprendizagem.”

Cipriano Carlos Luckesi, lembra que a boa avaliação envolve três passos: 

  • Saber o nível atual de desempenho do aluno (etapa também conhecida como diagnóstico);
  • Comparar essa informação com aquilo que é necessário ensinar no processo educativo (qualificação);
  • Tomar as decisões que possibilitem atingir os resultados esperados (planejar atividades, sequências didáticas ou projetos de ensino, com os respectivos instrumentos avaliativos para cada etapa).

"Seja pontual ou contínua, a avaliação só faz sentido quando leva ao desenvolvimento do educando", afirma Luckesi. É importante que seja avaliado aquilo que foi ensinado. Não adianta cobrar do aluno aquilo que eles não tem conhecimento. É necessário usar métodos que seja eficazes para melhor compreensão de quem está aprendendo.

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